Doença incurável: Júlia Almeida, de Mulheres Apaixonadas, ressurge irreconhecível e desabafa sobre Manoel Carlos

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

11/02/2025 14h27

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Doença: Júlia Almeida surge e desabafa sobre Manoel Carlos (Foto: Reprodução/Montagem TV Foco)

Aos 42 anos, Júlia Almeida reaparece depois de anos afastada da TV e fala sobre Manoel Carlos

Júlia Almeida, famosa atriz e empresária, voltou a ficar entre os nomes mais comentados do momento. Aos 42 anos, a intérprete que esteve em Mulheres Apaixonadas (2003), da Globo, chocou ao reaparecer e desabafar sobre Manoel Carlos.

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Fora da televisão há pouco mais de 14 anos, a filha do conhecido e renomado autor Manoel Carlos, explicou ao canal Boa Palavra, no YouTube, o motivo de seu afastamento. Ela pegou muitos brasileiros de surpresa ao destacar que se incomoda profundamente por ter seu nome associado ao seu pai.

Sincera, ela admitiu que se revoltou por ser sempre associada ao seu pai em vez do seu trabalho. Por isso, ela explicou que durante uma época ela chegou a nutrir uma revolta por ser: “Júlia, filha de Manoel Carlos”.

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“Ter um nome atrelado à sombra de uma pessoa. Fui vendo que isso não precisava. Sou filha do Manoel Carlos. É óbvio, é meu pai. E fui descobrir recentemente que fiz mais novelas sem ser do meu pai do que do meu pai”, recordou.

Ainda relembrou o quanto foi afetada no início da carreira. “Quando você tem 19, 20 anos, isso incomoda. Porque você está num processo de amadurecimento. E eu sempre fui muito apressada”, começou.

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“Imagina isso quando você é mais jovem, na televisão, já ter sido exposta, tendo sinais desde nascença, está numa novela das oito, ser filha do Manoel Carlos, é muita coisa para uma pessoa. Não estou falando: ‘Ah, coitadinha de mim’. Estou falando o que se passava na minha cabeça. Então, eu ficava com raiva”, acrescentou.

Revolta

“Eu falava: estou aqui fazendo o meu trabalho, eu também acordo às 3 horas da manhã. Era uma coisa injustiça comigo, e fui trabalhando isso na minha cabeça. Então, eu dei uma afastada. Eu tinha muita dedicação por aquilo, muito amor, mas começou a me irritar o que vinha de fora”, explicou a ex-atriz.

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“O externo, que hoje em dia não me incomoda tanto, não vou falar que não me incomoda mais, me incomodava demais. E aí a vida aconteceu, conheci meu ex-marido, casei, fui morar fora. Fiquei dez anos fora. Fui viver minha vida fora do Brasil, que foi muito importante até mesmo para ver se queria ou não voltar a ser atriz”, concluiu.

Doença incurável

Embora muitas pessoas não saibam, a empresária foi diagnosticada com epilepsia em 2008, depois de sofrer uma convulsão na esteira.

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“Acordei no hospital, mas não recebi o diagnóstico imediatamente. O neurologista analisou meu histórico e viu que, como tive três meningites, podia ser um caso de epilepsia”, disse Júlia.

Seu medo era que a doença, se estivesse fora de controle, a incapacitasse. “Me perguntavam se eu tinha medo de olhar nos outros e ver o estigma, o julgamento, mas não. O preconceito nunca passou pela minha cabeça. Meu medo era não conseguir produzir, trabalhar, morar sozinha e cuidar de mim”, explicou ela ao UOL.

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A epilepsia é como se fosse um curto-circuito do cérebro. Sendo assim, a crise epiléptica pode ser convulsiva ou não. Por isso, para o diagnóstico correto, o especialista pede, além da descrição do ocorrido, exames de ressonância magnética e eletroencefalograma.

O que Júlia Almeida anda fazendo?

Em 2017, Júlia deu início a carreira de empreendedora e criou a Florita Beachwear, uma marca de moda focada em itens sustentáveis. Posteriormente, Almeida chegou a fazer uma participação especial na novela “Tempo de Amar” (2018), quando chegou a conclusão de que não quer voltar para os folhetins.

Recentemente, a atriz também assumiu o controle da Boa Palavra, produtora criada por Manoel e sua esposa, Elisabety, em meados de 2005, onde desenvolveu o documentário “O Leblon de Manoel Carlos”, para preservar a obra do autor.

Conclusão

Júlia Almeida se distanciou por se sentir constantemente associada ao nome do pai. A atriz contou como isso a afetou durante sua juventude e como sua busca por uma identidade própria a levou a se afastar da carreira. Atualmente, ela dedica-se ao empreendedorismo e à preservação da obra de seu pai, além de lidar com a epilepsia e desempenhar seu papel como embaixadora da ABE.

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Autor(a):

Sandra Cotrim é jornalista com anos de trajetória no TV Foco, onde atua como uma das principais redatoras na cobertura de televisão, celebridades e atualidades há mais de quatro anos. Assim, com forte apuração jornalística e olhar analítico, dedica-se a informar o público com credibilidade, profundidade e atenção aos bastidores do mundo da TV.

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