Creme de cabelo nº1 das mulheres acima dos 45 é proibido pela ANVISA

ANVISA proíbe creme capilar popular entre mulheres acima dos 45 após identificar sérios riscos à saúde e resistência dos fios.

14/05/2025 5h30

4 min de leitura

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ANVISA proíbe creme capilar por risco (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco/Canva/Lennita/GMN)

Geralmente, os cremes de cabelo estão entre os itens mais buscados na lista de prioridades dos cosméticos, ainda mais entre mulheres acima dos 45 anos.

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Mesmo porque, nessa fase da vida, o ressecamento, queda e perda de brilho causados por mudanças hormonais acabam afetando a saúde dos fios.

Neste contexto, esses produtos ajudam a restaurar a saúde dos fios e elevam a autoestima, até por isso, cuidado ao escolher o que comprar é essencial.

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Proibição da ANVISA atingiu marca de creme capilar (Foto: Reprodução/ Internet)

Inclusive, no dia 12 de maio, a ANVISA decretou a proibição de duas linhas de creme de cabelo, pertencentes a uma dessas marcas amplamente utilizadas por mulheres acima dos 45 anos:

  • Máscara Reconstrutora New Light Organic D Nine
  • Máscara D’Tox Gold D’Nine;

Ambas produzidas pela empresa Nine Plus Indústria e Comércio de Cosméticos LTDA ME.

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Conforme dito acima, essa medida foi publicada no Diário Oficial da União em 12 de maio de 2025, por meio da RESOLUÇÃO nº 1.808, após constatação de sérias irregularidades e riscos à saúde.

Sendo assim, a partir de informações oficiais da resolução, a equipe especializada em fiscalização do TV Foco traz abaixo os detalhes da proibição e riscos.

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MAS ATENÇÃO! Antes de prosseguirmos com a matéria, é bom deixar claro que o episódio afetou somente os lotes dos produtos mencionados, ou seja, as demais linhas da marca permanecem sendo comercializadas normalmente.

Resolução da ANVISA com ação contra creme de hidratação capilar parte 1 (Foto Reprodução/ANVISA)
Resolução da ANVISA com ação contra creme de hidratação capilar parte 1 (Foto Reprodução/ANVISA)
Resolução da ANVISA com ação contra creme de hidratação capilar parte 1 (Foto Reprodução/ANVISA)
Resolução da ANVISA com ação contra creme de hidratação capilar parte 2 (Foto Reprodução/ANVISA)

Produtos irregulares e riscos envolvidos

Em suma, a proibição da ANVISA se deu pela ausência do registro regulatório.

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O que compromete a segurança do consumidor, uma vez que impede a validação da composição, estabilidade e segurança toxicológica do cosmético.

Além disso, a agência confirmou que a empresa não possui Autorização de Funcionamento (AFE) válida para atuar no setor, o que fere diretamente o artigo 6º da mesma lei e o artigo 67, inciso I.

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Com base na legislação vigente, essa condição irregular representa risco sanitário, pois não há garantias de que os produtos atendam às exigências mínimas de controle de qualidade, rotulagem adequada e boas práticas de fabricação.

Diante da decisão, a empresa teve que suspender totalmente a cadeia de produção e comercialização do produto em questão, sob risco de penalidades adicionais em caso de descumprimento.

A importância da marca e sua defesa

A marca D’Nine se consolidou no mercado como uma alternativa de custo acessível e resultado visível em reconstrução capilar. Muitos consumidores, especialmente mulheres, relatam melhora na textura dos fios e brilho após o uso.

No entanto, não encontramos notas oficiais ou defesa da empresa sobre essa proibição da ANVISA, mas o espaço segue em aberto.

Quais são os riscos reais de se usar cosméticos não regulamentados pela ANVISA?

O uso contínuo de cosméticos sem controle pode causar:

Todos esses riscos afetam especialmente mulheres com maior sensibilidade cutânea, como é comum após os 45 anos de idade.

Feridas na cabeça e no couro cabeludo (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco/Lennita/Internet)
Uso de produtos não regulamentado pode dar diversos efeitos colaterais como irritações no couro cabeludo e alérgicas (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco/Lennita/Internet/Foto meramente ilustrativa)

Conclusão:

A proibição da ANVISA representa um alerta importante para o setor de cosméticos. Produtos populares não podem abrir mão da segurança.

A fiscalização protege a saúde dos consumidores, especialmente os mais vulneráveis.

Regularização e responsabilidade são passos obrigatórios para qualquer empresa que queira atuar no mercado de beleza. Mas, para saber sobre mais interdições como essa envolvendo a ANVISA/Vigilância Sanitária, clique aqui*.

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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