Ligado na TV - TV Foco https://tvfoco.uai.com.br/colunas/ligado-na-tv/ O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Thu, 27 Dec 2018 21:57:44 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Ligado na TV - TV Foco https://tvfoco.uai.com.br/colunas/ligado-na-tv/ 32 32 Confira os principais acontecimentos que marcaram a televisão brasileira em 2018 https://tvfoco.uai.com.br/confira-os-principais-acontecimentos-que-marcaram-a-televisao-brasileira-em-2018/ Thu, 27 Dec 2018 21:57:44 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=740239 Sem dúvida alguma, o ano de 2018 entra para a história brasileira como um dos mais marcantes em termos de acontecimentos nacionais importantes. Por cobrir tais acontecimentos de forma ininterrupta, a televisão também fica marcada. Entretanto, ressalta-se também que o ano teve destaques relevantes tanto nos bastidores como em frente às câmeras. Nesse contexto, esta […]

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Os acontecimentos mais marcantes do 2018 na TV brasileira (Foto: Montagem/TV Foco)

Os acontecimentos mais marcantes do 2018 na TV brasileira (Foto: Montagem/TV Foco)

Sem dúvida alguma, o ano de 2018 entra para a história brasileira como um dos mais marcantes em termos de acontecimentos nacionais importantes. Por cobrir tais acontecimentos de forma ininterrupta, a televisão também fica marcada. Entretanto, ressalta-se também que o ano teve destaques relevantes tanto nos bastidores como em frente às câmeras. Nesse contexto, esta coluna preparou um material especial com a retrospectiva dos principais acontecimentos que marcaram a televisão brasileira em 2018.

O ano começou com a edição do Caldeirão de Ouro. Alusão à famosa premiação Globo de Ouro, o quadro já é um clássico do programa de Luciano Huck. Todavia, este ano, como pautado pela coluna em 06/1, a edição cometeu injustiças ao colocar Thiaguinho no Top 10 (muitos outros artistas que não entraram tiveram maiores repercussões) e ao permitir que Luan Santana (2º lugar) desbancasse Anitta (3º lugar), mesmo com o ano julgado mais favorável à cantora.

Em 09/1, a coluna criticou o apoio de Silvio Santos à Reforma da Previdência proposta por Michel Temer. Em almoço, ambos firmaram a “parceria”, por meio da qual o presidente combinou de visitar atrações do canal para falar sobre a proposta, sem nenhum tipo de debate com abertura para o contraditório. Os inegáveis envolvimentos do dono do SBT com políticos atuantes ao longo da história nacional são repugnantes.

O The Voice Kids foi tema da coluna em 04/2. As saídas de Victor & Léo e Ivete Sangalo, com as respectivas entradas de Simone & Simaria e Claudia Leitte (que formaram o novo júri com Carlinhos Brown) fizeram bem ao reality infantil. Além disso, o destaque ficou por conta dos participantes, que fizeram uma edição recheada de talentos vocais brilhantes. Tais aspectos tornaram a versão kids melhor do que a versão adulta.

Como não poderia deixar de ser, o Big Brother Brasil, reality de maior popularidade no país, foi destaque desta coluna em algumas edições especialmente entre fevereiro a março. Em 06/2, a coluna tratou da briga da participante Jaqueline com Mahmoud, que se tornaria um dos fatores para a eliminação da moça. Em 13/2, foram elencados 8 motivos pelos quais a participante Ana Paula merecia ser eliminada com rejeição, entre os quais, sua voz irritante, seu isolamento dos demais participantes, sua manipulação e sua característica marcante de falar mal de todos os que não gostava da casa. Em 18/2, a coluna elencou os três favoritos ao prêmio: Ana Clara (Família Lima), Gleici (campeã) e Kaysar. A postura um tanto quanto grosseira e controladora de Tiago Leifert, especialmente em comparação a Bial, foi tema da coluna em 28/2.

O BBB18 seguiu sendo pauta da coluna nas edições dos dias: 09/3 (Gleici tem tudo para superar maldição histórica no BBB18); 18/3 (Gleici merece vencer Kaysar no BBB18 por 5 motivos); 18/4 (Final dos sonhos entre os protagonistas Gleici, Kaysar e Família Lima transforma final do BBB18 na melhor de todos os tempos); e 20/4 (Do retorno de Gleici à coroa de Jéssica, confira os 18 momentos mais marcantes do BBB18). Todas as edições da coluna na íntegra vocês podem ver ou rever clicando aqui.

Na edição do dia 05/3, a coluna elencou os 5 erros mais imperdoáveis do Troféu Imprensa 2018: Novo Mundo não entrou entre as melhores novelas, mas Carinha de Anjo e Pega Pega entraram; Tá no Ar: a TV na TV não foi indicado à categoria Melhor Programa Humorístico; Anitta não foi indicada à Melhor Cantora; Emílio Dantas (Rubinho de A Força do Querer) não foi indicado à categoria de Melhor Ator; por fim, criaram a categoria Melhor Dupla Sertaneja, em uma premiação voltada às atrações televisivas.

A incompetência da Record na produção de programas de qualidade para seus apresentadores foi tema da coluna em 28/3. À época, Xuxa, Gugu, Mion e Justus foram mencionados como maiores exemplos, visto que se deslocaram de programas originais para formatos estrangeiros comprados pela emissora. Isto, acima de tudo, mostra a incompetência de uma das maiores emissoras do país na contratação de profissionais capacitados para elaborar formatos originais. Sem dúvidas, a emissora tem recursos.

Em um ano em que as séries nacionais ganharam ainda mais força, a coluna listou 5 motivos sólidos para incentivar os leitores a assistirem a estreia de Onde Nascem os Fortes, vista de antemão pelo GloboPlay. Publicada em 23/4, foram listados: (1) as imagens maravilhosas gravadas no Nordeste brasileiro; (2) a trilha sonora, que contou com nomes como Rosana, Zé Ramalho e Elton John; (3) a ousadia da nudez da série; (4) o talento de Jesuíta Barbosa, que viveu Ramirinho, que se travestia de Shakira do Sertão; e (5) o roteiro de tirar o fôlego de George Moura e Sergio Goldenberg.

Outro produto importante da televisão brasileira, as novelas das 21h também foram pautas da coluna ao longo deste ano. Tanto O Outro Lado do Paraíso de Walcyr Carrasco como Segundo Sol de João Emanuel Carneiro estiveram presentes neste espaço.

O Outro Lado do Paraíso foi pauta das edições dos dias 09/5, 11/5 e 12/5. A coluna destacou que o beijo gay da trama de Walcyr reacendeu alerta social, mas não conseguiu salvar núcleo chato. Destacou que a trama é a maior prova recente de que audiência não significa qualidade. Além de ter frisado que com Gleici e Pabllo Vittar, desfecho da novela foi marcado por show de atuação de Marieta Severo e finais esperados.

Por sua vez, Segundo Sol foi tema desta coluna nos dias 03/6, 17/7, 23/7, 17/8 e 09/11. Respectivamente, destacaram-se as ótimas atuações e o texto de qualidade do início da trama; as vilãs deixando a desejar no conjunto da obra; a forma que a emissora reacendeu a trama após o banho-maria na Copa (“semana de capítulos especiais”); os protagonistas fracos e a audiência alta de Poliana impedindo o crescimento substancial da trama; e a fraquejada de JEC com o folhetim, sua pior novela às 21h.

O ano de 2018 também foi palco para o sucesso dos talk shows e seus comandantes. Ressalta-se como exemplo o trabalho de Fábio Porchat na Record. Em 21/5, a coluna afirmou que as entrevistas com Marília Gabriela, Danilo Gentili e Jô Soares comprovaram bom trabalho de Porchat na emissora de Edir Macedo. Além de sua notória habilidade de comunicação, Porchat impôs credibilidade ao conduzir tais entrevistas históricas.

