Al Hilal recusa proposta do Atlético Mineiro e surpreende ao liberar atacante que estava na mira de Sampaoli para outro time da série A
O caso Marcos Leonardo virou daqueles assuntos que ninguém consegue deixar de acompanhar na janela. O atacante, formado no Santos e vendido ao Al-Hilal em 2024, parecia ter traçado um caminho longo e estável na Arábia Saudita, contrato até 2029, muito dinheiro envolvido.
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Contudo, só que, na prática, nada saiu como o planejado. O clube saudita lotou sua lista de estrangeiros e simplesmente não inscreveu o jogador no campeonato local. Resultado: meses sem atuar oficialmente, situação desconfortável para um atleta em plena ascensão.
Foi nesse vazio que os brasileiros enxergaram oportunidade. O Atlético-MG apareceu rápido, o São Paulo também, até o Flamengo monitorou de longe. O Galo tentou duas vezes: primeiro um empréstimo com boa parte dos salários pagos pelos árabes, depois uma nova investida já percebendo que a paciência do Al-Hilal com a situação diminuía. E, de repente, os árabes recuaram. O discurso “não emprestamos” virou “talvez possamos conversar”.
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O São Paulo avançou. Negociou diretamente com o estafe do jogador e recebeu sinal verde para um empréstimo até dezembro. A ideia era clara: contar com Marcos Leonardo já nas quartas de final da Libertadores, suprindo carências no setor ofensivo. O atacante também mostrava entusiasmo, afinal, jogar de novo no Brasil, com visibilidade e ritmo, era o que mais queria.
Al-Hilal vai liberar Marcos Leonardo para o Atlético-MG?
Contudo, o Al-Hilal não tornaria as coisas fáceis. Pediu mais de R$ 12 milhões pelo empréstimo, um valor considerado absurdo para um contrato de apenas alguns meses. Essa exigência esfriou os paulistas, que internamente avaliaram: “vale a pena pagar tanto por um reforço temporário?”. A resposta foi não. O negócio, que parecia perto, travou.
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A partir daí, o estafe do jogador começou a estudar alternativas. Rescisão por justa causa, talvez, já que o atleta tem vínculo até 2029, mas não pôde atuar no torneio local. A exclusão da lista oficial do campeonato saudita virou argumento forte, e o grupo dele não descarta levar a discussão para instâncias maiores se a situação permanecer indefinida.
Por fim, o Atlético-MG manteve sua postura firme. Voltou à mesa, insistindo na fórmula do empréstimo, mas agora com uma vantagem: o Al-Hilal já não descartava a saída. O Galo também tinha um argumento de peso: disputar Libertadores, lutar por títulos, mostrar que ofereceria ao atacante um palco proporcional ao seu talento. Isso agradou, e muito, aos sauditas.
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