Rodolfo (Johnny Massaro) passará vergonha após anunciar sua união com Catarina (Bruna Marquezine) em Deus Salve o Rei. Ele ficará furioso ao descobrir que um monumento seu foi vandalizado durante inauguração em evento oficial.

Durante os preparativos para a homenagem, Rodolfo aparecerá animado e ansioso para ver a obra de Osiel (Rafael Primot). “Ah, a inauguração da minha estátua! Vocês conseguem imaginar a felicidade que estou sentindo?”, questionará aos conselheiros.

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“Não. Não conseguem. Nenhum dos dois tem uma estátua em praça pública. No máximo, terão um busto em vossas lápides. Mas, neste caso, não o verão porque já estarão mortos. Uma pena”, comentará o rei. “Querido! Você está simplesmente magnífico!”, elogiará a jovem.

“O povo de Montemor talvez precise de um pouco mais de tempo para me ver com outros olhos. Vamos aguardar. E, no momento certo, seremos o rei e a rainha mais adorados de toda a Cália”, justificará ela, revelando que não vai na inauguração.

Mesmo decepcionado, Rodolfo partirá para o evento sem a noiva e ouvirá vaias ao citá-la em seu discurso. “Registro com pesar a ausência de minha estimada noiva, a princesa Catarina de Lurton, que, infelizmente, não pôde estar presente”, declarará.

“No futuro, nenhum de nós estará mais aqui. Mas restará esta estátua, que eternizará o rei que trouxe a Montemor duas importantes conquistas: a água e sua futura rainha!”, afirmará ele. “Catarina jamais será rainha de Montemor!”, bradará um homem, no meio do povo.

O monarca então resolverá acelerar a cerimônia. Ao tirar o pano, uma estátua com o físico bem mais musculoso do que o de Rodolfo será apresentada, e sua base estará pichada com a palavra traidor. Além disso, legumes e uma ceroula estarão pendurados na estátua.

“Misericórdia!”, falará o monarca, em choque. “Deus salve Rodolfo, o rei repolho!”, zombará um súdito, e a multidão cairá no riso. “Cássio, eu quero a cabeça do responsável por isto pendurada na forca hoje mesmo!”, ordenará ele, que irá embora.

No castelo, Rodolfo ficará ainda mais furioso. “Já interrogamos dezenas de súditos, majestade, mas até agora não conseguimos identificar o responsável”, anunciará Cássio.

“Eu fui humilhado! Vilipendiado! Taxado de traidor do meu próprio reino. E você me diz que o covarde que fez isto ficará impune?”, questionará. “Eu vos alertei, majestade. A impopularidade de vossa futura esposa poderia gerar transtornos. E foi justamente o que ocorreu. O povo não aprovará facilmente este casamento”, explicará o comandante do exército.

“O povo não tem que aprovar nada. A única pessoa, em todo o reino, que aprova ou desaprova algo sou eu! Eu me casarei com Catarina, quer o povo goste ou não. Você inclusive”, dirá ele.

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