Corinthians busca solução para fugir da crise e inicia negociação com meio campista em 40 milhões de reais

A diretoria do Corinthians tenta se virar em meio a um cenário nada simples. O clube vive dias de contas apertadas, decisões difíceis e uma pressão que parece nunca acabar. Nos corredores do Parque São Jorge, fala-se muito em reestruturação, em cortar gastos e pensar no futuro, mas a cada nova condenação na Justiça a sensação é de que o buraco só fica mais fundo.

Contudo, o momento é de reconstrução, mas também de sobrevivência. E a diretoria sabe que qualquer erro agora pode custar caro não só financeiramente, mas também esportivamente.

O exemplo mais claro dessa tempestade atende pelo nome de Matías Rojas. O meia paraguaio, que deixou o clube de maneira conturbada, voltou a assombrar a diretoria com uma condenação pesada: mais de R$ 40 milhões a serem pagos.

O jogador saiu pela porta dos fundos, conseguiu a rescisão no tribunal e agora cobra um valor que pesa muito mais do que o Corinthians gostaria de encarar. Porém, além do prejuízo imediato, o risco de um novo transfer ban está sobre a mesa, e isso travaria qualquer tentativa de reforçar o elenco no ano que vem.

Para tentar colocar ordem na casa, o Corinthians fez uma primeira oferta. A proposta foi clara: R$ 1 milhão por mês até quitar o valor total. Uma quantia alta, mas dentro daquilo que a diretoria entende ser possível neste momento, já que o pagamento integral é completamente inviável. Seria uma forma de manter os compromissos em dia e evitar que as dívidas explodissem de vez.

Matías Rojas aceitou a proposta do Corinthians?

O problema é que o estafe de Rojas não engoliu a ideia. Segundo o jornalista Samir Carvalho, do UOL, a resposta foi negativa. O staff recusou e já deixou claro que fará uma contraproposta. “Não aceitamos nesses termos”, teria sido o tom. Para o Corinthians, isso significa mais dor de cabeça e a necessidade de revisar os cálculos em meio a um cenário que já é de caos.

Dentro do clube, a sensação é de frustração. Alguns conselheiros veem a situação como um reflexo direto de anos de má gestão. Outros acreditam que ainda há espaço para acordo, mas todos reconhecem que o momento é delicado.

Por fim, apesar disso, a diretoria tenta manter o discurso de confiança. Há quem diga nos bastidores que não haverá sanções mais graves, que tudo será resolvido na base da negociação. O Corinthians, segundo esse discurso, não deixará o caso de Rojas se transformar em algo ainda mais danoso.

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