Ainda na Record, a coluna ressaltou em 28/5 como o Jornalismo da emissora anda apático. A emissora sempre foi reconhecida por sua atuação intensa na área. Todavia, a emissora de Edir Macedo enfrenta uma fase na qual a área só se destaca em tempos de caos no país, como ocorreu com a greve nacional dos caminhoneiros este ano.

O ano foi marcado especialmente por dois grandes acontecimentos: a Copa do Mundo de Futebol e as Eleições 2018. Ambos tiveram coberturas intensas e abrangentes das principais emissoras de TV abertas e, obviamente, viraram pautas da coluna.

A Copa do Mundo pautou a coluna em 22/6 e 01/7. Na primeira data, ressaltou-se o quão descabido era o foco de Galvão Bueno (Globo) em Neymar. Obviamente, a emissora e o próprio Galvão possuem o direito de se manifestarem como bem entenderem, no entanto, é preciso ter bom senso em suas ações. Neymar pode ser o principal jogador da Seleção Brasileira, mas nada justifica essa atenção intensa no jogador, especialmente quando se sabe que a Seleção, por ser uma equipe, precisa do melhor de todos os seus jogadores e não de um ou dois. Com esse foco descabido, a emissora acaba reforçando a conhecida ‘Neymardependência’. Na segunda data, a coluna exibiu em vídeos os 5 momentos mais inusitados da Globo na Copa 2018, entre os quais, Galvão interagindo com a torcida no estádio e Fernanda Gentil dançando em pleno estúdio principal da Globo na Rússia.

Por sua vez, as Eleições 2018 marcaram a coluna nas seguintes datas: 10/8, 18/8, 28/8, 19/9, 22/9, 12/10, 18/10, 22/10 e 31/10. Criticou-se a quantidade de candidatos após debate da Band, uma vez que não aprofunda propostas, mas devendo-se, obviamente, respeitar a legislação eleitoral. Elogiou-se acertos do debate promovido pela RedeTV!, como o tempo na tela, o corte do áudio dos que desrespeitavam tempo e o “ringue” no meio do palco. Criticou-se o tom agressivo de Bonner e Renata no comando das sabatinas no JN. E falou-se da tensão da campanha eleitoral que atingiu até o passado e o jornalismo da Globo.

Continuando, elogiou-se o desempenho de Renata Lo Prete, que fez brilhantemente sua 1ª eleição em rede aberta. Elencou-se os 10 momentos mais marcantes e repercutidos das Eleições 2018 na TV brasileira, tais como Cabo Daciolo criticando a Globo na Record e Fernando Haddad dizendo no JN que “a Globo também é investigada”. Comentou-se sobre o “apoio” implícito da Globo ao Haddad e do explícito da Record ao Bolsonaro. Este, por sinal, embasou mais colunas, nas quais se falou da ambição e oportunismo da emissora da Barra Funda e de seus privilégios (entrevistas exclusivas) após campanha descaradamente bolsonarista.

Seguindo a retrospectiva da coluna, salientam-se algumas pautas mais diversificadas. Em 07/6, afirmou-se que o SBT comemorava audiência explosiva de As Aventuras de Poliana, mas poderia chorar depois, visto que a grande duração da trama pode desgastá-la. Em 15/6, afirmou-se que a Globo sempre desvalorizou injustamente Angélica, que perdeu espaço na emissora e chegou a cogitar-se sua saída, mesmo talentosa. Felizmente, a loira voltará ao ar em 2019 com um novo programa na grade do canal carioca. Em 25/6, tratou-se da baixa audiência de Apocalipse na Record e dos bons números de ‘Poliana’ no SBT, o que configurava baixa da primeira e alta da segunda na dramaturgia. Em 29/7, a coluna afirmou que era tolice e maldade atribuir insucessos de anos do Vídeo Show às ex-BBBs (Vivian Amorim, Fernanda Keulla e Ana Clara). Já o Fofocalizando do SBT foi pauta da coluna em 04/8, em que se afirmou que o sucesso do programa se deveu muito às polêmicas entre seus próprios (ex)-apresentadores, como Mara e Léo Dias.

Em um ano no qual Silvio Santos ‘causou e bordou’, certamente o dono do baú não ficaria de fora deste espaço voltado ao mundo televisivo. No dia 11/7 criticou-se o fato dele ter colocado uma charada com teor preconceituoso em seu Programa Silvio Santos, o que deveria ser evitado em tempos de conscientização da tolerância. Nos dias 11 e 16 de novembro, Silvio voltou a ser pauta da coluna em virtude de sua polêmica com a cantora Claudia Leitte e de seus elogios a Bolsonaro no Teleton 2018. O patrão do SBT errou ao constranger Claudia e também por fazer politicagem no evento social. Além disso, as filhas do apresentador erraram ao criticar a cantora que foi vítima e que havia aceitado o convite de participar e ajudar o evento beneficente em favor da AACD.

Em 05/9, ressaltou-se o fato de a Globo fugir da realidade urbana e violenta em suas novas novelas, indo ao encontro do fantasioso. Citou-se como exemplos as novelas O Tempo Não Para (19h), que teve uma família congelada no tempo; Espelho da Vida (18h), que tem como mote central vidas passadas; e O Sétimo Guardião (21h), que aposta no realismo fantástico com uma fonte milagrosa e um gato que se transforma em humano.

Por falar em novelas da Globo, frisa-se a coluna publicada em 05/10. Comentou-se dos beijos entre pessoas do mesmo sexo que foram exibidos ineditamente em duas atrações dramatúrgicas da emissora, em um ano com pelo menos 5 beijos desse tipo em novelas da emissora. O mecânico Luccino (Juliano Laham) e o militar Otávio (Pedro Henrique Müller) protagonizaram, na novela de época Orgulho e Paixão, o primeiro beijo entre dois homens em uma novela das 18h, no capítulo exibido no dia 12 de setembro. Por sua vez, no dia 03 de outubro, após 23 anos de história, houve beijo entre dois homens também na novela Malhação. Os personagens Santiago (Giovanni Dopico) e Michael (Pedro Vinícius) se beijaram. É válido ressaltar que a atual temporada Vidas Brasileiras já havia exibido beijo entre pessoas do mesmo sexo com as personagens Lica (Manoela Aliperti) e Samantha (Giovanna Grigio), no ano passado. O beijo entre pessoas do mesmo sexo era um dos tabus mais fortes na televisão brasileira, principalmente nas populares atrações dramatúrgicas da Globo.

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O 2018 também foi muito marcado pelo atrito de boa parcela do público com o Amor & Sexo da Globo. Nesse sentido, a coluna tratou do tema em 21/11. Afirmou-se que o programa acertou em ignorar suposto boicote. Entre outras coisas, a atração busca entreter e debater sobre a sexualidade e os relacionamentos, com a regra suprema de deixar seus convidados e o público participante falarem abertamente sobre os assuntos em pauta. Além do mais, a atração tem enfatizado a luta pelos direitos humanos, especialmente dos grupos mais vulneráveis socialmente, como mulheres, negros, LGBTs, entre outros. Desse modo, a atração iria contra seus próprios princípios se mudasse em virtude de parcela da opinião pública.

Em 09/12, afirmou-se que A Fazenda 10 deveria comemorar sucesso de Marcos Mion, peões e audiência. Após longa estadia de Britto Jr. e passagem de Roberto Justus na apresentação do reality, ambos sem grande desenvoltura, a direção do show acertou em cheio com a entrada de Marcos Mion. Sem dúvida, Mion deu um novo gás ao programa, que necessitava há tempos, especialmente por seu talento, carisma e jogo de cintura em frente às câmeras. O elenco da edição 10 foi um dos melhores do reality de todas as temporadas. Não que o perfil geral seja o mais adequado no sentido de popularidade e famosidade, requisitos esperados, mas foi um dos melhores quando se leva em consideração os propósitos do reality, de atritos e polêmicas entre os participantes. A temporada que marcou quase uma década do reality rural conseguiu se manter estável positivamente na audiência, diferente de algumas temporadas anteriores, com destaque para as muitas vitórias sobre a Globo, conquistando o primeiro lugar. Animou a Record!

