Tribunal de Contas da União apontou irregularidades nos pagamentos do Benefício de Prestação Continuada

Nesta quarta-feira, dia 26, William Bonner repercutiu um novo levantamento do TCU durante o Jornal Nacional. Desta vez, o apresentador chamou atenção a um dos auxílios do INSS.

“O Tribunal de Contas da União identificou que mais de 6% dos brasileiros que recebem o Benefício de Prestação Continuada não têm direito ao pagamento”, disse o jornalista da Globo.

Para quem não sabe, o BPC paga um salário mínimo, fixado este ano em R$ 1.518, às pessoas com deficiência e aos idosos a partir de 65 anos que vivem em condições de vulnerabilidade. O pagamento tem administração do Ministério da Cidadania, mas a operacionalização é feita pelo INSS.

No entanto, para ter acesso ao dinheiro, o cidadão precisa ter renda de até um quarto do salário mínimo por pessoa do grupo familiar. O levantamento, em contrapartida, apontou que, além da porcentagem de cidadãos que recebem o saldo sem ter direito, outros 6,7 mil acumulam outros benefícios sociais.

O que isso causa?

Por causa das irregularidades, o Governo Federal estaria gastando mais de R$ 5 bilhões com quem não tem direito, o que acaba comprometendo a elegibilidade e o pagamento de quem realmente merece receber o benefício.

Agora, o Tribunal de Contas da União chamou atenção do INSS para que tome providências e corrija os erros dos relatórios. Entre eles, o corte dos salários das pessoas que já morreram e dos beneficiários com CPFs nulos ou sem CadÚnico ativo. O TCU também pediu por uma reavaliação nas novas concessões.

Entenda

• 12,6% deixaram de informar sobre outros membros da família;

• 15,9% apresentaram endereços diferentes;

• Quase 2,5 mil beneficiários já estão possivelmente mortos;

• Cerca de 31 mil têm inconsistências nos dados de beneficiários e familiares.

Conclusão

• Em resumo, o TCU registrou pagamentos irregulares do BPC;

• O Benefício de Prestação Continuada serve para amparar PCDs e idosos 65+ vulneráveis;

• Cerca de 6% dos auxiliados estariam recebendo sem ter direito;

• Agora, o INSS e o Governo Federal devem tomar previdências para mudar as irregularidades;

• William Bonner destacou o assunto no Jornal Nacional, da Globo.

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