CNH mais barata e com carro automático? Veja mais sobre essa proposta do governo que está dando o que falar

Já pensou poder tirar a tão sonhada CNH sem depender de autoescola, pagando muito menos e ainda trazendo a escolha entre carro automático ou manual para treinar? Essa é a proposta que o governo federal estuda implementar e que pode despencar os preços em até 80%.

Apenas para entender esse impacto direto no bolso: Hoje, tirar a carteira custa em média R$ 3.215,64, sendo que R$ 2.469,35 vão para as autoescolas e R$ 746,29 correspondem a taxas.

Se aprovada, a medida pode derrubar o valor para algo entre R$ 750 e R$ 1.000, tornando o acesso ao documento mais democrático.

Como funcionaria?

Pois é, de acordo com o portal CNN, o governo quer suspender a obrigatoriedade de frequentar os CFCs (Centros de Formação de Condutores) para obter a CNH nas categorias A (motos) e B (carros).

No modelo atual, o candidato precisa cumprir pelo menos 20 horas de aulas práticas em autoescola.

Com a proposta, essas aulas passam a ser opcionais, sem exigência mínima de carga horária.

E, embora o curso teórico permaneça obrigatório, ele será totalmente gratuito e online.

O candidato poderá escolher entre contratar um instrutor autônomo credenciado pelo Detran e pela Senatran, buscar um centro de formação ou até se preparar por conta própria.

Essa flexibilidade promete cortar custos e facilitar a vida de quem já possui prática de direção, mas ainda não formalizou a habilitação.

Carros manuais e automáticos:

Um ponto novo e bastante relevante é a possibilidade de escolher entre veículos manuais ou automáticos no processo de aprendizagem e avaliação.

O governo reconhece que muitos motoristas já utilizam automóveis automáticos e, por isso, deseja incluir essa opção nos exames práticos.

Assim, o candidato terá a chance de ser avaliado no tipo de carro que pretende dirigir no dia a dia.

MAS ATENÇÃO!

Apesar da flexibilização, o exame prático se tornará mais rigoroso. O Contran propõe que a prova seja feita em vias públicas, com sistema de pontuação gradual em vez de faltas eliminatórias.

Dessa forma, o avaliador considerará aspectos como domínio do veículo, atenção ao trânsito e segurança.

Como disse o secretário de trânsito Adrualdo Catão: “Quem souber, passa. Quem não souber, não passa”.

O que falta para a proposta dessa flexibilização das autoescolas virar realidade?

O projeto não depende do Congresso Nacional, mas precisa passar por duas etapas formais:

• Primeiro, será submetido a consulta pública para receber contribuições da sociedade;

• Depois, caberá ao Contran aprovar e regulamentar a medida por meio de resolução.

Só após essa etapa os Detrans de todo o país poderão aplicar as novas regras.

O Ministério dos Transportes reforça que a intenção é reduzir a informalidade no trânsito.

Hoje, 45% dos proprietários de motocicletas e 39% dos donos de carros de passeio dirigem sem CNH.

A medida busca incluir até 20 milhões de motoristas na legalidade, sem abrir espaço para fraudes ou ensino clandestino.

Mas, para saber sobre mais informações a respeito das leis de trânsito, entre outras, clique aqui*.

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