Idosos precisam conferir comunicado do Serasa hoje, para proteger bolso e evitar surpresas financeira

O Brasil enfrenta uma crescente onda de golpes contra idosos, e a situação exige atenção imediata. Entre janeiro e setembro de 2024, o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania registrou 72,4 mil denúncias de violação patrimonial, e quase metade envolvia pessoas idosas.

Porém, criminosos exploram a vulnerabilidade e a confiança dos mais velhos, usando desde ligações telefônicas até golpes digitais complexos. Por isso, a Serasa alerta sobre os principais tipos de fraudes, mostrando como a combinação de persuasão e desinformação coloca os idosos em risco.

Golpes como falsas centrais telefônicas ou empréstimos consignados fraudulentos enganam vítimas a fornecer dados bancários e pessoais. Criminosos se passam por funcionários de bancos e pedem transferências para “regularizar problemas”.

No entanto, em outros casos, oferecem presentes falsos e cobram taxas de entrega, usando a boa-fé das vítimas. A Febraban enfatiza que nenhum banco solicita dados ou pagamentos antecipados por telefone.

Além disso, muitos idosos enfrentam fraudes online por desconhecimento tecnológico. Links falsos de promoções e lojas virtuais roubam dinheiro ao simular compras legítimas. Mensagens de WhatsApp pedindo códigos de verificação clonam contas e expõem contatos da vítima.

No entanto, a Serasa reforça que qualquer oferta que pareça boa demais deve ser questionada antes de clicar ou responder.

No caixa eletrônico, golpistas se oferecem para ajudar e trocam cartões por falsos, captando senhas secretas. Mesmo pequenas distrações podem causar prejuízos graves. A orientação é aceitar ajuda apenas de funcionários identificados e manter atenção constante sobre o próprio cartão e senha.

Idosos do INSS sofrem golpes?

Os aposentados do INSS também são alvos frequentes. Criminosos se passam por servidores, pedem atualização cadastral e dados bancários, ou cobram associações indevidas. Essas práticas afetam a segurança financeira de milhares de idosos e exigem vigilância contínua. A denúncia imediata às autoridades e bancos protege contra perdas maiores.

Além disso, a tecnologia amplia o alcance dos golpes. Phishing, e-mails falsos e até deepfakes criam situações convincentes que induzem a erro. Entender os métodos usados pelos golpistas aumenta a proteção e ajuda a evitar fraudes sofisticadas. A informação atua como escudo.

Família e amigos desempenham papel essencial. Orientar idosos, revisar transações suspeitas e configurar autenticação em dois fatores fortalece a proteção. Diálogos frequentes e atenção aos sinais de alerta diminuem significativamente os riscos de fraude. Vigilância coletiva complementa medidas individuais.

Por fim, quando houver suspeita de golpe, agir rápido é decisivo. Contatar bancos, registrar boletim de ocorrência e alertar familiares evita que outros sejam vítimas. Conscientizar idosos e a sociedade mantém a prevenção ativa e reforça a segurança financeira de quem mais precisa.

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