O cartão de débito irá ser extinto de vez? Veja o que o Banco Central responde e as últimas novidades que ameaçam ainda mais a modalidade
Com o avanço constante do Pix, o qual se tornou cada vez mais eficiente e presente no cotidiano dos brasileiros, muitos consumidores começaram a se perguntar: “Será que o cartão de débito irá acabar no Brasil?”.
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A dúvida ganhou força após especulações e debates sobre sua concorrência direta com bandeiras tradicionais de cartões. O Banco Central, no entanto, já disse que: Não, o cartão de débito não irá acabar, o que ocorre é que o Pix, por conta das suas expansões e melhorias, está ultrapassando os cartões no modo geral.
Inclusive, essa percepção de insegurança quanto aos cartões nasce do impacto que o Pix causou no sistema financeiro desde sua criação, em 2020.
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Em apenas quatro anos, o método de pagamento e transferência superou o dinheiro e o mencionado cartão de débito como meio mais utilizado pelos brasileiros.
De acordo com os dados do próprio Banco Central e da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços).
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Só em 2023, o Pix registrou quase 42 bilhões de transações, o que representou um crescimento de 75% em relação ao ano anterior.
O volume financeiro movimentado também bateu recordes e movimentou trilhões, de acordo com o BC.
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Com esses números, a ferramenta não apenas se consolidou, como virou referência internacional em pagamento instantâneo.
Mas por que o Pix ameaça o cartão de débito?
O grande x da questão é que o cartão de débito já começou a perder espaço.
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Segundo o relatório da Abecs, ele caiu para a quarta posição entre os meios de pagamento mais usados no Brasil, atrás de Pix, crédito e dinheiro. A facilidade, rapidez e gratuidade do Pix explicam essa preferência.
Logo, isso não quer dizer uma extinção total da modalidade e sim que o cartão de débito tende a cair cada vez mais em desuso entre correntistas e clientes no geral.
O que o Banco Central diz sobre o futuro do Pix?
O Banco Central garante que o Pix continua sendo prioridade. Em seus comunicados oficiais, o órgão reforça que investe no desenvolvimento de novas modalidades de uso para facilitar a vida dos consumidores e dar mais segurança às transações.
O fim do Pix não está em discussão, muito pelo contrário, ele se tornou peça central na política de inclusão financeira do país.
Um dos objetivos declarados pelo BC é integrar cada vez mais o Pix a novos formatos que tornem sua operação ainda mais simples.
Quais são as últimas novidades do Pix?
O Banco Central lançou recentemente algumas novidades que reforçam o compromisso com a inovação:
- Pix Automático: Desde junho de 2025, o Pix Automático permite que consumidores paguem contas recorrentes, como energia, água, escola e condomínio, sem necessidade de autorizações mensais. O débito é feito automaticamente na data acordada entre pagador e recebedor.
- Pix por Aproximação: Em fevereiro de 2025, bancos e fintechs começaram a oferecer o PIX com tecnologia de aproximação, sem necessidade de QR Code, direto nas maquininhas.
- Pix Parcelado: Ainda em desenvolvimento, o PIX Parcelado permitirá o fracionamento de compras. A iniciativa deve beneficiar cerca de 60 milhões de brasileiros sem acesso a cartão de crédito, segundo o presidente do BC, Gabriel Galípolo. De acordo com o G1, ele deverá ser lançado em setembro.
Mas para saber mais informações sobre o PIX, e outros produtos do BC, clique aqui*.