
Diego Hypolito, (Reprodução)
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Ginasta faz relato chocante sobre vida íntima e abusa profissional
O ginasta brasileiro, Diego Hypolito, de 32 anos, cedeu uma entrevista especial para Roberto Cabrini, do “Conexão Repórter”, do SBT, após ter falado pela primeira vez abertamente sobre sua sexualidade ao “UOL Esporte”, Na ocasião, o ginasta falou abertamente sobre abusos psicológicos que ele teria sofrido quando iniciou na ginástica.
Para quem não sabe, é comum que os atletas sofram “trotes” no início da carreira, durante a entrevista, Diego Hypolito afirmou que tinha que ficar pelado e carregar uma pilha no ânus. Na época, o atleta não contava nada para os pais, pois tinha medo de preocupá-los devido a situação financeira da família que dependia do trabalho do atleta.
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No entanto, essa não foi a única situação incabível que Diego Hypolito passou. O ginasta conta que diversas vezes teve que ficar nu para ser fotografado quando criança.
SEXUALIDADE
Diego Hypolito resolveu falar abertamente sobre a sua homossexualidade e se assumiu gay em um depoimento publicado pelo portal UOL. No relato, ele conta descobriu sua sexualidade aos 19 anos, no entanto, contou para os pais apenas aos 28 anos. No período de se descobrir, ele revelou que se sentiu só, principalmente por não ter muitos homossexuais na ginástica. Além de sofrer inúmeros preconceitos.
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CONFIRA O RELATO:
“Eu vivi a solidão de não ter ninguém com quem eu pudesse compartilhar os dilemas de ser uma pessoa gay numa sociedade preconceituosa. Por mais que todo mundo tenha a impressão de que tem muito gay na ginástica, não tem. Todo mundo me zoava, zombava do meu jeito. Eu tinha o sonho de conseguir uma medalha olímpica e faria de tudo para chegar lá, até esconder quem eu era. Eu tinha certeza que se um dia eu saísse do armário publicamente, perderia patrocínios e minha carreira seria prejudicada”, disse Diego Hypolito.
“Foram anos e muita terapia, além da proximidade com outras pessoas gays, para que eu chegasse nesse ponto de ter a coragem de falar abertamente sobre a minha sexualidade. Acho que meu exemplo pode fazer com que muitos garotos que hoje estão sofrendo deixem de sofrer. “Esse era o último fantasma que eu precisava espantar de dentro de mim. (…) Nunca mais vou deixar de viver o que eu sou. Eu sou gay”, finalizou o ginasta.
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“Pelado com uma pilha enfiada no meu ân*s”, diz atleta (Reprodução)
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