Preta Gil não resistiu ao câncer intestinal, mesmo com um tratamento experimental especializado nos Estados Unidos
Preta Gil, aos 50 anos de idade, morreu neste domingo (20) de julho. A morte deixou o Brasil completamente desolado após uma longa batalha da artista contra complicações de um câncer no intestino diagnosticado em janeiro de 2023.
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Depois de passar por uma série de exames nos Estados Unidos para avaliar se poderia integrar os grupos de pacientes que recebem terapias inovadoras, ainda experimentais, a cantora acabou sendo aprovada para os procedimentos em Washington.
Tratamento experimental de Preta Gil
“Começo meu tratamento dia 10. Enquanto isso, vou me fortalecendo fisicamente e espiritualmente, recebendo muito amor. Amo todos vocês, obrigada por todas as mensagens diárias, orações e energia positiva. Vocês me curam”, disse a cantora no último dia (04) de junho.
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Ademais, Preta Gil viajou para o exterior com o objetivo de experimentar novos tratamentos, tendo em vista que a quimioterapia no Brasil não teve eficácia como ela esperava. Nos EUA, a filha de Gilberto Gil lidou com consultas no Virginia Cancer Institute, em Washington.
Além disso, a cantora enfrentou exames com médicos especialistas do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, outra instituição referência em tratamento e pesquisa de câncer em Nova York.
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“Então a gente tem que buscar alternativas. Alternativas em países diferentes, com tipos de estudos diferentes, ensaios diferentes ainda não publicados ou publicados, drogas que ainda não chegaram ao Brasil”, disse Preta Gil, em participação no Domingão com Huck.
Afinal, como é o tratamento experimental?
Em dezembro de 2024, Preta Gil acabou lidando com uma cirurgia de 21 horas e retirou parte do aparelho digestivo e do sistema linfático. Na ocasião, ela retirou seis tumores, fez uma peritonectomia e quimioterapia intraperitoneal.
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De acordo com o oncologista Fernando Maluf, do Comitê Gestor do Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein e fundador do Instituto Vencer o Câncer, a pesquisa clínica se trata da único forma que a sociedade melhorará no avanço contra o câncer.
“Através da pesquisa clínica, novos medicamentos que têm um background em fases mais precoces, com potencial de ajudar pacientes, e através de estudos mais maduros, testa-se esse potencial preliminar, que realmente se mostra sólido. Porque os protocolos em fases avançadas sempre comparam novas medicações com algo que a gente chama de ‘o melhor tratamento padrão'”, enfatiza.
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Por que o câncer da Preta Gil voltou?
Em suma, o câncer da Preta Gil voltou devido a uma recidiva, que é o retorno da doença após um período de remissão. Apesar de ter sido considerada livre do câncer após o tratamento inicial, células cancerígenas residuais podem ter permanecido no corpo e se desenvolvido novamente.