Tente não se impactar ao saber detalhes sobre o fim de serviço da grande empresa

A Casas Bahia, como todos sabem, é uma das maiores empresas do Brasil.

Contudo, crise e dívida de mais de 3 bilhões simplesmente obriga Casas Bahia a dar fim em serviço crucial às pressas. Vamos conferir?

Bom, de acordo com informações do portal Folha de São Paulo, a grande empresa Casas Bahia decidiu voltar às origens na tentativa de superar a crise financeira que atravessa.

Dessa forma, a grande rede vai se concentrar no negócio que deu origem ao grupo -formado também pela rede Ponto, pelo site Extra.com, pela fabricante de móveis Bartira, pelo banco digital Banqi e pela empresa de logística Asaplog. A Casas Bahia vai comprar e vender móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos.

O que aconteceu com a Casas Bahia?

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A verdade é que, para quem não sabe, outras categorias que estão presentes hoje no site da companhia, onde podemos citar como exemplo,  artigos para festa, decoração, perfumaria e cosméticos, pet shop, alimentos e bebidas, agora, deixam de ser compradas e vendidas pela empresa, ou seja, a rede está colocando um fim nesse serviço.

A título de informação, tais produtos continuam no site, mas apenas com a venda de terceiros, os “sellers”.

“Nós estávamos gastando muito para sermos generalistas, tentando atrair clientes de outras categorias, como uísque, sendo que o nosso cliente de móveis e eletro já é muito fiel”, disse Renato Franklin, presidente do grupo Casas Bahia, em entrevista coletiva na sede da empresa em São Paulo. Com isso, a empresa pretende economizar até R$ 1 bilhão em estoques neste ano.

Dessa forma, de acordo com o consultor em varejo Alberto Serrentino, sócio da Varese Retail, o varejo como um todo foi penalizado pela sequência do aumento de juros desde 2021, uma trajetória que só foi interrompida em agosto, com a redução da Selic para 13,25%.

Ainda de acordo com informações da Folha de São Paulo, dados do segundo trimestre deste ano, dizem que a Casas Bahia tem R$ 3,7 bilhões de endividamento bruto e R$ 1,5 bilhão de risco sacado (operação que antecipa os recebíveis dos fornecedores com a intermediação de instituições financeiras).

Dessa forma, a grande varejista também soma R$ 8,7 bilhões de empréstimos e financiamentos, sendo R$ 5 bilhões de repasse para instituições financeiras referentes a operações com crediário, de acordo com a fonte.

Ou seja, agora a empresa tem como principal objetivo voltar a focar em vender móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, para assim, driblar toda essa situação, e continuar sendo a gigante que sempre foi.

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