Um hospital gigante de SP chegou ao fundo do poço e foi pedir ajuda a Justiça. Entretanto, uma reviravolta aconteceu e o estabelecimento renasceu das cinzas
A pandemia da Covid-19, sem sombra de dúvidas, foi um verdadeiro divisor de águas na vida de todo mundo. Principalmente, no que diz respeito a economia. Como a maioria do comércio ficou fechado para evitar a proliferação do vírus, vários negócios foram fechados. Nessa matéria, por exemplo, falaremos de um hospital que ficou à beira da falência, mas que teve uma grande reviravolta.
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Para quem não sabe, estamos falando sobre a Santa Casa de Fernandópolis. De acordo com informações divulgadas pelo portal Terra, o hospital enfrentou inúmeros desafios nos últimos anos, chegando próximo ao encerramento de suas atividades, colocando em risco a assistência que prestava a uma população regional de quase 120 mil habitantes.
Além disso, até meados de 2019 a Santa Casa de Fernandópolis seguia os princípios assistenciais das Misericórdias, mas por meio de novas estratégias, o hospital não apenas sobreviveu à pandemia global da Covid-19, mas, também, incorporou outro formato de gestão empresarial. No período mais difícil, a dívida do hospital chegou a ser de aproximadamente R$ 62 milhões.
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Esse número elevado aconteceu durante a pandemia da Covid-19 em função da contratação de mão de obra, insumos para o tratamento hospitalar e leitos de terapia intensiva. Em janeiro deste ano, o juiz da 3ª Vara Cível de Fernandópolis, Renato Soares de Melo Filho, homologou o pedido de recuperação judicial realizado pela instituição, uma decisão que pegou todo mundo de surpresa.
A concessão da recuperação judicial ao hospital representa uma decisão importante no âmbito da saúde e filantropia, uma vez que essa medida é adotada apenas para empresa privada. Com pouco tempo, o hospital implantou mecanismos de combate à corrupção. Vale lembrar que todas as estratégias da nova gestão possibilitaram uma redução da dívida de mais de 10 milhões.
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Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
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A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.
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