Drogas, HIV e overdose: Após mortes terríveis, Cazuza, Renato Russo e Chorão voltam dos mortos para expor “demônios”


Cazuza, Renato Russo e Chorão apareceram em cartas psicografadas perturbadoras (Foto: Montagem TV Foco)
Idolatrados por suas carreiras na música, Cazuza, Renato Russo e Chorão tiveram finais destruidores depois de anos de fama
Cazuza, Renato Russo e Chorão são até hoje considerados grandes ícones da música. Após anos de muito sucesso, os três artistas, que tiveram trajetórias polêmicas, tiveram finais muito parecidos e enfrentaram mortes trágicas.
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Esta semana, voltaram a circular na internet supostas cartas psicografadas deixadas pelos artistas, abalando bastante, principalmente, a família e os fãs. Em todas elas, cada um deles expôs a situação atual no plano espiritual.
Cazuza
O cantor morreu em 1990, em decorrência de complicações da Aids. Na suposta epístola, ele teria afirmado que hoje vive em uma situação onde pode permanecer com seu espírito livre. “Estou numa sociedade socialista democrática perfeita”, disse.
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“Eu nunca quis saber destas coisas de eternidade, porque para mim era coisa de papa. Então, arduamente, e com certa teimosia, eu procurei algum outro mais legal”, pontuou em outro trecho, mostrando que continua o mesmo.
“Todos já deviam saber que eu não pertenceria a federações, editoras ou onde existir lucros financeiros em meu nome, excluam-me disso. Onde houver isso, com certeza não será eu”, finalizou, ressaltando que ainda não encara as regras.
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Renato Russo morreu após enfrentar complicações por causa do HIV (Foto: Divulgação)
Renato Russo
Por sua vez, o veterano, que morreu em 1996, também por causa dos problemas com HIV, contou em sua carta psicografada que, mesmo em outro plano, luta para que outras pessoas não passem pelo que ele passou até ser “perdoado”.
“Não se pode tranquilizar a tudo e a todos. Mas saiba que é possível interagir com o bem, com as pessoas e deixar pata trás o pesadelo que destrói muitas almas”, disse em um dos trechos.
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“Já estamos conscientes de toda a transformação que acontece no globo, a preocupação dos espíritas e outras comunidades para que as evite ao máximo possível que tais seres voltem ao processo evolutivo no que se refere a morada”, finalizou o mais velho do grupo.

O roqueiro Chorão morreu após sofrer uma overdose de cocaína, em 2013 (Foto: Divulgação)
Chorão
De todas as cartas, a do roqueiro, de longe, é considerada a mais triste. Na psicografia, ele teria revelado que ainda enfrenta os “fantasmas” de sua morte. Em 2013, ele sofreu uma overdose de cocaína e não resistiu.
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“Voltei aos quintos dos infernos enlouquecido pelas drogas, com padecimentos internos, que nem a morte derroga. Hoje, de mil tormentos padeço. Deles não me livrou a morte. Meu ser a droga desfigurou, só o que ela quer eu faço”, revelou.
“Já não sei quem de fato sou, assim que é aqui e agora. Comigo combate eu travo, pedindo em prece a toda hora que eu não seja mais escravo e liberto desse vício demoníaco mais pesado que qualquer cruz que me faz sentir um maníaco”, acrescentou.
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“Desprovido de paz e luz, sem pátria, família, nem Deus. Imploro, mesmo sem devoção, que Jesus amenize os sofrimentos meus e tenha compaixão desse chorão”, finalizou, comovendo as pessoas que o acompanhavam.
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Autor(a):
Lucas Brito
Lucas Brito é um jornalista que ama conversar sobre tudo, mas em especial sobre música, culturas, teorias e boas histórias. Seu maior objetivo é conseguir se tornar um grande comunicador e ter espaço para tratar de assuntos sociais que considera importantes, além de poder opinar sobre a ficção, como séries e novelas. Email: lucas.brito@otvfoco.com.br