Demônios no quarto? Ciência explica o motivo de termos pesadelos

Pesadelos sempre despertaram inquietações: Seriam manifestações sobrenaturais ou apenas fruto do funcionamento do cérebro?

15/07/2025 6h45

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Pesadelos podem ser explicados ou são demônios em nosso quarto? Descubra (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Canva/Tv Foco/GMN)

Pesadelos sempre despertaram inquietações: Seriam manifestações sobrenaturais ou apenas fruto do funcionamento do cérebro?

Muitos se perguntam se os pesadelos seriam criações dos “demônios” que supostamente rondam nossos quartos à noite ou se há uma explicação racional para essas experiências perturbadoras.

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A ciência, há décadas, investiga essas manifestações noturnas que misturam:

  • Medo;
  • Ansiedade;
  • Imagens vívidas.

Mais que isso, elas já tem respostas claras sobre por que sonhamos mal — e quando isso merece atenção.

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O que são pesadelos?

Conforme mencionamos acima, os pesadelos são sonhos marcados por emoções intensamente negativas, como medo, angústia ou desespero, os quais costumam despertar a pessoa no meio da noite.

Eles ocorrem principalmente durante o sono REM (Rapid Eye Movement), fase em que o cérebro permanece ativo e propenso a criar narrativas vívidas.

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Nesse estágio, áreas cerebrais associadas à emoção, como a amígdala e o hipocampo, operam com intensidade, o que contribui para a construção de enredos assustadores.

As causas mais comuns dos pesadelos

De acordo com a Veja Saúde, a ciência associa os pesadelos a diversos fatores:

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  • Estresse diário;
  • Traumas psicológicos;
  • Ansiedade;
  • Uso de medicamentos/drogas;
  • Privação de sono;
  • Até febres.

Crianças pequenas são mais propensas a ter pesadelos com frequência, pois ainda estão desenvolvendo sua capacidade de processar emoções e distinguir o real do imaginário.

Em adultos, o problema pode estar ligado a distúrbios de saúde mental ou a hábitos irregulares de sono.

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Quando os pesadelos viram um problema clínico?

Embora comuns, os pesadelos podem evoluir para um transtorno quando ocorrem com frequência e interferem no bem-estar da pessoa.

O distúrbio de pesadelo (Nightmare Disorder) é diagnosticado quando os episódios:

  • Causam sofrimento significativo;
  • Provocam medo de dormir;
  • Afetam o desempenho social;
  • Afetam o emocional;
  • E, sobretudo, atrapalha o desenvolvimento profissional.

Nesses casos, uma intervenção médica ou psicológica é recomendada, especialmente quando os pesadelos têm origem em traumas ou transtornos de ansiedade.

Como evitar os pesadelos?

Prevenir os pesadelos exige atenção ao cuidado do sono e à saúde mental:

  • Manter uma rotina de sono estável;
  • Evitar cafeína e eletrônicos antes de dormir;
  • Praticar exercícios físicos regulares;
  • Adotar técnicas de relaxamento, como meditação ou respiração profunda.

Todas elas estão entre as principais estratégias.

Em situações de pesadelos recorrentes, especialmente os ligados a traumas, a Terapia de Ensaio Imagético (IRT) tem se mostrado eficaz.

Essa técnica consiste em reescrever o conteúdo dos sonhos em estado de vigília e praticar a nova versão mentalmente antes de dormir.

Conclusão

Em suma, a ciência descarta explicações sobrenaturais para os pesadelos. Eles resultam de processos cerebrais e emocionais bem compreendidos.

Mas, quando frequentes, precisam ser tratados com seriedade.

Por fim, o sono, longe de ser um campo místico, revela com precisão o que a mente tenta processar — ou esconder — durante o dia. Mas, para saber sobre outros eventos noturnos, clique aqui*.

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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