Se não bastasse a situação caótica como um todo, a empresa têm sofrido, cada vez mais, com os furtos de luz no Rio de Janeiro, o que reduz a arrecadação e gera prejuízos financeiros.

A análise ainda pontua que a Ligth está em um processo de teste, aonde a mesma experimenta diversos modelos de combate às perdas causadas por esses furtos nos últimos anos.

Furto de energia em áreas violentas afeta não apenas a Light como também os clientes (Foto Reprodução/Internet)

Mas, apesar de uma leve melhora nos indicadores após a adoção de medidores mais modernos, os números de gatos ainda estão extrapolando os limites do  padrão estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Segundo elas, quando uma distribuidora de energia  falha em atingir os níveis regulatórios, há penalidades aplicadas sobre as tarifas.

Fora esses furtos absurdos, a Light também teve sua receita prejudicada após uma decisão da da Aneel,  que determinou que a companhia devolvesse créditos fiscais relacionados à cobrança indevida de PIS/COFINS dos clientes.

Segundo a mesma análise, em 2021 a empresa teve de devolver R$ 374,2 milhões em descontos nas tarifas, e outros R$ 1,05 bilhão em 2022. Há expectativas de que mais u valor alto seja devolvido neste ano, piorando a situação financeira da Light.

Os clientes serão prejudicados?

Apesar da situação crítica em que a Light se encontra, no mesmo pedido de recuperação judicial ela fez questão de frisar que  pretende equacionar o endividamento financeiro do conglomerado, mas que não há nenhuma tentativa de se afastar de suas obrigações com a população no que diz respeito à prestação dos serviços de energia.