Açougue tradicional da região do Sul do país acabou interditado após grave denúncia de comercialização de carne de cachorro e má condição de higiene
A movimentação constante do setor alimentício, vital para a economia brasileira, exige vigilância máxima, ainda mais porque eles são responsáveis por abastecer nossa casa.
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Ou seja, se um estabelecimento vende alimentos impróprios para consumo, automaticamente ele já representa um sério risco à saúde pública.
Não é à toa que os órgãos fiscalizadores, como a Vigilância Sanitária (braço da ANVISA em nível municipal), estão sempre em alerta.
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Inclusive, um caso chocante envolvendo um açougue tradicional no ano de 2023 deixou a região do litoral sul do Rio Grande do Sul completamente em choque após:
- Ele ser alvo de uma ação severa que resultou em interdição;
- A operação culminar na prisão do dono.
Operação “Carnificina”
O fato ocorreu no dia 19 de dezembro de 2023, quando a Polícia Civil deflagrou a Operação “Carnificina”.
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De acordo com o portal Agência GBC, o ponto de partida para essa ofensiva foi uma grave denúncia de irregularidade sanitária e a suposta venda de carne de cachorro, após o encontro de carcaças de cães com características de terem sido abatidas na região.
A ação foi uma atuação conjunta da Polícia Civil com equipes da Prefeitura Municipal, incluindo a Vigilância Sanitária e a Secretaria Municipal de Segurança.
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Ao inspecionar o local, os fiscais constataram uma série de irregularidades que culminaram na ordem de interdição do estabelecimento.
A decisão de interdição foi tomada em razão das péssimas condições de higiene e pelo não atendimento aos padrões de segurança alimentar, durante a operação:
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- Um homem foi preso em flagrante por crimes contra as relações de consumo;
- As autoridades apreenderam e descartaram 49,5 kg de carne.
Embora a denúncia de abate de cães no local motivasse a investigação, a carne encontrada e descartada classificava-se como bovina e de frango.
No entanto, elas apresentavam:
- Mau estado de conservação;
- Cheiro forte;
- Péssimas condições sanitárias.
Posicionamentos:
Até o momento, a falta de identificação oficial das partes envolvidas impede a localização de manifestações ou declarações detalhadas sobre o caso e seu impacto no mercado nacional.
Apesar de denúncias de que os cães abatiam com suspeita de comercialização iniciarem a investigação policial, as fontes da época indicaram que a polícia não encontrou carne canina no açougue no momento da prisão e interdição.
Os materiais apreendidos foram encaminhados para análise e posteriormente descartados.
Veja o vídeo abaixo:
O que a população deve fazer em caso de suspeita de venda de carne imprópria?
Embora o caso tenha acontecido ainda em 2023, ele é um forte lembrete da importância da vigilância constante e efetiva no país.
Mas a população tem um papel essencial na fiscalização e pode denunciar diretamente à Vigilância Sanitária do seu município, presencialmente, por telefone ou meio digital, quaisquer condições inadequadas encontradas.
Afinal de contas, essas ações são cruciais para reafirmar a segurança da saúde pública e coibir a comercialização de produtos que colocam em risco os consumidores.
Mas, para saber mais informações sobre a ANVISA e operações da Vigilância, clique aqui*.
