Congelada de O Tempo Não Para, Rosi Campos reclama da superficialidade dos dias atuais


A atriz Rosi Campos, de O Tempo Não Para (Foto: Isabella Pinheiro/Gshow)
A atriz Rosi Campos interpreta uma das personagens que ficaram congeladas na novela O Tempo Não Para. Esposa de Dom Sabino (Edson Celulari), Dona Augustina descongelou do iceberg no capítulo que foi ao ar na última quinta-feira (09) e enfrentará um mundo totalmente diferente do que viveu em toda a sua vida.
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“Minha personagem é bem retrógrada, vai negando todas essas coisas modernas e achando que as mulheres estão muito descompostas. É uma outra cabeça, né? Imagina, para uma mulher daquela época é um terror ver as pessoas do jeito que elas andam hoje“, contou ela em entrevista ao Gshow.
“É muito legal esse contraste enorme e, ao mesmo tempo, cada personagem tem uma reação diferente, acorda de uma maneira. É legal ir soltando os congelados pouco a pouco, porque a reação de cada um combina de um jeito com o que está acontecendo agora. O entrelaçamento disso é que vai ser interessante“, completou.
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Rosi ainda lembra que a tecnologia na fase inicial de sua vida era bastante diferente do que a dos dias atuais. “Na minha época, imagina, estreava um filme nos Estados Unidos e demorava oito anos para chegar aqui. A comunicação era muito ruim, não tinha essa simultaneidade. Lembro a primeira vez que vi uma foto da Amazônia na extinta revista Manchete e falei: ‘Isso aqui não é no Brasil!’. Quando se falava em Amazônia era como se fosse lá na China, de tão distante, de tão sem informação. Ninguém por aqui sabia nada do que acontecia nesses lugares”, contou.
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Atriz interpreta a Dona Augustina (Foto: Globo / Sergio Zalis)
A atriz fez um alerta ao lado ruim da tecnologia. “Hoje tudo acontece muito rápido e muito superficialmente também. Temos coisas maravilhosas e, ao mesmo tempo, problemas que vão se agravar por causa da tecnologia. É preciso saber usá-la. Acho incrível poder saber de coisas que estão sendo feitas em todos os lugares do mundo, mas também é legal ter uma certa reserva, porque a tecnologia também estraga muita coisa. Gente que viveu a vida inteira sem celular, sem computador, hoje está dependente. Tem o lado bom e o lado meio maluco também. É preciso saber lidar, senão você pira no meio disso tudo“, refletiu.
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Autor(a):
Fernando Lopes
Apaixonado pelo mundo da televisão, Fernando Lopes escreve sobre o assunto no TV Foco desde 2013.