Rival da adidas teve falência decretada em meio a dívida milionária
A juíza Mariana Motta Minghelli decretou a falência de uma famosa empresa calçadista rival da Adidas. A companhia já estava em recuperação judicial desde 2016, mas não cumpria o plano de recuperação.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A empresa estava localizada no Vale do Paranhana, no interior do Rio Grande do Sul, e teve sua falência decretada após o Ministério Público solicitar a medida.
Com a falência da Crysalis, decretada há 5 anos, a empresa precisou demitir mais de 400 funcionários, o que gerou impactos significativos na economia local e regional, informou o G1, na época.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fábrica calçadista de Três Coroas teve falência decretada e reviravolta inesperada (Foto: Internet)
Além disso, a decisão judicial levanta preocupações sobre a manutenção de empregos no setor calçadista, que já enfrenta desafios significativos.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Dívidas Acumuladas
A dívida fiscal da empresa supera os valores submetidos ao plano de recuperação judicial, totalizando mais de R$ 64 milhões. Durante o período de reestruturação, as dívidas tributárias cresceram em mais de R$ 10 milhões.
Para cumprir a ordem judicial, o administrador judicial nomeado determinou o fechamento das instalações da empresa e adotou medidas de segurança.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O próximo passo envolverá a avaliação do patrimônio da empresa, a continuação das ações de expropriação e o pagamento das dívidas a credores.
Falência (Reprodução – Internet)
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Crysalis voltou ao mercado?
A antiga fábrica da Crysalis, localizada em Três Coroas, teve sua falência decretada em 2018, resultando na demissão de cerca de 400 funcionários na época. No entanto, a Crisdu, uma indústria do setor de vestuário com sede em Igrejinha, adquiriu os ativos da antiga empresa.
De acordo com o administrador judicial, a fábrica e a marca foram adquiridas em um leilão, em uma transação conhecida como Unidade Produtiva Isolada (UPI).
Esse mecanismo é comumente utilizado em processos de falência, onde uma parte da empresa é separada do restante, sem que o comprador assuma os passivos da companhia.
Através dessa modalidade, a Crisdu adquiriu os ativos e planeja retomar a produção no local, com a perspectiva de criar até 300 novos empregos.