Buscando vencer o câncer, Ana Furtado abre o jogo e fala sobre sessões de radioterapia

Ana Furtado (Foto: Reprodução)

Desde que recebeu o diagnóstico de que estava com câncer de mama, Ana Furtado tem travado uma dura batalha para se ver livre da doença. A apresentadora do É de Casa já enfrentou ao longo dos últimos meses seis sessões de quimioterapia e deu início agora a mais uma fase do tratamento. Ela tem se submetido agora a radioterapia. Por meio das redes sociais, a artista escreveu uma mensagem reflexiva sobre o assunto.

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“Aguardando a minha sessão de radio, essa foto me faz pensar em olhar para frente… com fé e confiança. Seguir adiante com coragem”, legendou ela. Recentemente, a apresentadora usou as redes sociais por um motivo bastante especial: celebrar mais um ano de vida de Boninho. Ana Furtado fez uma linda declaração para o amado.

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“Hoje o meu grande amor e o meu melhor amigo faz aniversário. Obrigada por estar ao meu lado celebrando diariamente a sua vida ao longo desses 22 anos juntos. Por me dar a maravilhosa oportunidade de caminhar ao seu lado e poder te amar. Amor que eu nunca senti igual. Amor que não se mede e que não se repete…AMOR!”, disse.

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DESABAFO SOBRE A DOENÇA

“É até entranho falar, [recebi] surpreendentemente bem. Obviamente ninguém gosta de receber a notícia: ‘Olha, você tem câncer’. O mundo acaba. Eu descobri lendo o laudo. Eu não tinha muita ideia do que era um Carcinoma. Eu falei: ‘Se é um câncer, eu vou vencer esse câncer’. Não [desabei], me mantive muito firme, muito segura desde o começo que eu sairia vitoriosa também desse desafio”, relatou.

“A morte apareceu na minha frente. É natural que isso aconteça. Esse tipo de doença quando aparece para você…A ficha que caiu foi da morte. Eu não chorei, não me desesperei, mas tive uma sensação de morte naquele momento e de renascimento ao mesmo tempo, como outra pessoa completamente diferente”, complementou a apresentadora.

Ela percebeu, após o autoexame: “Eu percebia que alguma coisa estava errada, a minha intuição, a minha vida inteira, nunca me falou. Quando eu descobri o diagnóstico eu não falei nada. Foi na antevéspera da Páscoa, toda a família reunida. Esteva guardando, não falei para ninguém. Eles iriam me me fazer inúmeras perguntas que eu não saberia responder. Até então eu não sabia que tipo de câncer erra, como iria tratar, qual a gravidade dele. Segurei minha onda e fui para São Paulo”.

Ana Furtado também enfatizou que procurou receber a doença como um aprendizado. “O câncer não é morte, o câncer é vida. Ele te dá a oportunidade de se reconciliar consigo mesmo, com as pessoas que você precisa, se reconectar, se redescobrir. Aproveitar a vida enquanto ela existe”, afirmou.