A atriz Bruna Marquezine comemorou papel como protagonista de novo filme (Foto: Divulgação/Globo)

Bruna Marquezine fala sobre machismo na adolescência ao interpretar Lurdinha em Salve Jorge durante evento

Bruna Marquezine falou sobre sua relação com o corpo e da importância de outras mulheres em sua carreira nas novelas. A atriz da Globo participou do evento “Tamo Juntas”, organizado pela Puma, famosa marca que é embaixadora e faz editoriais.

Na conversa com o público, Bruna deu mais detalhes sobre como outras atrizes a ajudaram. ‘Ter esse olhar de algumas atrizes mais experientes me fortaleceu. Ver a Cassia Kiss, que é uma grande inspiração, me assistir foi especial. A Vanessa Gerbelli que foi minha mãe quando interpretei a Salete, realmente foi uma mãe’, comentou.

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Bruna Marquezine ainda comentou sobre os reflexos do machismo que iniciou na adolescência. “Eu tinha 17, 18 anos… Estava fazendo uma personagem na novela, a Lurdinha, e vi meu corpo sendo objetificado. Foi um tanto difícil ver as pessoas misturando ficção e vida real. Eu não tinha maturidade pra lidar com aquilo e não entendia aquilo”, disse Bruna.

Bruna contou que na época, o lado sexual da personagem de Salve Jorge causou situações complicadas em sua vida pessoal. “Ver que, porque seu corpo está exposto em rede nacional, as pessoas podiam me julgar e me tratar de forma diferente… Inclusive, transferir algo da ficção pela realidade, porque a personagem tinha um teor sexual. Foi a primeira vez que cogitei parar de atuar”, disse.

Bruna Marquezine em Salve Jorge (Foto: Reprodução)

A famosa ainda falou sobre os boatos sobre sua vida amorosa: “Tinha acabado de completar 18 anos, a cada semana diziam que eu tinha saído com um cara novo. Não sabia lidar com as fakenews, por ter necessidade de me explicar. Era orientada a não me posicionar porque ia dar mais força para aquilo. Ainda bem que tive uma rede de apoio que me ajudou a entender e não desistir”.

Bruna, que está solteira, mostrou que no passado tinha comportamentos ao se relacionar que não faria mais hoje. “Tem um modo meu que eu não gosto e espero nunca mais voltar que é o da insegurança, meio stalker. Modo descontrolado de relacionamento”, definiu a atriz da Globo.

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