No último dia 16, O Sétimo Guardião foi pauta da coluna. Apontou-se as 6 principais razões que poderiam explicar 1º mês fraco da nova novela global: (1ª) demora em concluir arcos de seus núcleos; (2ª) com 1 mês, ainda não se sabe com maior entendimento a importância de se manter a fonte escondida/segura – o arco central da trama; (3ª) Valentina (Lília Cabral), vilã magna, demasiadamente caricata; (4ª) generalizado tom de humor da novela; (5ª) uso do “terror” talvez não esteja sendo bem utilizado nas cenas fantásticas da novela; e (6ª) falta de química do casal protagonista.

Por fim, no último dia 19, a coluna tratou de um dos maiores acertos da Globo nos últimos tempos, a série médica Sob Pressão. O drama médico conseguiu criar bons personagens protagonistas, médicos que possuem vidas atormentadas pelo passado, bem como consegue mostrar a cada episódio duas a três boas histórias de pacientes do hospital, essas com início, meio e fim e bons ganchos. Desse modo, assemelha-se muito a dramas médicos de sucesso como Grey’s Anatomy e The Good Doctor, nos quais seus protagonistas enfrentam vidas difíceis e há sempre boas histórias contadas a partir de situações dos pacientes que chegam aos respectivos serviços. Ressaltou-se ainda a brasilidade da série, que foca em um hospital público do SUS, com todas as suas dificuldades. A coluna parabenizou os envolvidos com a série. O ótimo roteiro de Jorge Furtado e seus colaboradores. A direção caprichosa de Andrucha Waddington, que abrilhante os olhos do público com ângulos e imagens incríveis. E especialmente o excelente trabalho dos atores, como Júlio Andrade (Dr. Evandro), Marjorie Estiano (Dra. Carolina), Stepan Nercessian (Dr. Samuel), Fernanda Torres (Dra. Renata), Bruno Garcia (Dr. Décio), Pablo Sanábio (Dr. Charles) e Heloísa Jorge (Enfª Jaqueline).

Boas festas e um 2019 de vida, saúde e alegrias!

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* Danyllo Junior escreve sobre o mundo da televisão há 10 anos
As opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do TV Foco

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OPINIÃO | Grande acerto da Globo, Sob Pressão não fica devendo a nenhuma série estrangeira https://tvfoco.uai.com.br/opiniao-grande-acerto-da-globo-sob-pressao-nao-fica-devendo-a-nenhuma-serie-estrangeira/ Wed, 19 Dec 2018 11:26:27 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=736269 Precisamos falar sobre Sob Pressão. A série teve o último episódio de sua segunda temporada exibido ontem (18), mas merece aplausos desde a sua primeira temporada. Trata-se de um dos maiores acertos da Globo dos últimos tempos, em termos de produtos do gênero, e não fica devendo de forma alguma a nenhuma série estrangeira. Sob […]

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Dra. Renata (Fernanda Torres) foi presa no último episódio da 2ª temporada de Sob Pressão (Foto: Reprodução/GloboPlay)

Dra. Renata (Fernanda Torres) foi presa no último episódio da 2ª temporada de Sob Pressão (Foto: Reprodução/GloboPlay)

Precisamos falar sobre Sob Pressão. A série teve o último episódio de sua segunda temporada exibido ontem (18), mas merece aplausos desde a sua primeira temporada. Trata-se de um dos maiores acertos da Globo dos últimos tempos, em termos de produtos do gênero, e não fica devendo de forma alguma a nenhuma série estrangeira.

Sob Pressão é fruto do longa-metragem homônimo, o qual teve sua exibição nos cinemas brasileiros em 2016, com direção de Andrucha Waddington. Atualmente, a Globo produz o seriado em parceria com a Conspiração Filmes, tendo o roteiro de Jorge Furtado e a direção artística do próprio Andrucha. A primeira temporada foi exibida no ano passado e conquistou absolutamente a crítica especializada e o público.

O drama médico conseguiu criar bons personagens protagonistas, médicos que possuem vidas atormentadas pelo passado, bem como consegue mostrar a cada episódio duas a três boas histórias de pacientes do hospital, essas com início, meio e fim e bons ganchos. Desse modo, assemelha-se muito a dramas médicos de sucesso como Grey’s Anatomy e The Good Doctor, nos quais seus protagonistas enfrentam vidas difíceis e há sempre boas histórias contadas a partir de situações dos pacientes que chegam aos respectivos serviços.

Entretanto, torna-se muito importante ressaltar a brasilidade de Sob Pressão. Diferentemente da maioria das séries médicas estrangeiras, inclusive as supracitadas, a série brasileira evidencia os dramas e dilemas da equipe de profissionais de um hospital público, no caso pertencente ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Carolina (Marjorie Estiano) e Evandro (Julio Andrade) em cena de Sob Pressão (Foto: Globo/João Miguel Júnior)

Carolina (Marjorie Estiano) e Evandro (Julio Andrade) em cena de Sob Pressão
(Foto: Globo/João Miguel Júnior)

Sabe-se que o SUS é um dos maiores sistemas universais de saúde pública do mundo e é referência internacionalmente – as informações oficiais e a literatura da saúde confirmam isso. Os grandes gargalos estão no subfinanciamento crônico do sistema e na dificuldade de qualificar e aprimorar a gestão de seus órgãos e estabelecimentos. Isto faz com que os serviços públicos de saúde brasileiros enfrentem muitas dificuldades.

Primorosamente, a série trabalha justamente nessa perspectiva; e vai além, como fez nessa temporada. Além do cotidiano de trabalho difícil dos médicos do Hospital Macedão (RJ), onde tudo falta, a segunda temporada focou na corrupção que acomete o sistema público e que obstaculiza ainda mais o avanço qualitativo do serviço público de saúde. Para tanto, entrou na série Fernanda Torres, que vive a Dra. Renata Gomes.

+ Ligado na TV: As 6 principais razões que podem explicar 1º mês fraco de O Sétimo Guardião

Por sinal, é muito válido parabenizar os envolvidos com a série. O ótimo roteiro de Jorge Furtado e seus colaboradores. A direção caprichosa de Andrucha Waddington, que abrilhante os olhos do público com ângulos e imagens incríveis. E especialmente o excelente trabalho dos atores, como Júlio Andrade (Dr. Evandro), Marjorie Estiano (Dra. Carolina), Stepan Nercessian (Dr. Samuel), Fernanda Torres (Dra. Renata), Bruno Garcia (Dr. Décio), Pablo Sanábio (Dr. Charles) e Heloísa Jorge (Enfª Jaqueline).

Como brinde a cada final de episódio, a série utiliza algo que já virou quase uma marca de muitas produções globais. Há sempre uma informação ou dado importante principalmente relacionado a uma doença ou evento que foi temática do episódio, com destaque para números oficias de ajuda e aconselhamento de prevenção. Uma baita iniciativa prestada pela emissora carioca para a sociedade, haja vista sua visibilidade.

Que venha a terceira temporada!

