Chegou a vez do Azeite: Veja as 6 marcas proibidas pela ANVISA em 2025

ANVISA proíbe seis marcas de azeite em 2025 por fraude e origem desconhecida: Produtos irregulares foram identificados como clandestinos.

02/06/2025 8h19

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ANVISA proibiu cerca de seis marcas populares de azeite (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva)

ANVISA proíbe seis marcas de azeite em 2025 por fraude e origem desconhecida: Produtos irregulares foram identificados como clandestinos pelo Mapa e recolhidos do mercado

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) proibiu, ao longo de 2025, a comercialização de seis marcas populares de azeite de oliva no Brasil.

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A decisão mais recente ocorreu no dia 26 de maio. Veja abaixo as marcas:

  • La Ventosa;
  • Grego Santorini;
  • Quintas D’Oliveira;
  • Alonso;
  • Escarpas de Oliveira;
  • Almazara.

Todos os lotes dessas marcas foram retirados imediatamente do mercado por apresentarem origem desconhecida e inconsistência cadastral dos CNPJs, de acordo com a agência reguladora.

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Sendo assim, a partir de informações do portal InfoMoney, a equipe especializada em fiscalização do TV Foco traz abaixo todas as informações dessas operações.

Azeite em recipiente
ANVISA proibiu cerca de seis marcas de azeite em 2025 (Foto: Reprodução/Internet)

MAPA no encalço dos azeites irregulares

A medida segue os desdobramentos de fiscalizações iniciadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), que identificou a comercialização de azeites clandestinos e acionou a ANVISA.

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A agência, então, determinou o recolhimento nacional dos produtos e acionou as vigilâncias sanitárias estaduais e municipais para reforçar as ações de retirada e fiscalização.

“Os consumidores não devem utilizar esses produtos. Como se trata de alimentos com origem desconhecida, não é possível ter nenhuma garantia da qualidade e da própria composição dos produtos”.

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Mapa divulga lista de marcas e lotes de azeite de oliva impróprios para consumo (Foto: Reprodução/ Internet)
Operação do MAPA conseguiu localizar e retirar os azeites de circulação (Foto: Reprodução/ Internet)

Uma fraude generalizada

Conforme citado acima, a operação que levou à proibição das seis marcas integra uma série de ações do Mapa para combater a adulteração de azeites no Brasil.

Técnicos da pasta, por meio de análises laboratoriais conduzidas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDAs), detectaram fraudes em diversos lotes comercializados como azeite de oliva extra virgem, mas que, na prática, continham óleos vegetais mais baratos, como de soja ou algodão.

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Essas adulterações infringem a Instrução Normativa nº 1/2012, que define os padrões de identidade e qualidade para o azeite de oliva.

Em alguns casos, os laudos mostraram ausência completa de azeite, embora os rótulos estampassem a classificação de “extra virgem”.

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O Mapa reforçou que a falsificação de azeites é recorrente e está entre os principais focos de fraude no setor de alimentos no Brasil.

Desde 2024, mais de 100 mil litros de azeite foram apreendidos em todo o país por apresentarem composições não condizentes com o declarado nos rótulos.

Ao todo, 29 marcas já foram desclassificadas desde então — apenas em 2025, seis delas foram oficialmente vetadas pela ANVISA.

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Quais são os riscos envolvidos e as penalidades de quem comercializa azeite falsificado/adulterado?

A ANVISA reiterou que a comercialização desses produtos configura infração sanitária grave.

Os estabelecimentos flagrados com os produtos proibidos devem:

  • Separar os itens;
  • Notificar imediatamente as Vigilâncias Sanitárias locais.

Conforme previsto na legislação sanitária federal.

Além disso, o consumo de azeites adulterados representa risco real à saúde pública. Afinal de contas, os produtos com origem e composição desconhecidas podem conter:

  • Substâncias alergênicas;
  • Aditivos em concentrações irregulares;
  • Óleos oxidados, com potencial tóxico.

Tais fraudes não apenas comprometem a segurança alimentar, como também violam direitos básicos do consumidor à informação clara e precisa.

Veja na imagem abaixo as principais dicas para comprar azeites com mais segurança:

Dicas para comprar azeite com mais segurança nos mercados (Foto Reprodução/G1)
Dicas para comprar azeite com mais segurança nos mercados (Foto Reprodução/G1)

Conclusão:

A atuação articulada entre ANVISA e Mapa mostra que fraudes alimentares podem ocorrer em larga escala no Brasil, mesmo em produtos tidos como nobres, como o azeite de oliva.

Inclusive, a retirada de seis marcas do mercado foi uma medida necessária para proteger o consumidor.

Além disso, o caso reforça a importância da fiscalização contínua e do consumo consciente.

Afinal de contas, produtos de origem duvidosa não só enganam como colocam vidas em risco. Mas, para saber mais sobre a Vigilância Sanitária, bem como a ANVISA, clique aqui. *

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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