Demolição e desaparecimento: Fim de 6 gigantes tradicionais em Campo Grande, MS, abala moradores em 2025

Seis gigantes históricas têm demolição confirmada em Campo Grande (MS), gerando investigação do MPMS e revolta entre moradores. Veja os detalhes
Demolidas em silêncio e substituídas por estruturas modernas, seis construções emblemáticas de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, desapareceram do mapa urbano em 2025.
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Com estilos arquitetônicos que iam do colonial ao art déco, esses imóveis, antes considerados verdadeiras joias do patrimônio cultural, deram lugar a bancos, escolas, sobrados e estacionamentos.
Aliás, conforme apurado pelo TV FOCO, segundo o portal Campo Grande News, o impacto não foi apenas visual, para muitos moradores, foi como apagar uma parte da memória da cidade.
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As demolições ocorreram em áreas classificadas como zonas especiais de interesse cultural pelo Plano Diretor Municipal, o que torna o caso ainda mais grave.
Agora, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) investiga se houve autorização para as remoções e se os responsáveis poderão acabar penalizados.
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O desaparecimento de uma história após a demolição
Entre as construções demolidas estavam:
- Uma charmosa casa neocolonial, na Rua 14 de Julho, que virou estacionamento de um açougue.
- Duas residências art déco, da Rua Maracaju, hoje ocupadas por uma agência bancária.
- Uma casa de estilo eclético, na Rua 13 de Junho, substituída por um prédio com três andares.
- Um sobrado moderno agora ocupa o lugar de uma casa colonial, na Rua Saldanha Gama.
- Já na Rua da Imprensa, um imóvel art déco cedeu espaço para uma escola particular.

Conforme relatório técnico do MPMS, as casas estavam inventariadas como bens culturais protegidos, e qualquer alteração exigiria autorização formal da prefeitura e dos órgãos de preservação.
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No entanto, em pelo menos cinco casos anteriores já em inquérito, os trâmites legais parecem ter sido ignorados ou mal conduzidos.
“A Constituição não apenas reconhece, mas impõe a efetivação do direito fundamental social ao patrimônio histórico e cultural, devendo este ser preservado e, quando necessário, restaurado, a fim de ser tutelado […]”, alerta um dos trechos do documento elaborado por um arquiteto do MPMS.
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O órgão agora cobra explicações da Prefeitura de Campo Grande, com prazo de 15 dias para resposta, além de avaliar as responsabilidades civis, administrativas e penais dos envolvidos.
Considerações finais
- A demolição de seis imóveis históricos em Campo Grande trouxe um alerta sobre a fragilidade da preservação cultural diante do avanço urbano.
- Mais do que construções, Campo Grande acabou perdendo parte da identidade da cidade.
- A investigação do MPMS busca responsabilizar os envolvidos e reforça a urgência de políticas eficazes para proteger o que resta da história campo-grandense.

Qual a importância de um patrimônio histórico?
O patrimônio histórico é importante porque preserva a memória e a identidade cultural de um povo, promove a educação, valoriza a história, incentiva o turismo e o desenvolvimento local, além de conservar obras de valor artístico e arquitetônico.
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Por fim, veja: Estado brasileiro popular lida com risco de FIM das praias em breve
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Autor(a):
Larissa Caixeta
Larissa Caixeta é redatora no TV Foco desde 2023 e atua na produção de conteúdos voltados aos bastidores da TV, ao universo das celebridades, ao futebol e aos principais acontecimentos do momento. Além disso, também se dedica à cobertura de temas de interesse público, como benefícios sociais, beleza, saúde e assuntos que impactam diretamente o dia a dia do leitor. Desenvolve seu trabalho com responsabilidade e precisão, sempre em sintonia com o que acontece no Brasil e no mundo. Contato: [email protected]