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OPINIÃO | As 6 principais razões que podem explicar 1º mês fraco de O Sétimo Guardião https://tvfoco.uai.com.br/opiniao-as-6-principais-razoes-que-podem-explicar-1o-mes-fraco-de-o-setimo-guardiao/ Sun, 16 Dec 2018 12:36:47 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=734725 O Sétimo Guardião estreou no dia 12 do mês passado e, passado pouco mais de um mês de seu início, a nova atração global do horário das 21h ainda não conseguiu cativar o público, apresentando desempenho aquém do esperado pelos executivos do canal carioca, tanto em repercussão positiva como em audiência. Nesse contexto, a coluna […]

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Gabriel (Bruno Gagliasso) e Luz (Marina Ruy Barbosa) em O Sétimo Guardião (Foto: Globo/Estevam Avellar)

Gabriel (Bruno Gagliasso) e Luz (Marina Ruy Barbosa) em O Sétimo Guardião (Foto: Globo/Estevam Avellar)

O Sétimo Guardião estreou no dia 12 do mês passado e, passado pouco mais de um mês de seu início, a nova atração global do horário das 21h ainda não conseguiu cativar o público, apresentando desempenho aquém do esperado pelos executivos do canal carioca, tanto em repercussão positiva como em audiência. Nesse contexto, a coluna elencou as 6 principais razões que podem explicar o 1º mês fraco da novela.

Antes de apontar as razões, ressalta-se que elas dizem respeito aos possíveis fatores internos, os quais sem dúvidas estão diretamente relacionados ao desempenho de qualquer produção. Contudo, destaca-se que também existem aspectos externos que colaboram com esse desempenho. No caso de O Sétimo Guardião, pode-se afirmar que o fim de ano e o horário de verão tornaram-se prejudiciais à performance da trama.

Em tempos de sucesso absoluto das séries e de sua filosofia ágil de acontecimentos, a primeira razão para o fraco desempenho de O Sétimo Guardião pode ser atrelada à demora em concluir arcos de seus núcleos. Nota-se que há tramas interessantes, no entanto, percebe-se também certa lentidão em seu desenvolvimento e principalmente em seu desfecho. Obviamente uma novela tem meses no ar e há tramas que precisam mesmo se prolongar, mas é preciso desenvolver pequenas tramas que se iniciem, se desenvolvam e sejam concluídas em curto prazo, para que o folhetim no geral seja ágil.

Uma pequena cidade possui uma fonte com propriedades curativas e rejuvenescedoras, protegida por sete guardiães que garantem sua segurança. Quando o poderoso gato Léon desaparece, todos temem que ele tenha ido atrás de um substituto do guardião-mor. A sinopse resumida de O Sétimo Guardião ajuda a ilustrar a segunda razão. Mesmo com 1 mês de exibição, ainda não se sabe com maior entendimento a importância de se manter a fonte escondida/segura – o arco central da trama. Isto deveria ter ficado muito claro desde a primeira semana do folhetim, haja vista que o público poderia se apegar mais às cenas nas quais os personagens centrais lidam com a fonte.

Valentina (Lília Cabral) em O Sétimo Guardião (Foto: Reprodução/Globo)

Valentina (Lília Cabral) em O Sétimo Guardião (Foto: Reprodução/Globo)

Lília Cabral é uma excelente atriz e isso é totalmente inegável. Entretanto, sua personagem Valentina, a vilã magna do folhetim brilhantemente dirigido por Rogério Gomes, tem se apresentado em demasia caricata, com direito a muitos olhares e piscadelas de olhos para as câmeras, direcionadas a quem assiste. Além disso, ressalta-se o tom muito humorado da personagem, algo que contraria o esperado de uma boa vilã. Essas características configuram-se como a terceira razão do prisma levantado pela coluna.

Aproveitando o gancho do parágrafo/razão anterior, destaca-se que a quarta razão corresponde ao generalizado tom de humor da novela. Sabe-se que todo folhetim que se preze precisa ter um bom núcleo de humor para equilibrar os ânimos do telespectador com todo o drama exibido. Todavia, o elevado grau de humor de O Sétimo Guardião, que abrange até a vilã, conforme supramencionado, pode não ser um aspecto vantajoso. As novelas das 21h são conhecidas por seu drama mais pesado, estando o humor mais presente nas atrações exibidas no horário das 18h e 19h. Dessa forma, isso pode afastar o público que já está acostumado a um determinado perfil de folhetins no horário.

O realismo fantástico é um recurso que já produziu grandes sucessos e grandes fracassos na teledramaturgia brasileira. Nesse sentido, a quinta razão que pode tentar explicar o insucesso atual de O Sétimo Guardião refere-se a tal recurso. É preciso ter muita habilidade para que o recurso seja usado de forma que não afugente o público. Talvez o uso do “terror” não esteja sendo bem utilizado nas cenas fantásticas da novela.

+ Ligado na TV: A Fazenda 10 deve comemorar sucesso de Mion, peões e audiência

Por fim, a sexta razão levantada pela coluna é relativa à nítida falta de química do casal protagonista do folhetim. Bruno Gagliasso e Marina Ruy Barbosa não conseguiram fazer de Bruno e Luz um casal romântico admirável. A química entre dois atores que fazem um casal fica muito perceptível, principalmente quando já se teve tantas novelas nas quais vários casais conseguiram ou não alcançar tal feito. Além disso, ressalta-se que dificilmente um casal consegue superar esse problema. Ou tem química desde o começo ou não terá durante toda a produção, conforme evidenciado no histórico da televisão.

Por ser apenas o 1º mês, ainda há muito tempo para que a trama consiga uma virada.

Siga e contate o colunista Danyllo Junior
* Danyllo Junior escreve sobre o mundo da televisão há 10 anos
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OPINIÃO | A Fazenda 10 deve comemorar sucesso de Mion, peões e audiência https://tvfoco.uai.com.br/opiniao-a-fazenda-10-deve-comemorar-sucesso-de-mion-peoes-e-audiencia/ Sun, 09 Dec 2018 13:18:51 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=731028 Marcado por participações icônicas, mudança de apresentadores e sedes e momentos de crise, o reality rural A Fazenda conseguiu consolidar seu espaço na tela da Record em sua décima temporada. Tal fortalecimento se deu principalmente em virtude do sucesso absoluto do novo comandante Marcos Mion, do elenco de peões e da audiência conquistada ao longo […]

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Marcos Mion apresenta A Fazenda (Foto: Reprodução/PlayPlus)

Marcos Mion apresenta A Fazenda (Foto: Reprodução/PlayPlus)

Marcado por participações icônicas, mudança de apresentadores e sedes e momentos de crise, o reality rural A Fazenda conseguiu consolidar seu espaço na tela da Record em sua décima temporada. Tal fortalecimento se deu principalmente em virtude do sucesso absoluto do novo comandante Marcos Mion, do elenco de peões e da audiência conquistada ao longo de sua edição, que chega ao fim na próxima quinta-feira (13).

Após longa estadia de Britto Jr. e passagem de Roberto Justus na apresentação do reality, ambos sem grande desenvoltura, a direção do show acertou em cheio com a entrada de Marcos Mion. Sem dúvida, Mion deu um novo gás ao programa, que necessitava há tempos, especialmente por seu talento, carisma e jogo de cintura em frente às câmeras. Desse modo, espera-se que a emissora nunca mais pense em retirá-lo dessa função.

Outro aspecto que merece atenção dessa décima temporada diz respeito ao elenco que foi confinado na sede em Itapecerica da Serra (SP). Embora muitas vezes as atrações não cumpram na prática as promessas feitas em momentos iniciais, como no trabalho de divulgação, neste caso as palavras do diretor Rodrigo Carelli se concretizaram. “É o elenco mais quente de todas as temporadas”, garantiu o diretor ao Domingo Espetacular na véspera da estreia da atração, em setembro.

É preciso ir além das palavras de Carelli. O elenco da edição que se despede daqui a quatro dias foi um dos melhores do reality de todas as temporadas. Não que o perfil geral seja o mais adequado no sentido de popularidade e famosidade, requisitos esperados, mas foi um dos melhores quando se leva em consideração os propósitos do reality, de atritos e polêmicas entre os participantes. Teve recordes de discussões e brigas acaloradas, inclusive com duas expulsões. Neste sentido, Evandro Santo, Rafael Ilha, Luane Dias, Nadja Pessoa (expulsa), Gabi Prado, Caique Aguiar, Cátia Paganote (expulsa) e Ana Paula Renault foram alguns dos principais nomes desse ano.

