Como será a vida daqui a 100 anos?

Com os avanços tecnológicos e a exploração crescente dos recursos naturais, o século XXI levanta o questionamento: Como será daqui 100 anos?

11/07/2025 8h10

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Como estaremos daqui 100 anos? Previsões explicam (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Canva/GMN)

Com os avanços tecnológicos e a exploração crescente dos recursos naturais, o século XXI levanta uma questão essencial: Onde estaremos nos próximos 100 anos?

Com a aceleração tecnológica e a crescente pressão sobre os ecossistemas, uma pergunta se impõe com urgência: Onde gostaríamos — e onde conseguiremos — estar daqui a um século?

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A resposta, embora incerta, depende diretamente das decisões políticas, científicas e sociais tomadas agora.

De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), se o mundo não reduzir de forma rápida e consistente as emissões de gases de efeito estufa, a temperatura global pode subir até 4 °C até 2100.

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O que agravaria fenômenos que já se tornaram frequentes:

  • Ondas de calor letais;
  • Escassez hídrica;
  • Colapso de colheitas;
  • Elevação do nível dos oceanos;
  • Aumento de desastres naturais.

Esses impactos não são apenas ambientais, mas também econômicos, sociais e geopolíticos.

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Nos centros urbanos, a exposição ao calor extremo e a eventos climáticos severos cresce ano após ano.

Estudos de projeção climática indicam que, até a metade do século, o número de mortes causadas por altas temperaturas pode aumentar dezenas de vezes em países como:

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  • Reino Unido;
  • Índia;
  • Brasil.

Isso, caso as medidas de adaptação não sejam implementadas com urgência.

Soluções existem, mas leva tempo

Mas, apesar dos pesares, a boa notícia é que as soluções já estão ao alcance:

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  • Tecnologias de energia limpa;
  • Gestão eficiente de recursos hídricos;
  • Urbanismo sustentável;
  • Economia circular.

Medidas que formam o núcleo de uma transformação possível — mas ainda tímida frente à escala do problema.

Países que investem em eletrificação do transporte, descarbonização da matriz energética e regeneração ambiental já colhem benefícios econômicos e sociais.

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A inovação, portanto, não é obstáculo, mas parte essencial da resposta.

No entanto, sem vontade política, regulação forte e mobilização social, o avanço tecnológico isolado será insuficiente.

A transição precisa ser estruturada em cinco eixos fundamentais:

1. Redução das emissões:

Cumprir o Acordo de Paris e manter o aquecimento abaixo de 1,5 °C exige cortar emissões em todos os setores:

  • Energia;
  • Transportes;
  • Indústria;
  • Agricultura.

Isso inclui substituir combustíveis fósseis por renováveis, interromper o desmatamento e recuperar áreas degradadas.

A mudança é técnica e economicamente viável, mas politicamente delicada.

2. Adaptação urbana e infraestrutura resiliente:

Cidades concentram a maior parte da população mundial e dos impactos climáticos.

Torná-las resilientes significa investir em drenagem pluvial, áreas verdes, habitações adequadas ao clima, transporte limpo e políticas habitacionais adaptadas.

São medidas que também reduzem desigualdades.

3. Educação ambiental e cultura de sustentabilidade:

Populações bem informadas pressionam por melhores políticas e fazem escolhas conscientes.

Inserir a educação climática em todos os níveis de ensino e promover campanhas de comunicação de massa são passos decisivos para transformar comportamento e ampliar a participação democrática no debate ambiental.

4. Mudança de padrão de consumo:

A lógica do “extrair, usar e descartar” já não se sustenta mais. A economia circular, que reduz desperdício e reutiliza materiais, torna-se essencial.

Isso vale para empresas, governos e indivíduos — que podem fazer escolhas com menor impacto ambiental, como reduzir o consumo de carne, evitar plásticos descartáveis e priorizar produtos duráveis e locais.

Qual é o papel da sociedade na construção de um mundo mais consciente?

Nenhuma solução será eficaz sem coordenação internacional e liderança comprometida.

A crise climática é uma questão geopolítica, uma vez que exige acordos vinculantes, financiamento para países mais vulneráveis e penalização de práticas predatórias.

Sendo assim, o papel dos eleitores, da sociedade civil e da imprensa será decisivo para garantir coerência entre discurso e ação.

Conclusão:

Em suma, não existe futuro garantido — mas existe um presente decisivo.

Inclusive, as próximas décadas serão determinantes para evitar os piores cenários climáticos e preservar as condições mínimas de vida no planeta e garantir os próximos 100 anos.

No entanto, isso exige ação coletiva, base científica e coragem política. O século XXI não será julgado pelo que soube, mas pelo que escolheu fazer com o que sabia.

Mas, para saber sobre outras curiosidades como essa, clique aqui*.

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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