Dono falido, dívida de 40mi e abandono de fábrica: O triste dia em que montadora famosa deu adeus

Tente não se impactar ao aber detalhes sobre o triste dia em que montadora famosa deu adeus

Com a volta do famoso carro popular no Brasil, o mercado automobilístico está mais uma vez aquecido em nosso país.

Contudo, o que ainda choca muita gente, é saber detalhes sobre o triste dia em que montadora famosa deu adeus, com direito a dono falido, dívida de 40 milhões e até abandono de fábrica. Vamos conferir?

Para melhor entender, estamos falando da JPX. Para quem não sabe, a JPX  foi uma empresa criada em 1992 pelo empresário Eike Batista com o objetivo de produzir no Brasil um jipe apto às atividades de mineração do seu conglomerado industrial.

O que aconteceu com a JPX?

Sobre a marca que durante um bom tempo fez muito sucesso, o seu rincipal produto era o jipe Montez colocado no mercado a partir de 1994.

Esse veículo era basicamente uma versão nacionalizada do modelo A-3, jipe utilizado pelo Exército Francês e por diversos outros órgãos governamentais franceses.

Porém, a decadência da empresa começou quando com a queda nas vendas a crise interna se agravou, e então veio a decisão de paralisar as atividades em 1996.

A partir daí, então, mais problemas começaram a aparecer na montadora, já que os fornecedores e concessionários começaram a ameaçar a empresa com medidas judiciais por quebra de contrato.

Em sua história,  estima-se que a produção total da JPX tenha atingido cerca de 2800 veículos.

Eike Batista já foi dono de uma montadora de veículos – Foto Internet

Saiba detalhes sobre o fim da montadora de Eike Batista – Foto Internet

Aos trancos e barracos, a montadora JPX do Brasil foi definitivamente fechada em 2002 após um longo período de inatividade. De acordo com o que foi divulgado na época, Eike Batista teria perdido o interesse pelo empreendimento devido prejuízos financeiros que se acumulavam. Inclusive, boatos circulavam a todo o tempo sobre a falência do dono.

Com o abandono da montadora, estima-se que o prejuízo absorvido pelo empresário Eike Batista com a JPX do Brasil tenha superado os US$ 40 milhões.