Os 4 últimos peões de A Fazenda 10 (Foto: Montagem)

Os 4 últimos peões de A Fazenda 10 (Foto: Montagem)

Graças aos fatos supramencionados, a temporada que marcou quase uma década do reality rural conseguiu se manter estável positivamente na audiência, diferente de algumas temporadas anteriores. As primeiras semanas fecharam com médias semanais entre 8 e 9 pontos e posteriormente o show se manteve na casa dos 10 pontos semanais, com destaque para as muitas vitórias sobre a Globo, conquistando o primeiro lugar.

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Nesse contexto, se a continuidade de A Fazenda na programação da Record chegou a ser dúvida em vários momentos anteriores, a temporada 10 conseguiu estabilizar os ânimos da alta cúpula da emissora e deve ser certeza pelos próximos anos, ao menos.

Os últimos 4 participantes e únicos postulantes ao R$ 1,5 milhão são homens: Caique Aguiar, João Zoli, Rafael Ilha e Evandro Santo. O primeiro já está garantido na grande final e os três últimos disputam as duas outras vagas da decisão em votação que segue até esta segunda-feira (10), ocasião em que será formado o trio de finalistas.

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OPINIÃO | Globo volta a viver fase incômoda em audiência e vê Record no retrovisor https://tvfoco.uai.com.br/opiniao-globo-volta-a-viver-fase-incomoda-em-audiencia-e-ve-record-no-retrovisor/ Sat, 01 Dec 2018 12:18:07 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=727194 Apesar de seu poderio inquestionável, tanto em termos de faturamento como em audiência, a Globo volta e meia reacende seu sinal vermelho. Atualmente, a emissora dos Marinhos tem visto com certa frequência produtos da concorrência arrancarem sua tão valorosa liderança em audiência; especialmente atrações da Record, a qual muitas vezes tem surgido no retrovisor da […]

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Fase negra em audiência volta a perturbar Globo (Foto: Reprodução/Globo)

Fase negra em audiência volta a perturbar Globo (Foto: Reprodução/Globo)

Apesar de seu poderio inquestionável, tanto em termos de faturamento como em audiência, a Globo volta e meia reacende seu sinal vermelho. Atualmente, a emissora dos Marinhos tem visto com certa frequência produtos da concorrência arrancarem sua tão valorosa liderança em audiência; especialmente atrações da Record, a qual muitas vezes tem surgido no retrovisor da Globo nos números da média-dia, por exemplo.

A Fazenda 10, Programa do Porchat, Balanço Geral – Hora da Venenosa e Cidade Alerta com Luiz Bacci são alguns dos principais causadores atuais do incômodo global. Isto ao se colocar em pauta apenas os produtos da emissora de Edir Macedo.

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As atrações supramencionadas têm tomado a liderança da Globo em vários momentos. Com isso, a diferença geral da média-dia, faixa entre 7h à meia-noite, considerada a mais importante em termos de faturamento, tem caído. Em tempos de bonança, a emissora carioca consegue atingir 10 pontos de vantagem sobre a segunda colocada, geralmente em um placar de 17 a 7 pontos. Nos dias atuais, essa diferença tem ficado em torno de apenas 5 pontos. A título de contextualização, na última quinta-feira (30), a Globo ficou com 13,5 pontos na média-dia, contra 9 pontos da Record, diferença de 4,5 pontos.

Reinaldo Gottino, Fabíola Reipert e Renato Lombardi no comando de A Hora da Venenosa (Foto: Reprodução/Globo)

Gottino, Fabíola Reipert e Lombardi no A Hora da Venenosa, principal incômodo da Globo (Foto: Reprodução/Record)

Alguns podem pensar que a Globo pouco se importa com essas derrotas, haja vista que mesmo assim consegue manter sua liderança geral. Ledo engano. Se tem uma coisa que a Globo não gosta é de perder sua liderança, mesmo que seja por alguns minutos. Então, essas frequentes derrotas atuais têm preocupado muito a emissora carioca.

Não à toa, a emissora anunciou no último dia 27 uma série de mudanças em sua alta direção. Entre as principais modificações de cadeiras, destaca-se a saída de José Bonifácio de Oliveira, o Boninho, do comando de alguns produtos. Além disso, o canal carioca migrou o renomado jornalista Mariano Boni do Jornalismo para o Entretenimento.

Tais mudanças afetam diretamente os principais programas que enfrentam crise de audiência, como o Vídeo Show, o É de Casa e o Amor & Sexo. Ou seja, são os esforços da emissora se materializando, em busca de superar problemáticas crônicas e agudas.

Obviamente, a crise por que passa a Globo vai além dos programas citados acima. A emissora não consegue há tempos colocar uma trama que angarie boa audiência em seu Vale a Pena Ver de Novo, o que, com o efeito cascata, prejudica Malhação, que por sua vez atrapalha o desempenho da trama das 18h, que não ajuda a das 19h, e assim segue.

O império é inegável e imponente, assim como os indícios de ruínas. Logo, os esforços serão sempre válidos.

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OPINIÃO | Amor & Sexo acerta em ignorar completamente suposto boicote do público https://tvfoco.uai.com.br/opiniao-amor-sexo-acerta-em-ignorar-completamente-suposto-boicote-do-publico/ Wed, 21 Nov 2018 11:49:23 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=721931 O Amor & Sexo está em sua 11ª temporada na Globo. Porém, em nenhuma edição anterior a atração global sofreu tantas críticas como tem recebido atualmente. Além disso, ressalta-se que a temporada em vigor tem obtido números de audiência bem aquém do esperado, preocupando a emissora carioca. Um dos principais motivos sugeridos para explicar tais […]

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Fernanda Lima, que comanda o Amor & Sexo, tem sido alvo de críticas por seus comentários progressistas na atração (Foto: Divulgação/Globo)

Fernanda Lima, que comanda o Amor & Sexo, tem sido alvo de críticas por seus comentários progressistas na atração (Foto: Divulgação/Globo)

O Amor & Sexo está em sua 11ª temporada na Globo. Porém, em nenhuma edição anterior a atração global sofreu tantas críticas como tem recebido atualmente. Além disso, ressalta-se que a temporada em vigor tem obtido números de audiência bem aquém do esperado, preocupando a emissora carioca. Um dos principais motivos sugeridos para explicar tais fatos tem sido um suposto boicote da onda conservadora nacional, a qual o programa de Fernanda Lima tem acertado em ignorar completamente.

O programa objetiva, entre outras coisas, entreter e debater sobre a sexualidade e os relacionamentos, com a regra suprema de deixar seus convidados e o público participante falarem abertamente sobre os assuntos em pauta. Além do mais, a atração tem enfatizado a luta pelos direitos humanos, especialmente dos grupos mais vulneráveis socialmente, como mulheres, negros, LGBTs, entre outros. Desse modo, a atração iria contra seus próprios princípios se mudasse em virtude de parcela da opinião pública.

Nesse contexto, mesmo após tantas críticas e com a audiência em baixa em todo o país, o espaço comandado por Fernanda Lima segue ousando e apostando em suas pautas em torno da sexualidade e dos relacionamentos, com direito a exibição explícita de órgãos genitais e beijo gay (imagem), como ocorreu com intensidade na edição de ontem (20). Isto comprova que o programa está ignorando absolutamente os críticos e seguindo com seu formato, com brincadeiras e gincanas, que sempre estiveram presentes na atração.

