Governo confirma nova lei que garante CNH grátis com isenção total e liberação em apenas três passos simples
A partir desse mês, agosto de 2025, uma mudança na lei promete mexer com a vida de muita gente que sempre quis, mas nunca conseguiu, tirar a carteira de motorista. Agora, parte do dinheiro arrecadado com multas vai bancar todo o processo de habilitação para pessoas de baixa renda. Contudo, não é só a prova final, entram no pacote exames médicos, testes psicológicos, aulas teóricas e práticas, taxas, tudo.
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Para quem vive contando moedas e ainda depende de ônibus lotado ou favores para se deslocar, essa chance vale ouro. E para muitas mulheres, sobretudo as que criam filhos sozinhas, isso significa abrir uma porta real para autonomia e mais possibilidades de trabalho.
Os números mostram o tamanho da diferença. Hoje, o Brasil tem algo em torno de 55 milhões de homens habilitados contra pouco mais de 31 milhões de mulheres. A nova CNH Social pode começar a equilibrar esse placar. Porém, não é apenas sobre números, é sobre colocar mais gente no volante da própria vida, especialmente aquelas que não conseguem chegar ao emprego ou à escola sem depender de alguém. Mobilidade, nesse caso, vira liberdade.
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Contudo, o programa, por enquanto, vale para categorias A e B, que cobrem motos e carros. Há chance de ampliar para veículos maiores, mas isso fica nas mãos dos Detrans. Além disso, cada estado, e o Distrito Federal, vai definir o calendário, quantidade de vagas e o que o candidato precisa apresentar. Nada vem pronto: cada lugar vai criar o próprio caminho para rodar o projeto.
E não adianta achar que estar no CadÚnico garante vaga. Tem mais exigências como idade mínima de 18 anos, renda de até meio salário mínimo por pessoa na família, e ainda assim será preciso passar pelo processo seletivo. Vai ter disputa. Quem quiser mesmo precisa acompanhar de perto o site ou redes do Detran, porque as oportunidades não devem durar muito tempo.
Tem diferença entre a CNH social e a normal?
Para quem conseguir entrar, a CNH emitida não terá nenhuma marca de “programa social”. Vale igual, seja para dirigir por lazer ou para trabalhar. Dá para atuar como motorista de aplicativo, entregador, transportar passageiros ou até garantir acesso a empregos em áreas rurais, onde ônibus passa uma vez por dia, quando passa.
A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, falou sem rodeios: “para muitas mulheres, a CNH é uma porta para trabalho, renda e autonomia”. E isso não soa como frase de efeito. Para muita gente, essa carteira será a diferença entre continuar presa na mesma rotina ou abrir espaço para outros caminhos.
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