Casares define posição sobre SAF no São Paulo e avalia saídas de craques em 2025

São Paulo vive um momento decisivo em sua administração, precisando equilibrar as finanças e ajustar suas investidas no mercado do futebol. Diante desse cenário, volta à tona uma das maiores questões nos bastidores do Tricolor: o clube vai se transformar em uma SAF?

Julio Casares, presidente do São Paulo, voltou a falar sobre o tema com mais detalhes. Em entrevista ao programa Alt Tabet, do Canal UOL, ele reconheceu que a SAF é uma tendência inevitável no futebol moderno.

“A SAF não é um milagre, mas acredito que o melhor modelo é algo que priorize a gestão do futebol. Não posso dizer que o SPFC vai virar uma SAF pura, mas é uma tendência. Se não houver algum acordo empresarial, o clube vai competir menos”, afirmou Casares.

Por isso, segundo ele, mesmo com a resistência interna, o Tricolor precisa pensar em modelos empresariais para não ficar para trás. O dirigente também explicou como a SAF ou parcerias empresariais podem fortalecer a base do clube.

Ele citou o interesse do magnata grego Evangelos Marinakis em investir em Cotia: “Acredito que o São Paulo e qualquer outro clube precisam ter parcerias cada vez mais empresariais. Se é SAF ou outro modelo, vamos pensar. Hoje, quem movimenta dinheiro no mercado é o jogador de 17 a 22 anos”.

Casares pensa em SAF no São Paulo?

Além disso, Casares destacou ainda os desafios desse modelo: “Esse jogador da base já tem um sócio invisível: 20% da família, 10% do empresário. Eu vendi o Beraldo e tinha só 60% dele, ele já veio fatiado”.

Por fim, o presidente apontou as vantagens de um possível acordo com Marinakis: “Quero um sócio que me ponha dinheiro, e o grego não só tem dinheiro, como tem plataforma esportiva. Assim, teremos uma porta para a Europa muito mais rápida. Mas precisa ter critério: jamais venderemos o ativo da base. É um acordo de valor operacional. Ele investe e, quando eu vender o jogador, terá o percentual dele”.

Sendo assim, atualmente, o São Paulo segue avaliando com cautela o futuro do clube, enquanto ajusta suas estratégias para 2025, o que pode incluir o adeus a um “caminhão de craques”, mas com o objetivo de manter o Tricolor competitivo no cenário do futebol sul-americano e mundial.

Conclusão

Julio Casares admite que a SAF é uma tendência inevitável, mas reforça que o São Paulo busca um modelo de gestão empresarial que preserve a essência do clube. Parcerias estratégicas estão no radar, visando fortalecer a base e manter o Tricolor competitivo, mesmo diante de possíveis saídas de craques em 2025.

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