Houve beijo gay na edição de ontem (20) do Amor & Sexo (Foto: Reprodução/Globo)

Houve beijo gay na edição de ontem (20) do Amor & Sexo (Foto: Reprodução/Globo)

Apesar de vários indícios de que o programa tem sido mesmo vítima de boicote, é necessário lançar dúvidas acerca da materialidade ou da força dessa ação. Existe mesmo? É tão forte assim? A coluna cita a seguir três fatos que indicam que o boicote pode até existir, mas que a ele sozinho não se deve a fase negra do programa em audiência.

Primeiro: boicotes anteriores contra atrações globais ou a própria emissora, principalmente de evangélicos, acabavam por ampliar os números de audiência dos produtos envolvidos ou a média-dia do canal dos Marinhos. Segundo: o programa está no ar, como mencionado no início desta coluna, há 11 temporadas. Depois de tantas edições, é possível que o formato sofra um desgaste natural. Terceiro: a atração tem enfrentado a concorrência direta do reality da Record A Fazenda, o qual tem conquistado bons índices em virtude de seus participantes extremamente polêmicos.

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Nesse sentido, o Amor & Sexo tem feito certo em ignorar o suposto boicote e seguir nitidamente apostando em sua essência, sem medo de represálias. O programa é um dos poucos espaços televisivos voltado exclusivamente para tratar da sexualidade, dos relacionamentos (independentemente de orientação sexual), e, principalmente, da defesa dos direitos humanos e da diversidade. Desse modo, exerce um papel importante no sentido da representatividade de grande parcela do público brasileiro, outrora excluído.

Por fim, têm surgido muitos boatos sobre a possibilidade de não ter nova temporada do Amor & Sexo, especialmente em virtude dos números de audiência. Ou seja, a atração de Fernanda Lima estaria de fora da grade de programação da Globo em 2019. Procurada por meio de assessoria, a emissora não se pronunciou até o fechamento desta coluna.

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Marcelo de Carvalho não tira chapéu para o Pânico e dispara: “Nunca cuspa no prato que comeu” https://tvfoco.uai.com.br/marcelo-de-carvalho-dono-da-rede-tv-vai-ao-palco-do-raul-gil-e-nao-tira-o-chapeu-para-o-panico/ Sat, 17 Nov 2018 22:25:31 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=720544 O apresentador e empresário Marcelo de Carvalho participou do quadro do Programa Raul Gil: “Pra quem você tira o chapéu?” na tarde deste sábado (17) A produção do quadro preparou um vídeo relembrando as principais atividades de Marcelo na televisão, dentre elas a passagem dele pela Rede Globo em meados dos anos 80 e também […]

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Raul Gil e Marcelo de Carvalho no quadro do “Chapéu” (Foto: Divulgação SBT)

O apresentador e empresário Marcelo de Carvalho participou do quadro do Programa Raul Gil: “Pra quem você tira o chapéu?” na tarde deste sábado (17)

A produção do quadro preparou um vídeo relembrando as principais atividades de Marcelo na televisão, dentre elas a passagem dele pela Rede Globo em meados dos anos 80 e também como o criador do 0900, grande sucesso no Brasil na década de 90, em parceria com Amilcare Dallevo Jr.

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Marcelo de Carvalho começou tirando o chapéu para o futuro ministro Sérgio Moro e elogiou a operação Lava Jato. Tirou também para o Papa Francisco e YouTube. Ao tirar o chapéu para o presidente Jair Messias Bolsonaro teceu diversos elogios, inclusive agradeceu suas participações nos programas da sua emissora desde 2010. Quando tirou o chapéu ao presidente Donald Trump, Marcelo se comparou e disse que se identifica com o americano por não se considerar “politicamente correto”.

O dono da RedeTV não tirou chapéu para o desarmamento e defendeu que o cidadão de bem tenha uma arma em casa para se defender. O chapéu também não foi tirado para o Presidente da Venezuela Nicolás Maduro e ao IBOPE por não concordar com a empresa de pesquisa. Para a Rede Globo, Marcelo não tirou o chapéu justificando não concordar com a prática de repasse abusivo de verba para agências de propaganda, conhecida como BV (Bonificações por Volume).

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Ao Emílio Surita e Pânico, Marcelo não tirou o chapéu dizendo que o proprietário e sua  trupe saíram da RedeTV falando mal e sem respeitar o contrato que ainda estava em vigor. E diz lamentar pelos humoristas que faziam parte do programa, mas que esta muito feliz com o “Encrenca” que ocupou o lugar do antigo humorístico e está em alta em sua emissora. Ao final disse: “Nunca cuspa no prato que comeu”.

Já na despedida do quadro recebeu diversas mensagens de amigos como: Ratinho, Edu Guedes, João Kleber, Amilcare Dallevo e de seu filho com Luciana Gimenez: Lorenzo. Raul estranhou que no vídeo de homenagem ao empresário e apresentador não teve nenhum depoimento feminino. E Marcelo de Carvalho finalizou: “Estou Solteiro”.

Marcelo de Carvalho no programa Mega Senha na RedeTV (Foto: Divulgação)

 

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OPINIÃO | Após Teleton, filhas de Silvio Santos participam de maldade contra Claudia Leitte https://tvfoco.uai.com.br/opiniao-apos-teleton-filhas-de-silvio-santos-participam-de-maldade-contra-claudia-leitte/ Fri, 16 Nov 2018 13:15:35 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=719868 O Teleton 2018 ficou marcado por uma mácula que envolveu Silvio Santos e Claudia Leitte. O dono do SBT, em sua participação ao vivo nos momentos finais da atração em prol da AACD, passou dos limites e cometeu assédio contra a cantora. A situação gerou discussões, dividiu o país, e as filhas do dono do […]

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Claudia Leitte aceitou o convite para angariar doações ao Teleton 2018 (Foto: Reprodução/SBT)

Claudia Leitte aceitou o convite para angariar doações ao Teleton 2018 (Foto: Reprodução/SBT)

O Teleton 2018 ficou marcado por uma mácula que envolveu Silvio Santos e Claudia Leitte. O dono do SBT, em sua participação ao vivo nos momentos finais da atração em prol da AACD, passou dos limites e cometeu assédio contra a cantora. A situação gerou discussões, dividiu o país, e as filhas do dono do baú resolveram se posicionar pelas redes com palavras elogiosas referentes ao pai e ofensivas direcionadas à Claudia.

A edição anterior desta coluna foi alvo de comentários vindos de um grupo de leitores, os quais representam, tendo em vista suas concepções, uma expressiva parcela da sociedade brasileira atual. A intenção dessas pessoas é tentar desqualificar quem pensa diferente ou quem tem opinião distinta acerca dos variados assuntos ou situações que perpassam pelo cotidiano nacional. No entanto, a tentativa sempre resultará em falha, visto que a democracia permite a liberdade de expressão e o direito de contraponto.

Ressalta-se ainda que o viés de interpretação guia as concepções desse perfil de pessoas por caminhos não sensatos, infelizmente. Transformando a afirmação em realidade prática, toma-se como exemplo os próprios comentários na edição anterior desta coluna. Em nenhum momento houve qualquer menção negativa sobre a ligação telefônica de Jair Bolsonaro ao Teleton 2018; pelo contrário, a coluna elogiou a iniciativa inédita do presidente eleito.

Dito isto, a coluna segue seu posicionamento, por se tratar de um espaço de caráter opinativo, e desta vez aborda o comportamento errôneo das filhas de Silvio Santos. Após um curto período sem posição alguma da família Abravanel acerca do ocorrido no palco da atração beneficente, três filhas do dono do SBT – Daniela, Patrícia e Silvia – saíram em defesa do apresentador pelas redes sociais e erraram ao criticar a cantora de axé. Erraram também ao justificar-se em alguns momentos utilizando-se o legado do comunicador.

