Cega de paixão e caindo no abismo, Odete se ajoelha para César em Vale Tudo e descobre os limites entre paixão e destruição

Odete Roitman sempre foi uma presença marcante na teledramaturgia brasileira, mas em 2025, no remake de Vale Tudo, ela mostra um lado que poucos conheciam. Interpretada por Débora Bloch, a vilã mantém a aura de poder e frieza que a consagrou, mas agora se deixa levar por sentimentos que pareciam impossíveis de tocá-la.

Contudo, o público se surpreende com cada gesto, cada olhar, porque, mesmo dentro da trama mais intrincada de negócios e rivalidades, surge a humanidade dela. E, claro, isso acontece de um jeito inesperado: Odete pede César em casamento. Um pedido simples, direto, mas carregado de tensão e emoção que ninguém esperava.

No entanto, o relacionamento com César, interpretado por Cauã Reymond, é um contraste interessante na história. Ele não quer nada do poder dela, não se aproxima por interesse financeiro ou ambição, algo raro no universo de Odete. Isso faz com que a vilã se revele de um jeito novo.

Além disso, a reação dos outros personagens à novidade, principalmente de Maria de Fátima, adiciona camadas de tensão. Ela tenta sabotar a relação, mas Odete segue firme, mostrando que sentimentos sinceros podem quebrar barreiras que nem o dinheiro ou o ego conseguem derrubar.

Como Odete vai fazer o pedido de casamento?

O jantar em que Odete faz o pedido é memorável. A mansão, a família reunida, todos esperando um anúncio qualquer, e então ela dispara: “Casa comigo”. É rápido, inesperado, e todo mundo fica sem saber se ri, se chora, se se assusta. A narrativa faz questão de explorar cada reação, cada nuance, cada suspiro. Não é só sobre casar, é sobre afirmar um desejo, uma vontade, mesmo que o mundo inteiro pareça estar contra.

Porém, Maria de Fátima, claro, não deixa barato. Ela tenta provar que César não é digno da vilã, envia fotos, cria intrigas, mas Odete não recua. Pelo contrário, reforça o compromisso. A força dela não desaparece; ela apenas se transforma. O poder de Odete agora inclui a escolha de amar, de se expor, de se arriscar emocionalmente.

Por fim, essa mudança afeta não só César, mas todos ao redor. Afonso, filho da vilã, observa a mãe de um jeito diferente, entendendo que ela é mais complexa do que jamais imaginou. E o público percebe que o amor, mesmo para alguém que manipula, que controla, que comanda, pode abrir portas inesperadas, criar conflitos, desafiar planos.

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