Terror de falência é confirmado por Tralli no Jornal Hoje e gera choque terrível na população
Um terror absurdo de falência igual das Lojas Americanas foi confirmado por César Tralli no Jornal Hoje e gerou um choque completo na população com a perda dos produtos que muitas pessoas amavam.
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Segundo informações de César Tralli em maio desse ano, a Light S.A., controladora do Grupo Light, entrou com um pedido de recuperação judicial na 3ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, com uma dívida estimada em R$ 11 bilhões.
O pedido foi feito em caráter de urgência porque, segundo documento emitido pela empresa, “os desafios oriundos da atual situação econômico-financeira da Companhia e algumas de suas subsidiárias se mantêm e vêm se agravando”.
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Rodrigo Cotta, um dos advogados atuantes no caso, afirma que as partes envolvidas no pedido estão “convictas de que, com a recuperação judicial, o Grupo Light vai equalizar seu passivo financeiro”, ou seja, sanará suas dívidas.
O advogado destaca que:
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- a crise da Light, que se agravou nos últimos anos, decorre sobretudo dos altos índices de furtos de energia no Rio de Janeiro;
- a redução do consumo de energia elétrica, os impactos da lei que determina a devolução de créditos tributários e a pandemia da covid-19 também contribuíram para o agravamento da crise;
- com a recuperação Judicial, a prestação do serviço público da Light será mantida.
O QUE ACONTECEU COM AS AMERICANAS?
A Americanas está oficialmente em recuperação judicial. O pedido que a empresa fez para isso foi aceito pela Justiça do Rio de Janeiro. A companhia agora tem 180 dias para elaborar e aprovar junto a credores um plano para sanar suas dívidas e tentar escapar da falência.
A empresa declarou à Justiça ter dívidas de R$ 43 bilhões, tanto junto a outras empresas como pessoas físicas. Isso é mais do que os R$ 32 bilhões que a companhia arrecadou com suas vendas durante todo o ano de 2021 – último dado disponível. Também é cerca de quatro vezes o valor de mercado estimado da Americanas ainda antes do estouro de sua crise repentina: R$ 11 bilhões.
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A crise emergiu quando o então presidente da empresa, Sergio Rial, renunciou ao cargo apenas dez dias após sua posse. Rial disse ter pedido demissão após detectar “inconsistências” de R$ 20 bilhões em balanços divulgados pela companhia.
Essas “inconsistências”, até onde se sabe, seriam fruto da omissão de empréstimos contraídos pela empresa para pagamento de fornecedores. Sem informar isso a investidores e credores, estes entendiam que a companhia estava em situação melhor do que a que realmente se encontra. Assim, as ações da Americanas eram negociadas a preços mais altos e os pedidos de outros empréstimos recebiam tratamento mais favorável.
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