Crise milionária: Casas Bahia, Gol, gigante dos shoppings estão com a corda no pescoço
Diversas empresas começaram o ano de uma forma não tão boa, ao ter que fazer negociação com seus credores, após as dívidas evidenciarem crises financeiras consideráveis em sua economia.
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Podemos citar empresas, como Casas Bahia, a General Shopping e a Gol, que saiu na frente e até contratou a consultoria Seabury Capital para se posicionar para uma ampla revisão de sua estrutura de capital, envolvendo renegociações com investidores.
A General Shopping, por exemplo, está em maus lençóis, pois tem títulos de dívida externos (bonds) de mais de US$ 800 milhões e uma disputa na Justiça desde 2019 com esse grupo. Para a Fitch, a situação financeira da dona de 16 empreendimentos imobiliários no país é “insustentável”.
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“Vai ser um primeiro semestre de desdobramentos de casos em andamento e com potencial de surgimento de casos emblemáticos em diferentes indústrias”, confirmou o sócio do escritório Pinheiro Neto, Giuliano Colombo. O sócio afirmou ainda que a empresa irá tentar negociações privadas, para evitar o desgaste do processo de recuperação judicial.
Casas Bahia – foto: reprodução
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Gol – foto: reprodução
Contudo, o cenário pode mudar e ser animador, já que houve a queda do juros e a perspectiva é de que a situação se amenize para as empresas, mesmo que o ambiente ainda seja muito desafiador, e o mais provável é que o número de pedidos de recuperação judicial se mantenha próximo do de 2023.
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Qual a diferença entre recuperação judicial e falência?
A diferença é que a recuperação judicial busca reorganizar as dívidas e permitir a continuidade dos negócios, para assim evitar a falência, que por outro lado, objetiva liquidar os ativos e distribuir os recursos para os credores, de modo a encerrar as atividades da empresa.
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