De R$2 a R$100: Banco Central confirma notas populares do Real que sairão de circulação após 30 anos

Banco Central decreta o adeus de cédulas históricas e notas de R$2 a R$100 serão retiradas de circulação; Entenda os motivos.

18/04/2025 13h50

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Banco Central confirma fim de cédulas da primeira família do Real (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Canva/Tv Foco/BC)

Banco Central decreta o adeus de cédulas históricas: notas de R$2 a R$100 serão retiradas de circulação

O Banco Central anunciou e confirmou, ainda em 2024, que parte das cédulas mais conhecidas do país — aquelas que marcaram o dia a dia de milhões de brasileiros — sairá de circulação.

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Trata-se das notas de R$2 a R$100, pertencentes à chamada “primeira família do real”, as quais passaram a ser recolhidas gradualmente pelos bancos.

Tal decisão mira modernizar o sistema monetário, ampliar a segurança contra fraudes e reduzir custos logísticos para bancos e consumidores.

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Sendo assim, a partir de informações divulgadas pelo portal G1, a equipe especializada em economia do TV Foco traz mais detalhes sobre essa situação.

Banco Central confirma o fim de circulação de algumas notas históricas (Foto: Reprodução/Montagem/Tv Foco)

Por que as notas vão sair de circulação?

Conforme citado acima, o Banco Central orientou as instituições financeiras a recolherem as cédulas da primeira geração do real, fabricadas entre 1994 e 2010.

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Embora essas notas antigas continuem válidas para pagamento e circulação, a substituição será inevitável, já que o desgaste físico compromete a segurança e a eficiência das operações bancárias.

De acordo com o próprio BC, cédulas muito antigas dificultam a conferência em máquinas e também prejudicam a identificação de seus elementos de segurança pela população:

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“Considerando o tempo de vida útil destas cédulas, é de se supor que suas condições físicas não estejam adequadas à circulação” – Detalhou o BC em comunicado.

As diferenças entre as famílias do real

As cédulas atingidas pela medida fazem parte da primeira família do real, que entrou em circulação no lançamento da moeda, em 1º de julho de 1994.

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Essa primeira leva tinha como característica principal o mesmo tamanho para todas as notas:

140 x 65 mm, o que dificultava o reconhecimento, principalmente por pessoas com deficiência visual.

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Com a evolução do sistema monetário, o Banco Central lançou novas famílias de cédulas:

  • 1ª Família: Lançada em 1994, com tamanho padronizado e elementos de segurança básicos.
  • 2ª Família: Introduzida a partir de 2010, trouxe tamanhos variados conforme o valor, além de novos recursos de segurança visual e tátil.
  • 3ª Família: Versões ainda mais modernas e seguras, incluindo a cédula de R$200, criada em 2020, que não existia na primeira geração.
Primeira família do real (Foto: Reprodução / Arte G1 / Banco Central)
Primeira família do real (Foto: Reprodução / Arte G1 / Banco Central)

Qual a importância do Plano Real para a economia brasileira?

Tal decisão do Banco Central surgiu em um momento simbólico para o país.

Isso porque em julho de 2024, o Plano Real completou 30 anos, o qual foi responsável por:

  • Estabilizar a economia brasileira;
  • Derrubar índices estratosféricos de inflação;
  • Devolver previsibilidade ao poder de compra.
O Plano Real foi implementado em 1994 durante o governo de Itamar Franco, com a participação de Fernando Henrique Cardoso e outros economistas (Foto Reprodução/Memorial da Democracia)
O Plano Real foi implementado em 1994 durante o governo de Itamar Franco, com a participação de Fernando Henrique Cardoso e outros economistas (Foto Reprodução/Memorial da Democracia)

As cédulas que agora se despedem carregaram muito mais que valor monetário: elas foram o símbolo físico de uma das maiores transformações econômicas do Brasil, permitindo que o país deixasse para trás a incerteza de preços que mudavam em questão de horas.

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Conclusão:

O decreto do Banco Central coloca fim vital em algumas cédulas populares, após 30 anos do Plano Real, e brasileiros precisam entender os motivos desse adeus e seus impactos.

O real moldou a relação do país com o dinheiro, encerrando a era dos preços que mudavam de manhã para noite.

Agora, as cédulas se despedem, mas o legado permanece na economia e na memória coletiva. Lembrando que o dinheiro muda de cara, mas sua história segue estampada no valor que ele carrega. Mas, para saber sobre mais decretos do BC, taxa de juros e mais, clique aqui*.

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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