Dívida de R$9,5 bilhões e 31 hospitais: A falência de rede de saúde e beneficiários preocupados em país

Dívida colossal de rede de saúde mostra situação de falência de rede de saúde que deixou clientes na mão e totalmente preocupados
3 min de leitura
http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg

Plano de Saúde / Falência - Montagem: TVFOCO

Dívida colossal de rede de saúde mostra situação de falência de rede de saúde que deixou clientes na mão e totalmente preocupados

O Brasil é conhecido por ser um dos únicos países do mundo que oferece aos cidadãos um serviço de saúde público. Todavia, apesar da existência do SUS, existem diversos planos disponíveis para quem desejar um atendimento ainda mais minucioso.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mas, apesar da ascensão de diversas empresas do segmento, existe uma rede de saúde que lida com situação de falência e deixa beneficiários preocupados em país. Estamos falando da Steward Health Care, uma das maiores dos Estados Unidos.

Criada em 2010, a gigante chegou a administrar incríveis 31 hospitais em oito estados americanos, sendo, ao longo de anos, o símbolo do sucesso do modelo de saúde privado, impulsionado por capital de investimento.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Todavia, em maio de 2024, a rede entrou e protocolou de forma oficial um pedido de falência sob o Capítulo 11 da lei norte-americana, após acumular nada menos que um rombo financeiro estimado em US$ 9,2 bilhões.

A ruína da Steward não apenas abalou o setor de saúde, como também mostrou a fragilidade de um sistema dependente de capital especulativo e operações financeiras complexas. Sendo assim, com base nos portais Wiki e WBZ, trazemos mais detalhes do colapso e consequências geradas por ele no sistema de saúde norte-americano.

LEIA TAMBÉM!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Crescimento exponencial

Em suma, o crescimento da rede de saúde acabou sendo sustentado por um modelo agressivo: o Sale-Leaseback, onde a Steward vendia os imóveis dos seus hospitais para fundos como a MPT. Assim, a rede os alugava de volta por valores altos.

Esse modelo de negócio permitiu uma expansão rápida, porém, gerou um passivo insustentável, agravado pela distribuição de dividendos mesmo com déficits crescentes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Início da ruína

Ademais, entre os anos de 2016 e 2023, a empresa perdeu liquidez e, no ano de 2024, já não conseguia pagar fornecedores, salários e manter serviços. Dessa forma, hospitais acabaram fechado abruptamente, cirurgias foram canceladas e pacientes não receberam atendimento.

Vale dizer que, relatórios exibiram falta de insumos, atrasos crônicos de pagamentos e suspensão de emergências em algumas unidades. Além disso, o CEO e fundador, Dr. Ralph de la Torre, renunciou do cargo em setembro de 2024. A renúncia veio após ser indiciado por desacato pelo fato de não comparecer ao Senado para explicar a situação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Diante da situação, o estado mais afetado veio a ser Massachusetts, levando a governadora Maura Healey a intervir e até desapropriar o Saint Elizabeth’s Medical Center. A crise gerou uma nova legislação estadual, exigindo maior transparência, fiscalização rigorosa e limites ao controle de fundos de investimento sobre hospitais privados.

Pedido de falência

Depois do pedido de falência, uma liquidação se iniciou sendo supervisionada pela Justiça. Já em agosto de 2024, seis hospitais acabaram vendidos por US$ 343 milhões. O plano aprovado para 2025 prevê a venda gradual dos ativos, ações judiciais contra ex-executivos e administração temporária de algumas unidades pelo governo.

Vale dizer que, o encerramento total do processo é esperado para o fim de 2025. Ademais, o caso envolvendo a rede de saúde mostrou a fragilidade de um sistema dependente de endividamento e operações especulativas, levando vários estados americanos a rever legislações.

Qual o melhor plano de saúde em Belo Horizonte?

Em suma, não existe um único “melhor” plano de saúde, pois a escolha ideal depende das necessidades individuais. Mas, opções frequentemente bem avaliadas incluem a SulAmérica, Bradesco Saúde e Amil (destaque pela ampla rede credenciada e baixo índice de reclamações).

Por fim, veja mais notícias sobre planos de saúde clicando aqui.

Autor(a):

Eu sou Kelves Araújo, graduando em Engenharia de Produção Civil pelo IFCE. Apaixonado pelos bastidores da TV, gosto de acompanhar a vida dos famosos e escrever a respeito. Atuo na área desde o ano de 2019, e exerço meu trabalho com muito entusiasmo por gostar do que faço. Minhas redes sociais são: e-mail: kelvis.oliveira@otvfoco.com.br

Sair da versão mobile