Decisão final do Banco Central decreta o que acontecerá com quem tem R$2500 na poupança Caixa hoje (23)

Em um cenário em que a taxa de juros está em queda, quem tem conta poupança na CAIXA ou outros bancos precisam se manter em alerta com o que ocorrerá com os rendimentos
Se você possui uma conta poupança em bancos, principalmente na Caixa Econômica Federal, precisa se atentar à uma decisão cravada do Banco Central (BC)e que afeta de forma direta os seus rendimentos.
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Apenas para contextualizar, ainda no dia 08 de maio, o COPOM ( Comitê de Política Monetária) do Banco Central divulgou a decisão sobre desacelerar e decretou mais uma vez o ciclo de cortes da taxa de juros. Com isso a Selic teve uma redução de 0,25 ponto percentual, passando de 10,75% para 10,50% ao ano.
A grande questão é que no dia 19 de Junho, quando muitos achavam que essa perspectiva poderia mudar, o COPOM cravou a decisão de manter a mesma taxa. Apesar de ser bom para quem faz uso de linhas de crédito, empréstimos e qualquer outro recurso do gênero, para quem tem poupança essa informação não é das melhores.
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Afinal de contas, esse tipo de corte causa grande impacto negativo pois significa rendimentos mais baixos em investimentos de renda fixa e aplicações como poupança, CDB e Tesouro Selic.
Rendimentos lá embaixo …
Só para ter uma ideia, de acordo com o portal Leouve, uma tabela de rendimento mensal foi divulgado, correspondendo o quanto renderia valores na poupança de janeiro até maio, e os resultados não foram nenhum pouco animadores como podem ver abaixo:
NOTÍCIAS DE PARCEIROS
- Janeiro – 0,5879%
- Fevereiro – 0,5079%
- Março – 0,5333%
- Abril – 0,6028%
- Maio – 0,5874%
Ou seja, se levar em consideração todos esses dados, o rendimento acumulado até maio é de apenas 2,8512%.
R$2500 na poupança da CAIXA
Como mencionamos acima, essa decisão do Banco Central afeta diretamente quem poupa, ainda mais na Caixa, uma vez que a poupança da instituição é uma das mais populares.
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Levando em consideração que a CAIXA, como qualquer outro banco, se baseia na selic para definir os rendimentos desse módulo de investimento, é fácil saber quanto certos valores rendem na mesma.
Afinal de contas para calcular o rendimento da poupança basta somar os 0,5% ao mês + Taxa Referencial.
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Ou seja, o rendimento anual é de 7,33% ao ano ou cerca de 0,53% ao mês Por exemplo, caso você tenha R$ 2.500 na poupança já está decretado que os valores ficaram em 1 ano sem mexer você teria um valor estimado em:
Juros recebidos | R$ 154,25 |
Aportes | R$ 2.500,00 |
Valor final aplicado na poupança | R$ 2.654,25 |
MAS ATENÇÃO! Esses valores são baseados em cálculos levando em consideração os dados oficiais atuais da selic e variáveis, podendo mudar conforme as taxas de juros vigentes.
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Copom reduziu mais uma vez a taxa de juros (Foto Reprodução/Internet)

A poupança da CAIXA é a mais comum (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

O CDB continua sendo a melhor opção para quem quer investimentos mais rentáveis em poupanças (Foto: Reprodução/ Internet)
Como investir em um cenário de queda da taxa de juro?
Diante desse cenário nada animador para poupanças, especialistas apontam para oportunidades no mercado de ações e outros ativos de renda variável, como fundos imobiliários.
Segundo o Exame, após mais essa queda da Selic, analistas ressaltam que a renda fixa ainda mantém sua atratividade, especialmente diante da perspectiva de uma taxa em dois dígitos.
O investidor, portanto, encontra um leque de opções para ajustar sua carteira de investimentos e potencializar seus ganhos em meio a esse cenário de queda de juros.
Investir em períodos de queda da taxa de juro demanda uma abordagem estratégica para otimizar ganhos e mitigar riscos. Aqui estão algumas considerações importantes:
Renda Fixa Ajustada: em ambientes de queda de juros, é comum que investimentos em renda fixa sejam afetados. Busque ativos com taxas mais atrativas ou ajustáveis, como títulos atrelados à inflação ou de prazos mais longos.
Fundo de Investimento: fundos multimercado e fundos de ações podem ser alternativas interessantes em cenários de queda de juros. A gestão ativa desses fundos permite adaptações às mudanças do mercado, buscando oportunidades de retorno.
Ações de Setores Beneficiados: algumas empresas se beneficiam de ambientes com juros mais baixos, como as do setor imobiliário e de consumo. Avalie a inclusão de ações desses setores na sua carteira.
Diversificação Internacional: em momentos de queda de juros local, a diversificação internacional pode ser uma estratégia para buscar rendimentos em economias com perspectivas diferentes.
Títulos do Tesouro Direto: ajuste sua carteira de títulos públicos conforme as mudanças nas taxas de juro. Em cenários de queda, títulos prefixados ou atrelados à inflação podem ser alternativas interessantes.
Cautela com a Renda Fixa Tradicional: evite excesso de concentração em ativos de renda fixa tradicional, como CDBs e poupança, que podem ter rendimentos menos atrativos em ambientes de taxas mais baixas.
MAS ATENÇÃO! Qualquer estratégia de investimento deve ser alinhada ao seu perfil de risco e objetivos financeiros. Consultar um assessor financeiro pode ser valioso para adaptar sua carteira ao cenário econômico específico.
NOTÍCIAS DE PARCEIROS
Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.