Câncer agressivo: Óleo nº1 das donas de casa no Brasil tem descoberta assustadora e liga alerta na ANVISA

Estudo aponta risco de alimento e pode ligar alerta da Anvisa
Em março de 2025, uma pesquisa de cientistas da Weill Cornell Medicine, nos Estados Unidos, trouxe dados alarmantes sobre o risco de um óleo comum, vendido no Brasil. A notícia pode ter ligado o alerta da Anvisa.
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Os pesquisadores identificaram um mecanismo biológico que pode explicar a relação entre certos componentes da dieta e o crescimento acelerado de tumores agressivos de mama.
Mas, afinal, o que aconteceu?
O foco está no ácido linoleico, uma gordura poli-insaturada presente em óleos vegetais populares no Brasil, como o de soja e cártamo, de acordo com o portal Metrópoles.
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Essa gordura pode ativar uma via de crescimento celular envolvida no desenvolvimento do câncer de mama triplo negativo.
O câncer de mama triplo negativo é um dos mais agressivos e difíceis de tratar, pois não respondem a terapias ou tratamentos.
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Câncer
Nos testes realizados com células humanas e com camundongos, os cientistas observaram que o ácido linoleico foi capaz de ativar uma proteína chamada mTORC1.
Essa proteína está relacionada está diretamente relacionada à proliferação e crescimento celular. Porém, esse dado esteve presente apenas nos tumores do tipo triplo negativo.
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Testes
Esse efeito está associado à presença de outra proteína, a FABP5, que aparece em maior quantidade nesse tipo específico de câncer.
Ou seja, ela age como um “condutor” que transporta o ácido linoleico até a mTORC1, estimulando sua ativação e criando um ambiente propício ao avanço do tumor.
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Óleo
Além disso, os cientistas também identificaram níveis elevados de FABP5 e ácido linoleico no sangue de pacientes recém-diagnosticadas com câncer de mama triplo negativo.
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Isso sugere que a proteína pode atuar como um biomarcador tanto para a personalização de tratamentos quanto para orientar mudanças na alimentação.
Nos experimentos, camundongos com câncer de mama triplo negativo alimentados com dietas ricas em ácido linoleico apresentaram:
- Níveis mais elevados da proteína FABP5;
- Maior atividade da via mTORC1;
- Crescimento acelerado dos tumores.
Na prática
Porém, mesmo com os dados alarmantes, o estudo não representa uma recomendação imediata para eliminar esses óleos da dieta.
Isso porque, o estudo sugere que, especialmente em pacientes com câncer de mama triplo negativo, o consumo exagerado de alimentos ricos em ácido linoleico pode ser prejudicial.
Além disso, segundo os cientistas, o próximo passo é investigar se uma dieta com menor teor dessa gordura pode contribuir positivamente para o tratamento e a evolução da doença.

Sinal de alerta na Anvisa
Por fim, diante dessas descobertas, cresce a expectativa de que a Anvisa possa avaliar com mais profundidade os efeitos do ácido linoleico presente em óleos vegetais amplamente consumidos no país, e considerar possíveis diretrizes para a saúde da população.
Considerações finais
Em resumo, o estudo da Weill Cornell Medicine revela que a gordura presente em óleos comuns, como o de soja e o de cártamo, pode acelerar o crescimento de tumores agressivos de mama.
Além disso, a descoberta reforça a importância de novos estudos e pode acionar um alerta nas autoridades de saúde, como a Anvisa.
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Como fazer uma denúncia para a Anvisa?
Para fazer uma denúncia para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) você deve seguir alguns passos:
- Acesse o Portal da Anvisa
- Escolha o tipo de denúncia
- Preencha o formulário
- Mantenha o anonimato, se desejado
- Anexe documentos, se disponíveis
- Revise e envie.

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Autor(a):
Giovana Misson
Formação pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, é colunista do portal TV Foco desde 2020, com foco em beleza, televisão e celebridades. Com apuração jornalística rigorosa, tem como compromisso informar o público com credibilidade e precisão. Apaixonada por moda e pelo universo das celebridades, acompanha de perto as principais tendências e acontecimentos. Antes disso, atuou como assessora de imprensa e redatora.