De acordo com o consenso dos dicionários, há vários tipos de assédio; porém, em geral, dizem respeito a um comportamento insistente e inconveniente sobre outra pessoa, que possa tornar a situação constrangedora e humilhante. É impossível dizer que não houve assédio de Silvio sobre Claudia. Na ocasião, ele insistiu em falar sobre o vestido da cantora, mesmo ela tentando se desvencilhar do assunto. Usou o termo “excitado” no sentido literal, conforme afirmou no palco. E sugeriu, com suas palavras, que a roupa da cantora possibilitaria comportamentos eróticos por parte do público masculino. Tudo acompanhado, inclusive, de reações nitidamente desconcertantes de sua esposa e família.

Pode parecer “mimimi” ou “brincadeira”, conforme alegou uma das filhas, mas o comportamento de Silvio representa um pensamento que mata – e muito. De acordo com os dados mais recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS), a taxa de feminicídio do Brasil é a 5ª maior do mundo. Movidos por aspectos de nossa sociedade – ainda tão patriarcal, machista e conservadora –, os assassinatos dizimam milhares de mulheres. Então, chega de responsabilizar a vítima pela situação. Uma vestimenta jamais deve ser motivo para atribuir à mulher ou a quem quer que seja a culpa por um comportamento agressor. Todas as pessoas devem ser livres, inclusive para usar qualquer roupa, sem que isso possa impedir seu direito de ir e vir e de viver como quiser.

“Ela não deveria estar com vestido curto num evento beneficente para crianças”. É um dos pensamentos mais limitantes usado na defesa do apresentador. É a falta de educação sexual. É a falta de ensinar às crianças desde cedo que uma roupa curta não significa provocação por parte de uma mulher. Ela apenas está vestindo o que gosta, o que lhe faz bem, e deve ter sua liberdade assegurada. Enquanto ficarem justificando ações criminosas pelo tamanho da roupa da vítima, continuarão aumentando as taxas de mortes, as quais podem chegar a atingir inclusive parentes de pessoas que acusam as vítimas, atentando-se ao fato de elas terem primas, irmãs, mães, tias. Sobre isso, salienta-se ainda que as próprias filhas de Silvio já usaram vestidos curtos em edições passadas.

Todos os posicionamentos da família Abravanel tiveram algo em comum: a defesa do legado de Silvio Santos. É difícil entender. A maioria das pessoas e artistas que saíram em defesa de Claudia Leitte não atacou o legado de Silvio como apresentador. Até porque ele possui uma trajetória profissional exemplar, de superação. O que não se deve, conforme pontuado pela coluna em sua edição anterior, é permitir que isso habilite o dono do SBT a fazer o que bem quiser, uma vez que sua influência sobre as pessoas é capaz de reforçar estereótipos e os aspectos negativos supramencionados.

“Está mais do que na hora de não darmos mais moral a essa moça. […] Saudades do tempo que haviam seres humanos movidos a amor e respeito e não saíam por aí atacando uns aos outros por embalo a um segundo de fama”, disparou uma das filhas de Silvio. Que maldade! A cantora aceitou o convite e se disponibilizou a cantar e pedir doações em prol da campanha da AACD. Isso é um gesto de amor. Essa justificativa de “segundo de fama” não se sustenta, tendo em vista a carreira consagrada da cantora. Além disso, o posicionamento de Claudia em rede social e na Globo foi importante, haja vista que isso abre espaço para o debate e o empoderamento de mais mulheres.

Ao contrário do que dizem as filhas e muitas pessoas que criticam o que chamam de politicamente correto, a cantora está apenas utilizando a situação para alertar a sociedade sobre os riscos desse tipo de comportamento, que em pleno século XXI ainda tentam naturalizar. Isso, contudo, não significa necessariamente uma afronta à dignidade nem a trajetória profissional de Silvio Santos. Ele errou sim. O máximo que a família deveria ter feito era pedir desculpas pelo ocorrido e endossar o direito das mulheres de usarem o que quiser em qualquer ambiente, sem que isso as prejudique ou as matem. Ou, caso não quisessem lutar por esses direitos básicos, ficassem em silêncio.

Continuar no discurso de brincadeira só reforça preconceitos e contribui com as taxas de assassinatos contra o público feminino. Inclusive, muitas pessoas têm usado uma passagem entre Claudia e um participante do The Voice para embasar seus argumentos. Sobre isso, fica a pergunta: quais os números de assassinatos por “masculinicídio”? Qualquer atitude que se configure assédio deve ser combatida. Entretanto, não se tem notícias de homens que foram assassinados em decorrência de assédio por roupas curtas. E, comprovadamente, há inúmeros casos de mulheres que terminaram mortas por usarem roupas curtas, sendo ainda acusadas de culpadas por estarem com tal vestimenta.

“Saudades da TV de antigamente. Onde existia muita brincadeira e pouco constrangimento”, falou outra filha. Essa afirmação remete ao debate sobre o comportamento de Silvio com o público LGBT. Em suas atrações, o comunicador sempre deu espaço para esse público, assim como tem uma plateia composta só por mulheres. Todavia, há que se ressaltar que os tempos são outros. Atualmente, há um movimento social em defesa da conquista dos direitos de todos, os quais são ofuscados muitas vezes pelo tipo de comportamento que reforça situações preconceituosas e negativas. Desse modo, é preciso compreender o papel social cada vez maior da televisão, principalmente nos tempos atuais, marcados por tantas supressões de direitos fundamentais.

Diante do exposto, entende-se que Silvio Santos não deve ser obrigado a mudar um comportamento que construiu ao longo de toda sua vida, bem como são inegáveis seus valores enquanto pessoa e seu merecido sucesso profissional. No entanto, algumas de suas atitudes são criticáveis e devem servir de exemplo de como não se comportar. Ou seja, não é válido tentar colocar Silvio num pedestal de intocável. Ele é um ser humano, conforme disseram as filhas, mas exatamente por isso comete seus erros. É maldade querer demonizar Claudia Leitte, que foi vítima da situação, ou o próprio Silvio Santos, que cometeu um erro que deve ser refletido e evitado. O extremismo brasileiro tem sido muito prejudicial a todos.

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OPINIÃO | No Teleton 2018, Silvio Santos novamente erra feio ao bajular Bolsonaro e constranger Claudia Leitte https://tvfoco.uai.com.br/opiniao-no-teleton-2018-silvio-santos-novamente-erra-feio-ao-bajular-bolsonaro-e-constranger-claudia-leitte/ Sun, 11 Nov 2018 11:58:59 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=717320 O Teleton é um evento de grande importância social, visto que ajuda diretamente e há muitos anos a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). Este ano, o programa especial promovido pelo SBT bateu novamente sua meta de 30 milhões de reais, algo muito importante. Entretanto, nem tudo são flores. O patrão Silvio Santos, como […]

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Silvio Santos recebeu ligação telefônica de Bolsonaro no Teleton 2018 (Foto: Reprodução/SBT)

O Teleton é um evento de grande importância social, visto que ajuda diretamente e há muitos anos a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). Este ano, o programa especial promovido pelo SBT bateu novamente sua meta de 30 milhões de reais, algo muito importante. Entretanto, nem tudo são flores. O patrão Silvio Santos, como de praxe, voltou a passar dos limites e, dessa vez, errou feio ao bajular o presidente eleito Jair Bolsonaro e constranger a cantora Claudia Leitte no palco da atração.

Por mais que Silvio Santos mereça o reconhecimento por realizar em sua emissora esse trabalho social importante, isto não o habilita a simplesmente fazer o que quiser, ou não deveria habilitar. O homem do baú deveria ser mais comedido para evitar maiores conflitos, como ocorreu no palco do evento na noite de ontem (10).

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Primeiro: Jair Bolsonaro. Silvio Santos transformou o palco da atração voltada às doações em prol da AACD em um ambiente politiqueiro. Atitude desprezível. Como misturar política com uma ação social, que angaria público de diversos segmentos sociais e de diferentes concepções político-partidárias? Não que a ligação telefônica de Bolsonaro signifique necessariamente uma afronta aos que não votaram nele, tratou-se de uma ação importante vinda de um presidente eleito. Porém, isso não é razão para toda a bajulação de Silvio, que fez discurso de elogio ao futuro ministro Sérgio Moro, e, principalmente, indicando seu desejo de reeleição de Jair Bolsonaro e eleição de Moro.

