Bradesco emite comunicado que restringe transferências e estabelece proibição para clientes que utilizam conta-corrente
O golpe da falsa central de atendimento virou uma dor de cabeça para muita gente. Ele mexe justamente com a confiança que o cliente tem no banco, e é aí que os criminosos se aproveitam. Segundo o Bradesco, a tática é relativamente simples: ligam para a vítima fingindo ser funcionário, usam um número que parece verdadeiro, imitam até a voz calma e técnica dos atendentes.
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Contudo, do outro lado da linha, o cliente escuta um discurso convincente e muitas vezes cai na armadilha de passar senhas ou dados sigilosos. O Bradesco, por exemplo, já destacou que esse tipo de fraude é recorrente e reforça que, dentro do aplicativo, o usuário recebe alertas de segurança se estiver em ligação suspeita. O aviso aparece na tela para que a pessoa pense duas vezes antes de continuar.
No entanto, o detalhe é que esses golpistas sabem muito bem como manipular. Eles pedem senhas, solicitam informações de cartões, sugerem instalar aplicativos de acesso remoto e, em alguns casos, até dizem que é “um procedimento de segurança obrigatório”.
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Parece real. Mas o banco é claro: nunca liga para pedir esse tipo de informação, nunca pede senha por telefone e jamais solicita que o cliente baixe programas para entregar acesso ao aparelho. O mais perigoso é que os criminosos conseguem mascarar o número de telefone, fazendo com que na tela apareça justamente o da central oficial, como o do Fone Fácil do Bradesco. Isso engana até gente muito atenta.
O que fazer para evitar o golpe da falsa central de atendimento?
Diante disso, a recomendação mais prática é simples: desconfie. Se alguém pedir dados ou acesso, desligue. E depois, se tiver dúvida, pegue o número que está no site oficial do banco e faça você mesmo a ligação. Só assim você confirma se havia mesmo algum problema com sua conta. Parece repetitivo, mas é exatamente essa verificação que pode salvar de um golpe caro.
Contudo, outra armadilha frequente são mensagens ou links suspeitos. O cliente recebe um link dizendo ser “suporte técnico” ou “atualização de segurança”, muitas vezes com aparência profissional. A pessoa clica, baixa um arquivo e pronto: o aparelho está vulnerável.
O Bradesco orienta que não clique, não baixe, não instale nada enviado por terceiros. Mesmo que a mensagem venha com o número oficial na tela, o risco existe.
Por fim, o alerta do aplicativo do Bradesco, nesse sentido, virou uma barreira útil. Imagine: você está em ligação e decide abrir o app. Imediatamente aparece um aviso perguntando se você confia naquele contato. Esse simples detalhe faz com que muita gente interrompa o processo e perceba que algo está errado. Pequenas medidas, mas que fazem diferença no dia a dia.
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