CNH em risco para idosos acima de 70 anos que podem perder o documento nos próximos dias

Motoristas que já passaram dos 70 anos precisam ficar atentos. A CNH deles pode ser bloqueada em pouco tempo se não cumprirem as regras atuais de renovação. A lei hoje determina que quem chega nessa idade deve renovar a carteira a cada três anos.

Contudo, antes desse prazo, a validade era maior, mas a legislação mudou justamente para reforçar os cuidados com segurança no trânsito. Não se trata apenas de burocracia: médicos avaliam reflexos, visão, audição e também se o condutor mantém boas condições cognitivas. A idade cobra seu preço, e o trânsito exige respostas rápidas.

Porém, os detalhes fazem diferença. Quem tem menos de 50 anos, por exemplo, renova a habilitação só a cada dez anos. De 50 a 69, o prazo cai para cinco. Acima de 70, a cada três anos, sem exceção. Essa divisão tenta equilibrar as fases da vida com a responsabilidade de guiar um carro.

Afinal, uma pequena perda de reflexo pode custar muito quando se está no volante. O problema é que muitos motoristas ignoram ou esquecem o prazo, e aí vem a dor de cabeça: a CNH pode vencer, e dirigir nessa condição traz punições pesadas.

Além disso, a tolerância depois do vencimento é mínima: apenas 30 dias. Passado esse período, o motorista que insiste em pegar a estrada com a carteira vencida comete infração gravíssima. O bolso sente logo de cara: multa de R$ 293,47. A pontuação também pesa, já que são sete pontos.

Como idosos podem renovar a CNH?

Renovar não é apenas pagar taxa. A pessoa precisa agendar no Detran, levar os documentos e se submeter aos exames médicos. Para os idosos, esses exames ganham um peso maior. Testes de visão e audição são feitos com cuidado, e muitas vezes os médicos ainda verificam atenção e raciocínio. São avaliações necessárias, já que estatísticas mostram maior vulnerabilidade dessa faixa etária em situações de trânsito.

Por fim, apesar disso, o processo em si continua parecido com o dos outros motoristas. A diferença está na frequência e na rigidez. Um condutor de 40 anos, por exemplo, passa uma década sem pensar em renovação. Já um de 72 precisa marcar consulta a cada três anos, pagar novas taxas e provar, repetidamente, que continua apto. Isso gera reclamação, mas também traz a segurança de saber que quem dirige ao lado no trânsito foi avaliado recentemente.

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