A emissora da família Marinho ainda não garantiu os direitos de uma das principais competições do primeiro semestre

Depois de sofrer com a dura concorrência de SBT, Record e mais recentemente a Band, a Globo pode iniciar o ano de 2022 perdendo mais uma “estrela” do esporte.

Trata-se da Super Copa do Brasil, torneio organizado pela CBF desde 2020, que reúne em um jogo único, os campeões da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro. A emissora carioca transmite a competição desde sua primeira edição, no entanto, existe um risco alto do jogo ser comprado por outro canal.

Isso mesmo, segundo Gabriel Vaquer do Notícias da TV, os direitos de transmissão do jogo, que este ano será entre Atlético Mineiro e Flamengo, ainda não foram vendidos. 

O jornalista informa ainda que a preferência da CBF é pela rede líder, que já possui os direitos do Brasileirão e da Copa do Brasil, mas até agora, ainda não sacramentou a compra da Super Copa que acontecerá no dia 20 de fevereiro.

Segundo o NTV, a situação é bem similar o que aconteceu com o Mundial de Clubes da FIFA, que foi adquirido pela Band, após a emissora ‘furar’ a Globo e fechar negócio com uma das principais parceiras comercias da Vênus Platinada.

Neste caso, Globo e CBF também são parceiras comercias de longa data, estima-se até que a emissora pague cerca de 300 milhões ao ano em um contrato para transmitir os torneios da entidade, o que pode vir por água abaixo, caso a confederação venda a Super Copa para outro canal interessado.

Globo pode ficar sem a SuperCopa do Brasil em 2022- Foto: Divulgação

A Globo tem na Supercopa do Brasil um produto importante. No ano passado, o jogo entre Flamengo x Palmeiras marcou quase 20 pontos de audiência em São Paulo, em plena 11h de domingo, um horário que a Globo mal passa dos dez. No Rio, o clássico ficou na casa dos 30 pontos.

EM MENOS DE TRÊS ANOS, GLOBO PERDEU COMPETIÇÕES PARA QUASE TODAS AS EMISSORAS RIVAIS

Além do impasse envolvendo a Super Copa do Brasil, a Globo enfrenta um retrospecto bem negativo quanto as competições esportivas desde 2020.

Em um intervalo de menos de 3 anos, a empresa da família Marinho perdeu a Libertadores para o SBT, o Paulistão e o Carioca para a Record e o Mundial de Clubes e até a Fórmula 1 para a Band.

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