Rodolfo (Johnny Massaro) vai fazer algo que nós brasileiros já vimos muito: deixará o povo sofrer para sustentar suas regalias, no caso o casamento com Catarina (Bruna Marquezine) em Deus Salve o Rei. Só falta o auxílio-moradia para ficar completo.

O monarca mostrará para Orlando (Daniel Warren) e Petrônio (Leandro Daniel) o projeto megalomaníaco da cerimônia do casamento, como informa Daniel Castro.

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“O salão real estará todo ornamentado com tapeçarias orientais forrando as paredes! Cinco mil flores exóticas serão trazidas das terras longínquas! Nossos arqueiros perfilados neste lado, todos com vestimentas de gala em cetim. Aqui ao centro, cinco estátuas gregas que irão apoiar esta grande concha, toda em ouro, por onde passará o vinho, até chegar nestas pequenas piscinas”, falará ele.

“Sem dúvida, é um esplêndido projeto de decoração para a cerimônia de vosso casamento, mas receio que, seja um tanto oneroso aos cofres do reino”, avisará Petrônio. “Mas trata-se de um dia especial. Não pouparei nada para deixar Catarina embevecida”, dirá Rodolfo.

Orlando então explicará que as finanças ficaram abaladas por causa da guerra contra Artena e despertará a ira do rei. “Então eu ordeno que esta situação seja revertida imediatamente! Eu não abrirei mão de oferecer, em meu casamento, os festejos mais deslumbrantes que a Cália já presenciou”, ordenará.

“Façam cortes. Cortem despesas de tudo que seja possível. Mas eu quero a minha festa do jeito que planejei!”, completará. “Não identificamos nenhum item que possa ser cortado”, retrucará Petrônio, mostrando o livro com as despesas do castelo.

“Me dê isto! Será que tenho que fazer tudo por vocês?! O que significa este gasto, aliás altíssimo, com transporte hídrico?”, questionará o rapaz. “É a provisão referente às carroças-pipa que trazem a água de Artena até Montemor”, explicará o conselheiro.

“Pois é com elas mesmo que economizaremos! Está decidido. Diminuam o número de carroças-pipa!”, decretará o rei. Orlando tentará justificar que a medida resultará na falta de água para os súditos, mas Rodolfo priorizará a sua festa.

“Não será a primeira vez que racionamos água. O povo já está acostumado com isso. Mas digam ao povo que o motivo é um problema com o transporte, uma dificuldade nas estradas. E que logo mais tudo será normalizado”, declarará ele.

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