Desabamento e demolição: Duas sentenças foram as últimas pás de cal na história de Loja nº 1 do RJ em 2025
E duas sentenças, incluindo um desabamento de um casarão na Rua Senador Pompeu, no Centro do Rio de Janeiro, seguido por sua demolição, marcaram o fim trágico de uma loja nº1 do RJ em 2025 e ainda causou uma morte.
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O fato ocorreu durante a gestão de Eduardo Paes, o qual teve ciência quanto aos acontecimentos.
Para piorar, as consequências trouxeram uma morte e levantaram questões sobre a conservação do patrimônio histórico da cidade.
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Neste contexto, a partir de informações coletadas através do portal G1, a equipe especializada em economia do TV Foco traz todos os detalhes desse fim e as consequências catastróficas dos seus destroços.
O desabamento
Em uma tarde de quinta-feira, 20 de março de 2025, por volta das 13h30, um casarão de três andares desabou na Rua Senador Pompeu, no Centro do Rio de Janeiro.
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O imóvel, anteriormente ocupado pela loja mencionada, a qual vendia doces e bebidas, estava desocupado no momento do colapso, no entanto, tudo foi abaixo.
O mais grave é que os escombros ainda atingiram três veículos estacionados nas proximidades, resultando na morte de Marcus Vinícius de Paula Nascimento, de 38 anos, que estava dentro de um dos carros.
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Além disso, postes de energia foram derrubados e imóveis vizinhos sofreram danos estruturais.
A demolição:
No dia seguinte ao desabamento, a Secretaria Municipal de Conservação, em conjunto com a Defesa Civil, iniciou a demolição do que restou do casarão.
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A ação visava prevenir novos desmoronamentos e garantir a segurança dos imóveis adjacentes.
Durante aquela manhã, a Defesa Civil permitiu temporariamente o acesso aos imóveis vizinhos, em sua maioria comerciais, para que os ocupantes retirassem pertences e mercadorias.
A Polícia Civil, por meio da 4ª DP (Centro), identificou o proprietário do casarão e o intimou para prestar depoimento.
O delegado responsável, Mario Jorge Ribeiro de Andrade, afirmou que o proprietário foi notificado pela Defesa Civil em 2023 e 2024 sobre a necessidade de reparos no imóvel:
A 4ª DP (Presidente Vargas) investiga o acidente.
“Já determinei a abertura de um registro por desabamento e pedi um ofício para a subprefeitura para obter o histórico do imóvel e ouvir o proprietário em depoimento sobre o porquê não efetuou nenhum reparo, apesar das notificações da Defesa Civil.”
Ao que tudo indica, o proprietário pode ser indiciado por desabamento doloso, com pena duplicada por morte.”
Inclusive, essa investigação buscou esclarecer as causas do desabamento e apurar possíveis responsabilidades criminais.
Depoimentos:
O desabamento ainda gerou comoção entre os moradores e comerciantes da região.
Maria José Araújo da Silva Santos, proprietária de um depósito vizinho, relatou o susto e o desespero ao presenciar o colapso do edifício.
Ela destacou a necessidade de ações preventivas por parte das autoridades para evitar tragédias semelhantes.
Proprietário identificado:
No dia 24 de abril de 2025, a CNN informou que a 4ª Delegacia de Polícia identificou o registrado proprietário do casarão que desabou em março no Centro do Rio, causando uma morte.
O delegado Mário Jorge Ribeiro informou que o suspeito seria intimado a depor ainda naquela semana.
Além disso, a Polícia Civil obteve os dados após a Prefeitura do Rio fornecer a documentação do imóvel na esquina da Rua Senador Pompeu com a Rua Visconde da Gávea.
Conforme dito acima, a queda soterrou o carro da vítima e atingiu outros veículos e derrubou postes, e a investigação prossegue para apurar as causas e a conservação do prédio.
Como funciona o processo de demolição de edifícios no Brasil?
De acordo com o Demolix, o processo de demolição de edifícios no Brasil segue etapas específicas, começando com um planejamento detalhado e obtenção de licenças.
A segurança é primordial, envolvendo desconexão de serviços públicos, remoção de materiais perigosos e demolição controlada:
- Manual;
- Mecânica.
Além disso, a gestão dos resíduos, a limpeza completa e a inspeção final garantem um processo seguro, eficiente e ambientalmente correto, conforme as normas vigentes.
Conclusão:
Em suma, o desabamento e a subsequente demolição do casarão na Rua Senador Pompeu evidenciam a importância da manutenção e fiscalização dos imóveis históricos da cidade.
A tragédia resultou na perda de uma vida e no encerramento das atividades da Loja nº 1 do RJ.
As investigações em curso deverão apontar responsabilidades e promover medidas para evitar novos incidentes.
Por fim, a preservação do patrimônio urbano deve ser uma prioridade para garantir a segurança e a memória da cidade.
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