Eliana relembrou a carreira no Porchat (Antonio Chahestian/Record TV)

Com 30 anos de carreira, a apresentadora Eliana falou com orgulho de sua trajetória na Record TV, quando se tornou a primeira mulher a comandar um programa ao vivo aos domingos, há mais de 10 anos. “Foi aqui que tudo aconteceu”, relembrou emocionada, a convidada de Fábio Porchat desta segunda-feira, 24/09.

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No bate-papo com o anfitrião, a famosa revelou como encarou a transição de apresentadora infantil para alguém que comanda uma atração para toda a família. Segundo ela, foi necessário fazer uma terapia com uma sexóloga para deixar de ser tão doce em frente às câmeras como na época em que trabalhava com crianças. “Tive que tirar esse bloqueio e deixar a mulher aflorar”, afirma.

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Eliana falou ainda sobre a criação da música “Os Dedinhos”, que foi uma febre nos anos 1990 entre os pequenos e marca sua biografia. “Nasceu de uma necessidade, porque enquanto a Angélica e a Xuxa tinham balé e cenário, eu não tinha nada”, explica. E continua: “Comecei a cantar a ‘dancinha dos dedinhos’ para os meus sobrinhos e pensei: ‘As crianças gostaram, vou levar pro programa’”.

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Sobre os boatos da época de que existiria uma possível inimizade entre ela e as concorrentes, a artista garantiu que nunca houve rivalidade na vida pessoal. “Nunca fui inimiga de nenhuma delas. Eu ia na casa da Xuxa, ia na casa da Mara, da Angélica menos… A Angélica era mais reservada. Mas sempre tive uma ótima relação com todas”, declara.

“A Xu descia do disco voador, ela tinha um aparato. A Angélica tinha castelo, a Mara vinha de um trem e eu brincava com as crianças sentada no chão, desenhado, cantando, a minha proximidade com elas era quase de uma amiga mais velha. Isso foi muito positivo, porque era um programa educativo, eu tinha uma baita preocupação em não usar roupas sensuais. Para fazer o Tudo é Possível aqui, eu peguei uma sexóloga e ela me ensinou a ser mulher em frente as câmeras. A minha voz era bem fininha, eu não colocava roupas curtas. Eu não pintava as unhas de vermelho, não passava batom vermelho. Era uma postura minha trabalhando com as crianças. Eu era toda certinha. Quando eu fui fazer o programa pra família, colocaram essa sexóloga e ela me ajudou a rebolar, cruzar as pernas, deixar a unha crescer. Foi um exercício, eu fiz terapia com ela. Eu estava condicionada a ficar sempre mais doce, mais menina, quando ligava as câmeras”, afirmou.

Sobre as críticas e notícias que surgem, Eliana falou sobre com lida com isso. “Eu passei agora por um momento difícil na minha vida, porque eu não tinha como não dividir. Eu fiquei 5 meses fora do ar. Eu ia ali, dia após dia, dividindo isso com meu público. Eu recebi muita oração”, contou. “Eu tive três meses de tranquilidade e depois o restante eu fiquei no hospital. Como eu não podia sair de uma cama, as redes sociais me ajudaram. As pessoas iam me fortalecendo. Tudo na vida tem um lado bom e ruim, esse momento foi muito especial”, contou Eliana.

Eliana relembrou a carreira no Porchat (Antonio Chahestian/Record TV)

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