Uma empresa varejista, considerada a rival n°1 da C&A, afundou em uma crise financeira e precisou entrar na Justiça para pedir socorro após um calote de R$ 25 milhões
Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa matéria, por exemplo, falaremos sobre o terror de falência vivido por uma empresa considerada rival n° 1 da C&A. A varejista de moda afundou em uma crise financeira e está pedindo socorro para seguir funcionando.
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Para quem não sabe, estamos falando sobre a triste situação da SideWalk. Em agosto desse ano, segundo informações do portal O Globo, a marca de roupas e calçados entrou com pedido de recuperação judicial na 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo. A empresa informou que as dívidas somam R$ 25,5 milhões.
De acordo com o pedido, a empresa, grande rival da C&A, contou que foi afetada pela pandemia de Covid-19, com queda de vendas, e os altos preços dos aluguéis em lojas de shoppings são fatores que contribuíram para a crise. Além disso, diz o texto, as mudanças climáticas afetaram a empresa, que tem a maior parte de suas roupas e calçados voltadas para o inverno.
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Segundo a petição inicial, nos últimos 12 meses, a SideWalk registrou uma queda de 15% nas vendas, que “dependem das temperaturas frias”. A SideWalk alega que o aumento das compras online, especialmente em marketplaces, também afetou negativamente a saúde financeira da empresa. Dessa forma, a empresa solicitou proteção contra os credores.
A SideWalk foi fundada em 1982 por Luis Gelpi, Eduardo Rizk e Tinho Azambuja buscando um estilo inédito de moda, voltado ao público jovem. A primeira loja da marca foi aberta na Rua Melo Alves, nos Jardins, em São Paulo. Segundo o site da empresa, são 42 lojas em todo o Brasil, sendo 17 na cidade de São Paulo e três outlets. Sendo 22 lojas são próprias, e as demais franquias.
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Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
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A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.
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