Dívidas de 1,7 trilhão e executivos na PRISÃO: Duas empresas gigantes declaram falência em menos de um mês

Falência de companhias afetaram diretamente a crise de país e prejudicaram outras várias terceirizadas

Em agosto deste ano, uma grande multinacional entrou com um pedido de falência na China, causando um enorme prejuízo. No mês seguinte, uma concorrente, que também não aguentou as dívidas, entrou com o mesmo processo.

Primeiro, foi o grupo Evergrande, que já foi a segunda maior incorporadora da China. A crise da empresa já vinha se arrastando há mais de 2 anos, mas, nos últimos meses, a situação ficou insustentável. Desde 2021, eles já não pagavam os empréstimos que haviam feito.

Segundo a CNN, a ação foi registrada no Capítulo 15, na Justiça norte-americana, aberto para auxiliar companhias internacionais. As dívidas chegam a 2,4 trilhões de yuans, a moeda chinesa, que calculada no real fica em torno de R$ 1,7 trilhão, sendo 2% do PIB do país.

A Evergrande, companhia chinesa, pediu com falência com dívidas trilionária (Foto: Reprodução / Facebook)

Mas, a Evergrande não é a única. Ainda de acordo a publicação, a Sunac, que é uma das principais companhias imobiliárias da China, entrou com um pedido de falência este mês, sendo registrada no mesmo capítulo do tribunal de recuperação dos Estados Unidos.

O pedido de proteção foi feito para tentar pagar as dívidas aos credores, evitando agravar ainda mais a crise do país de origem. Como apontou a reportagem da CNN, os débitos giram em torno de US$ 10 bilhões. O processo ainda está andamento para analisar os prejuízos.

Para piorar, as ações da Evergrande vêm despencando nas últimas semanas. Isso porque Du Liang, que é um executivo de alto escalão na unidade de gestão de patrimônio da empresa, teria sido preso junto com outros funcionários por atividade criminosa.

Assim como Evergrande, a Sunac, que também é chinesa, entrou com um pedido de falência com dívidas de US$ 10 bilhões (Foto: WikiCommons)

O que é pedir falência?

É quando companhias empresariais, de todos os portes, acionam a Justiça para tentar resolver as dívidas que já não podem ser pagas com os rendimentos. Com isso, há uma liquidação do patrimônio na intenção de quitar os débitos e terceirizados envolvidos.