Colágeno popular e nº1 das mulheres acima dos 60 é proibido pela ANVISA

Sem registro e sem controle, colágeno amplamente comercializado, ainda mais entre mulheres acima dos 60 anos no Brasil, é alvo de proibição da ANVISA após risco apresentado
Cada vez mais mulheres que se preocupam com a beleza e o envelhecimento saudável recorrem à reposição de colágeno.
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Mesmo porque, após os 50 anos, a produção natural da substância — essencial para a firmeza da pele, saúde das articulações e cabelos — despenca drasticamente.
Com isso, cresce o consumo de suplementos de colágeno no Brasil, especialmente entre mulheres com mais de 60 anos.
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Mas nem tudo que promete juventude em cápsulas vem com segurança. E, por isso, todo cuidado é pouco.
Por exemplo, no dia 11 de abril de 2025, a ANVISA publicou a RESOLUÇÃO nº 1.387, a qual proíbe o Colágeno Tipo 2 Pro Maximum Alívio, da empresa Naturance Comércio de Produtos Alimentícios e Cosméticos LTDA.
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Inclusive, a medida atingiu todos os lotes fabricados a partir de 01/01/2020.
Sendo assim, a partir de informações oficiais da resolução, a equipe especializada em fiscalização do TV Foco levantou mais detalhes da proibição e os seus respectivos riscos.
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Por que a ANVISA proibiu esse colágeno?
- A decisão partiu de um processo de fiscalização que identificou que o produto estava sendo comercializado sem registro, notificação ou cadastro na ANVISA.
- Mais grave ainda: a empresa responsável não possui Autorização de Funcionamento (AFE) para produzir medicamentos — requisito obrigatório previsto em lei.
- O colágeno em questão vinha sendo promovido amplamente na internet, especialmente voltado a pessoas com dores articulares e consumidores maduros, em especial mulheres.
- No entanto, toda a propaganda ocorria sem respaldo regulatório, o que configura infração sanitária.
Sendo assim, a orientação é clara: Consumidores devem interromper imediatamente o uso do produto e comunicar qualquer efeito adverso à Vigilância Sanitária ou aos órgãos reguladores.


A posição da empresa e importância:
Até o momento, a empresa Naturance Comércio de Produtos Alimentícios e Cosméticos LTDA não se manifestou oficialmente sobre a decisão da ANVISA.
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Além disso, não foram encontradas notas públicas divulgadas em seu site, canais institucionais ou redes sociais.
- Importância da empresa: A Naturance Comércio de Produtos Alimentícios e Cosméticos desempenha o papel como distribuidora de produtos que visam a melhoria da qualidade de vida e longevidade dos clientes. A empresa concentra-se em oferecer uma variedade de produtos alimentícios e cosméticos, com foco na saúde e bem-estar.
Quais são os riscos no consumo de suplementos de colágeno sem registro?
Ao consumir suplementos sem registro na Anvisa, o consumidor fica exposto a sérios riscos.
Produtos não autorizados não passam por testes de qualidade, segurança ou eficácia, o que significa que não há garantia sobre a composição ou os efeitos prometidos.

No caso do colágeno tipo 2, indicado para a saúde articular, a formulação exige cuidados rigorosos quanto à dosagem, origem da matéria-prima e absorção no organismo.
Sem controle técnico, o consumo pode provocar:
- Reações adversas;
- Sobrecarga hepática;
- Interações medicamentosas;
- Piora no quadro de dores e inflamações.
A própria ANVISA reforça que a ausência de registro compromete a rastreabilidade e impede a análise de possíveis efeitos colaterais, deixando o consumidor sem qualquer proteção sanitária.
Conclusão:
Em suma, o caso expõe a fragilidade de parte do mercado de suplementos e o risco real para a saúde pública.
A busca por juventude não pode atropelar critérios científicos e legais.
Antes de consumir qualquer colágeno, é essencial verificar o registro na ANVISA. E mais do que nunca, informação salva a pele — literalmente.
Mas, para saber sobre mais interdições como essa envolvendo a ANVISA/Vigilância Sanitária, clique aqui*.
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.
