Anúncio do Banco Central traz a verdade sobre o futuro dos cartões de crédito no Brasil e os impactos disso quanto às instituições financeiras como Itaú, Nubank e mais
O cartão de crédito sempre desempenhou um papel essencial na economia moderna, proporcionando praticidade, segurança e flexibilidade financeira tanto para consumidores quanto para empresas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Esse modelo permite compras imediatas mesmo sem saldo disponível, fomentando o consumo e movimentando a economia.
Além disso, os cartões são instrumentos cruciais para a construção de um histórico financeiro, ainda mais para quem busca crédito ou financiamentos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
No entanto, com o avanço das tecnologias financeiras, em especial do Pix, surge um questionamento: Será que os cartões de crédito estão com os dias contados?
Para responder essa pergunta, a equipe do TV Foco, baseada em informações oficiais divulgadas pelo portal do Banco Central e detalhes expostos pelo Gazz Conecta, traz a real sobre o assunto, a qual também deverá afetar bancos como Itaú, Nubank e mais.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A revolução do Pix
É inegável que a introdução do Pix modificou profundamente a dinâmica dos pagamentos no Brasil.
Afinal, a sua capacidade de realizar transações instantâneas, conectando diretamente pagador e recebedor sem a necessidade de intermediários, popularizou-se rapidamente entre os brasileiros.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Inclusive, em setembro de 2024, Roberto Campos Neto, o qual na época ainda assumia o posto de presidente do Banco Central, afirmou que o Pix poderia substituir os cartões de crédito no futuro.
Mesmo porque as novas funções como o Pix Automático oferecem as mesmas coisas que a modalidade oferece, mas de forma bem mais econômica, como podem ver abaixo:
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A declaração gerou debates, pois, apesar de sua simplicidade e eficiência, o sistema de crédito tradicional conta com uma cadeia complexa que inclui emissores, bandeiras, adquirentes e processadores de pagamento, o que encarece as operações para o consumidor.
E com a chegada de soluções como o Pix Garantido, também chamado de “Pix Crédito“, a ideia é oferecer parcelamentos sem intermediação de bandeiras e redes adquirentes, reduzindo custos e trazendo maior eficiência.
Mas afinal, o cartão de crédito vai acabar no Brasil?
No entanto, apesar de todas essas mudanças e probabilidades, é bem improvável que o cartão de crédito desapareça por completo em um futuro próximo.
Até porque, muitos consumidores ainda dependem desse modelo para compras parceladas, acumulação de milhas e programas de recompensa.
Além disso, barreiras tecnológicas impedem uma transição instantânea, já que boa parte da população enfrenta dificuldades como:
- Falta de acesso a smartphones;
- Conexão instável com a internet;
- Baixo conhecimento financeiro para fazer uso das novas tecnologias.
Possíveis impactos nas financeiras:
Vale destacar que esse avanço do Pix e suas novas funcionalidades impactam diretamente bancos tradicionais e fintechs.
- Instituições como Itaú, Bradesco e Santander têm historicamente um forte mercado de cartões de crédito, lucrando com anuidade, taxas de juros e tarifas sobre transações.
- Já as fintechs como Nubank e C6 Bank cresceram oferecendo crédito sem anuidade e juros mais baixos, apostando na digitalização e na experiência do usuário.
Mas, não se pode ignorar que o Pix Crédito pode pressionar as mesmas a se reinventar.
Isso porque, se os clientes puderem parcelar suas compras via Pix sem precisar de cartão, a tendência é que suas receitas sejam impactadas.
No entanto, em vez de ver o Pix como um concorrente, algumas instituições já estão se adaptando.
O Nubank, por exemplo, busca integrar opções de pagamento por Pix dentro de suas soluções de crédito, garantindo competitividade no novo cenário.
Por outro lado, os bancos tradicionais também estudam formas de oferecer crédito mais acessível utilizando o Pix.
Quando o PIX Automático será lançado?
O Pix Automático, mencionado acima pelo Campos Neto, tem previsão de lançamento para o dia 16 de junho de 2025.
Conforme dito por ele, esse recurso permitirá pagamentos recorrentes sem a necessidade de autenticação a cada transação, funcionando como um débito automático, mas sem tarifas bancárias elevadas.
Instituições que operam com Pix deverão aderir à ferramenta, sob risco de penalizações. Esse modelo pode acelerar ainda mais a transição para um mercado financeiro menos dependente de cartões físicos.
Considerações finais:
O futuro dos meios de pagamento está em constante evolução. Enquanto o cartão de crédito ainda tem espaço no mercado, é inegável que o avanço do Pix e suas novas funcionalidades estão moldando um novo cenário financeiro.
Para bancos e fintechs, o desafio é acompanhar essa transição, oferecendo soluções inovadoras para atender às mudanças no comportamento do consumidor.
No fim das contas, o crédito continuará existindo, mas os meios pelos quais ele será concedido e utilizado estão prestes a mudar drasticamente.
Mas, para saber sobre outras ferramentas do Banco Central, clique aqui.*