O áudio vazado da mãe de Henry Borel ao desejar câncer e morte ao pai: “Homem desgraçado”

Veja o áudio polêmico de Monique Medeiros contra Leniel, pai da criança, e como ele conseguiu lidar com a dor de perder o filho
O brutal assassinato de Henry Borel, ocorrido em 8 de março de 2021, chocou profundamente a sociedade brasileira. Com apenas 4 anos de idade, a criança foi vítima de violência doméstica, cometida pelo seu padrasto na época, em um caso que rapidamente gerou comoção nacional.
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Mais que isso, o caso mobilizou um debate urgente sobre a proteção infantil e as falhas do sistema de segurança. A dor da perda irreparável ainda ecoa na memória coletiva, deixando cicatrizes profundas em todos que acompanharam a tragédia.

A dor de Leniel e um desabafo de ódio feito pela mãe
Após a perda trágica de seu filho, o pai de Henry, Leniel Borel, transformou sua dor em ação, tornando-se um defensor incansável dos direitos das crianças e adolescentes.
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Mas, enquanto Leniel canalizava o luto em ativismo, o processo judicial revelou o comportamento da mãe, Monique Medeiros, a qual também chegou a ser responsabilizada e acusada pelo ocorrido.
No dia 8 de julho de 2023, o SBT News divulgou um áudio vazado e anexado ao processo que expôs um desabafo chocante da mulher.
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Nas mensagens, supostamente enviadas a uma amiga entre outubro e novembro de 2022, Monique expressa um intenso ódio contra o ex-marido, utilizando palavras agressivas:
“Amiga, que homem desgraçado, cara. Olha, meu Deus, se eu encontrar ele na rua, não sei o que eu faço, não. Juro. Gosto nem de pensar. Ele é pior do que o MP porque ele só quer vingança. Esse homem, minha filha, é ódio puro no coração dele. Tinha que morrer, infartar. Ter um câncer.”
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Veja o vídeo abaixo:
Os advogados de Leniel Borel solicitaram a inclusão oficial do material no processo, visando evidenciar o comportamento da acusada e sua postura questionável diante da investigação criminal.
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Em que situação está o caso de Henry Borel?
De acordo com o portal O Globo, o andamento do processo contra Monique Medeiros e o ex-vereador e padrasto da criança, Jairo Souza Santos Júnior (Jairinho), em agosto deste ano, entrou na fase de preparação para o julgamento em plenário.
Conhecida no jargão jurídico como “procedimentos do 422” do Código de Processo Penal, esta etapa determina a produção de provas e a indicação de testemunhas.
No entanto, o Ministério Público do Rio (MPRJ), que atua na acusação, gerou um impasse ao protocolar seu rol de dez testemunhas (e requerimento de diligências) um dia após o prazo final, fixado pela juíza do 2º Tribunal do Júri, Elizabeth Machado Louro.
O promotor Fábio Vieira dos Santos justificou o atraso:
- Citando a complexidade do processo e o prazo diferenciado para o Ministério Público;
- Argumentando que a preclusão só se configuraria por inércia injustificada.
Ademais, o MPRJ reforçou que o prazo estipulado era apenas indicativo, e não legalmente obrigatório.
Enquanto a defesa de Jairinho prevê que o não acatamento da lista pelo Tribunal reduzirá o tempo de julgamento, a assistência de acusação, representada pelos advogados do pai de Henry, garantiu ter cumprido o prazo legal e ratificou integralmente os termos do Ministério Público.
A assistência de acusação destacou ainda que sua manifestação tempestiva assegura a regularidade do processo, independentemente da decisão sobre o MPRJ.
O foco jurídico agora recai sobre o Tribunal para que a instrução probatória para o júri popular possa prosseguir.
Do que se trata a Lei Henry Borel?
O legado mais importante de Henry é a lei sancionada em 2022, que leva seu nome: a Lei Henry Borel (Lei nº 14.344/2022).
Esta legislação tornou o homicídio de crianças e adolescentes de até 14 anos crime hediondo e criou medidas protetivas específicas para menores em situação de violência doméstica e familiar.
Conforme destacamos acima, Leniel Borel tem se dedicado à divulgação e à expansão da lei, assinando capítulos em livros e participando de seminários que tratam da prevenção de abusos.

Em 2024, Leniel aceitou o “seu propósito” e ingressou na vida pública, candidatando-se a vereador do Rio de Janeiro pelo Partido Progressistas (PP).
Ele afirmou publicamente: “As nossas crianças e adolescentes precisam ser representadas. Eu aceitei o meu propósito e não vou parar.”
Mas, para saber mais casos envolvendo crimes brutais, clique aqui*.
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