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Segundo: Claudia Leitte. A cantora se dispôs a participar da atração e teve que lidar com o constrangimento provocado pelo dono do Baú. Em determinado momento da atração, Silvio passou a falar a respeito da vestimenta da cantora e afirmou que estava “excitado” e que não era de alegria ou euforia, conforme sugeriu a cantora. O patrão seguiu persistindo por longos minutos seus comentários sobre a vestimenta de Claudia, a qual passou a tentar se desvencilhar, sem grande sucesso, das provocações de Silvio.

https://twitter.com/Pheedroh/status/1061449154575155205

Não chegam a surpreender as atitudes do dono do SBT. Especialmente nos últimos tempos, a intensidade com que tais acontecimentos surgem é crescente, não chegando, assim, a impactar a imprensa e o público. No entanto, uma coisa é isso ocorrer em seu palco do Programa Silvio Santos ou mesmo no salão de Jassa, outra bem diferente é ocorrer em um programa com o objetivo de angariar doações para uma instituição social.

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OPINIÃO | João Emanuel Carneiro deu uma fraquejada e veio Segundo Sol: pontos positivos e negativos da pior novela do autor às 21h https://tvfoco.uai.com.br/opiniao-joao-emanuel-carneiro-deu-uma-fraquejada-e-veio-segundo-sol-pontos-positivos-e-negativos-da-pior-novela-do-autor-as-21h/ Fri, 09 Nov 2018 14:07:13 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=716522 Chega ao fim na noite desta sexta-feira (9) a quarta novela de João Emanuel Carneiro no horário dramatúrgico mais importante da Globo. Apesar das grandes expectativas depositadas pela imprensa e pelo público, Segundo Sol se tornou a pior novela do autor no horário das 21h. Para corroborar essa afirmação, a coluna fez um balanço dos […]

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Beto (Emilio Dantas) e Luzia (Giovanna Antonelli) se casam em Segundo Sol (Foto: Artur Meninea/Globo)

Beto (Emilio Dantas) e Luzia (Giovanna Antonelli), protagonistas de Segundo Sol (Foto: Artur Meninea/Globo)

Chega ao fim na noite desta sexta-feira (9) a quarta novela de João Emanuel Carneiro no horário dramatúrgico mais importante da Globo. Apesar das grandes expectativas depositadas pela imprensa e pelo público, Segundo Sol se tornou a pior novela do autor no horário das 21h. Para corroborar essa afirmação, a coluna fez um balanço dos aspectos positivos e negativos que permearam o desenvolvimento do folhetim.

João Emanuel Carneiro já estreou na dramaturgia global com um tremendo sucesso. Sua primeira novela na emissora carioca, Da Cor do Pecado, exibida no horário das 19h em 2004, foi sucesso de crítica e de público. Isto o habilitou a produzir outra trama para o mesmo horário, Cobras & Lagartos em 2006. Embora não tenha atingido a qualidade e o sucesso da primeira, a segunda trama no horário atingiu bons números de audiência.

Após duas tramas às 19h, o autor ganhou a chance de ouro de adentrar no principal horário de novelas da emissora (não saiu mais) e novamente obteve um sucesso inquestionável em sua estreia. A Favorita, exibida em 2008, explodiu em audiência e manteve a crítica especializada extremamente elogiosa à qualidade do trabalho. O público vibrou e torceu muito ao assistir o embate entre Donatela (Cláudia Raia) e Flora (Patrícia Pillar).

Entretanto, foi em 2012, quatro anos depois, que JEC alcançou o auge de sua carreira no âmbito dramatúrgico. Avenida Brasil, que dispensa comentários, ganhou o Brasil e o mundo. A popularidade da novela de Nina (Débora Falabella) e Carminha (Adriana Esteves) é tamanha que, além de ter se tornado paradigma brasileiro na teledramaturgia, se tornou a telenovela mais exportada da história da Globo, superando Da Cor do Pecado (do mesmo autor), que era a líder de vendas.

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Três anos depois, em 2015, JEC voltou ao ar com A Regra do Jogo. Apesar de não ter feito o mesmo sucesso de Avenida Brasil e ter sido alvo de críticas especialmente pela demasiada complexidade do enredo, a novela de Atena (Giovanna Antonelli) e Romero Rômulo (Alexandre Nero) conseguiu manter um alto nível na qualidade geral.

Nesse contexto, após três bem sucedidas novelas em termos de qualidade no horário das 21h, João Emanuel Carneiro deu uma fraquejada e veio Segundo Sol. Sabe-se que toda obra tem seus pontos positivos e negativos, mas, na opinião da coluna, o balanço da novela é negativo, conforme exposto nos aspectos abordados a seguir.

Karola (Deborah Secco) e Laureta (Adriana Esteves), vilãs de Segundo Sol (Foto: Reprodução/Globo)

Karola (Deborah Secco) e Laureta (Adriana Esteves), vilãs de Segundo Sol (Foto: Divulgação/Globo)

Os principais pontos positivos visualizados pela coluna acerca de Segundo Sol foram: (1) a escolha da Bahia como cenário, fugindo do eixo-Rio/SP, tão desgastado na emissora; (2) a trilha instrumental de Laureta (Adriana Esteves), um alento aos saudosos de Carminha e Avenida; (3) os ganchos característicos do autor, que apesar de serem mais fracos em sua novela atual, conseguiram ser mais presentes do que em atrações de outros autores; (4) as grandes atuações de atores como Narcival Rubens (Galdino), Chay Suede (Ícaro), Deborah Secco (Karola), Adriana Esteves (Laureta), Kelzy Ecard (Nice), Vladimir Brichta (Remy), Fabrício Boliveira (Roberval), Letícia Colin (Rosa) e Cláudia Di Moura (Zefa); (5) o destaque de alguns núcleos coadjuvantes, como os das relações conturbadas de Roberval e Zefa e de Agenor (Roberto Bonfim) e Nice; por fim, (6) o texto de JEC, sempre muito bem produzido, afiado e com a qualidade acima da média.

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Com relação aos aspectos negativos, a coluna visualizou como principais os seguintes: (1) a ausência inicial de personagens negros na novela, merecidamente alvo de críticas e posteriormente corrigida com juízes, advogados e outras figuras de destaque; (2) a história do músico baiano que morria e fazia sucesso, que ficou no segundo plano, mesmo sendo uma ótima premissa; (3) o fraco desenvolvimento do romance do casal protagonista, Luzia (Giovanna Antonelli) e Beto (Emilio Dantas); (4) o fato de a protagonista, Luzia, ter ficado a maior parte da novela como fugitiva, contribuindo inclusive para o ponto citado anteriormente; (5) as várias repetições de clichês dramatúrgicos, tais como chantagens, golpe da barriga e personagens ricos falindo.

Continuando, (6) a desconstrução de personagens inicialmente queridos do público, como Rosa, vivida por Letícia Colin; (7) o mau desenvolvimento de alguns temas importantes, como a bissexualidade de Maura (Nanda Costa) e o vício em drogas de Manuela (Luisa Arraes); (8) os muitos personagens apagados, como Groa (André Dias), Nestor (Francisco Cuoco) e a maioria da casa de Laureta; por fim, (9) as vilãs Karola e Laureta, que tiveram seu desenvolvimento em torno de um ciclo bastante inverossímil de gato e rato com Luzia, algo bem aquém do esperado em se tratando de vilania do criador de Bárbara (Da Cor do Pecado), Flora (A Favorita) e Carminha (Avenida Brasil).

Assim, a coluna espera que JEC retome sua qualidade máxima em sua próxima novela.

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