Venda à rival confirmada pela Globo: A decisão drástica da Uber ao dar adeus em país após forte concorrência
A Uber tomou uma medida drástica e deu adeus em um país após nao resistir à concorrência
Era o ano de 2018, mais precisamente no dia 26 de março, quando o G1- portal de notícias da Globo– noticiou que a Uber, que um dos principais aplicativos de mobilidade urbana anunciou a venda de suas atividades em país após não suportar a concorrência.
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O país em questão se localiza no sudeste asiático, e o rival que fez a Uber tomar essa atitude drástica foi o Grab, um dos aplicativos de mobilidade mais fortes da Ásia.
O acordo representava uma nova saída da empresa norte-americana de um mercado internacional muito competitivo.
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A venda
A Grap, por sua vez, adquiriu as operações de transporte e de entrega de comida da Uber no sudeste asiático. Em troca, a Uber receberia uma fatia de 27,5% da Grab.
Para a Uber, essa ação foi a maior saída de um mercado no qual, como mencionamos acima, a mesma enfrentava uma grande concorrência, exatamente no momento que o CEO da empresa, Dara Khosrowshahi, tentava limitar as importantes perdas e superar uma série de escândalos.
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Dara Khosrowshahi, CEO do Uber (Foto Reprodução/Internet)
Após outra dura batalha na Ásia, a Uber vendeu no ano de 2016 suas atividades na China para a rival Didi Chuxing, em troca de uma participação, e no ano passado a empresa americana anunciou uma fusão na Rússia com o grupo de internet Yandex.
O acordo com a Grab foi bem similar ao assinado com a Didi e colocou fim nos anos de luta por uma parte do mercado do sudeste asiático, uma região com 650 milhões de habitantes e uma classe média em expansão:
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Apesar dos pesares …
Apesar da situação parecer completamente adversa, na época, Khosrowshahi destacou algumas vantagens que a Uber conseguiu adquirir com o cenário:
Como parte do acordo, o CEO da Uber integrará o conselho de administração da Grab.
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O que é a Grab?
De acordo com o portal 55 Content, o aplicativo Grab foi fundado em junho do ano de 2012, por Anthony Tan e Tan Hooi Ling, com o nome de My Teksi.
No ano de 2016, a empresa passou a se chamar apenas Grab e a englobar muitos serviços oferecidos quanto a mobilidade e conveniências, e ainda lançou o GrabChat, um aplicativo de mensagens para passageiros e motoristas.
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Grab tem grande força no mercado asiático (Foto Reprodução/Internet)
Este também foi o ano em que a empresa deixou de ser exclusivamente do ramo de transportes e lançou o GrabPay, uma plataforma de pagamentos online para comerciantes terceirizados.
Dois anos depois, a Grab fundiu-se com as operações da Uber no Sudeste Asiático.
E os lançamentos não pararam por aí. No ano de 2018, a empresa lançou mais três categorias:
GrabFood: delivery de comida;
GrabExpress: serviço de correio;
Grab Financial: pagamentos, seguro e financiamento.
No fim de 2019, a empresa anunciou uma parceria com Careem e JapanTaxi. Sendo assim, os usuários do Oriente Médio e do Japão poderiam reservar viagens usando o app da Grab nestas localizações.
Atualmente, o Grab atua em 8 países diferentes e em quase 340 cidades e regiões metropolitanas.
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.
