Urgente: Três cervejas rivais da Skol e Brahma têm beira da falência confirmada nesta terça-feira (12)

Plano de recuperação judicial de empresa responsável pelas cervejas acaba de ser aprovado

O Grupo Petrópolis, dono das cervejas Itaipava, Crystal e Petra, está beirando a falência. Agora, uma nova ação judicial vem tentando saldar as dívidas com os lesados.

De acordo com a CNN Brasil, o plano de recuperação judicial apresentado pela companhia foi aprovado nesta terça-feira, dia 12. Uma votação aconteceu durante uma assembleia e todos credores teriam aceito as condições.

No entanto, apesar da decisão, o pedido ainda depende da homologação da Justiça. Com apontou a matéria, as dívidas da responsável pelas cervejas nacionais chegavam a R$ 5,6 bilhões em um levantamento feito em março.

Empresa responsável pelas cervejas Itaipava, Crystal e Petra, teve plano de recuperação judicial aprovado pelos credores (Foto: Divulgação / Grupo Petrópolis)

Atualmente, a empresa conta com cerca de 5 mil credores. Caso passe pelo judiciário, o plano de recuperação judicial vai priorizar o pagamento dos funcionários. Com isso, os pagamentos das dívidas de até R$ 6,6 mil devem ser feitos até 30 dias após a aprovação.

Em contrapartida, os credores devem esperar até 2035 para receberem os débitos, com 70% de desconto. A CNN Brasil apontou que os parcelamentos das demais dívidas tem entre 11 a 84 vezes. Mais cedo, o Grupo Petrópolis divulgou um comunicado explicando a situação.

“O plano permitirá a adoção de medidas necessárias para a readequação do endividamento e da estrutura de capital da companhia, permitindo a retomada dos investimentos e da produção nas suas fábricas e assegurando a geração de milhares de empregos”, disse em nota.

Tentando evitar a falência, as cervejas Itaipava, Crystal e Petra competem com a Bhrama e a Skol nas vendas nos supermercados (Foto: Divulgação / Grupo Petrópolis)

O que aconteceu com o Grupo Petrópolis?

Responsável pelas cervejas Itaipava, Crystal e Petra, a empresa entrou com um pedido de recuperação judicial na Justiça, tentando evitar a falência. As dívidas do grupo chegam a R$ 5,6 bilhões, de acordo com uma reportagem da CNN Brasil.