Dor de cabeça, tontura e+: 6 sinais indicam que um AVC está a caminho e idosos 60+ devem correr pro hospital

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

15/05/2024 10h15

5 min de leitura

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Saiba quais são os 6 sinais de um AVC e salve vidas (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/Freepik)

Descubra os 6 sinais alarmantes que indicam quando uma pessoa está tendo um AVC

AVC (Acidente Vascular Cerebral)  é um perigo iminente, principalmente em pessoas de idade avançada.

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Segundo a OMS, essa doença que também é conhecida popularmente como derrame., atinge cerca de 17 milhões de pessoas no mundo e mais de 6 milhões chegam a óbito.

No Brasil, a situação é tão crítica quanto! Em um ano, cerca de 400 mil pessoas são acometidas pela doença, das quais aproximadamente 100 mil não resistem.

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E ainda que o indivíduo resista, a doença tem grande probabilidade de consequências severas prejudicando o bem-estar do paciente.

Pessoa idosa sentindo sintomas de AVC - Foto Reprodução Internet
O AVC atinge na maioria das vezes pessoas acima dos 60 anos (Foto: Reprodução/Freepik)

Como mencionamos no inicio deste texto, a doença é ainda mais perigosa quando falamos dos idosos, formando o maior grupo de risco.

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De acordo com o portal Cora Senior, acredita-se que sua incidência é maior após os 65 anos, e a probabilidade de acontecer dobra a cada década após os 55 anos.

É uma doença, portanto, predominante entre idosos, sendo a segunda maior causa de morte e a primeira de incapacidade no Brasil.

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Entendendo mais sobre a doença

AVC ocorre quando há um bloqueio em uma das artérias que fornecem sangue ao cérebro.

Esse bloqueio pode reduzir o fluxo sanguíneo e o oxigênio levado ao cérebro, e isso culmina na morte das células cerebrais. 

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Caso a circulação não consiga ser recuperada de forma rápida, o dano cerebral pode ser permanente.

Por isso, o reconhecimento dos sinais de alerta e encaminhamento rápido ao atendimento médico são tão importantes para salvar a vida e evitar sequelas.

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O AVC ocorre quando há um bloqueio em uma das artérias que fornecem sangue ao cérebro (Foto Reprodução/Freepik)

Nós temos dois tipos de AVC:

AVC Isquêmico: é o tipo mais comum que acomete cerca de 80% dos pacientes. Nesse tipo, há a restrição do fluxo sanguíneo em uma artéria, provocando a interrupção da oxigenação da área cerebral. Ela pode ser causada por coágulos que se formam dentro do vaso sanguíneo da área cerebral (trombo) ou coágulos que se formam em outras áreas e percorre a circulação até obstruir o caso (êmbolo).

    AVC Hemorrágico: acomete 20% dos pacientes e é mais grave que a isquêmica. Aqui há o extravasamento do sangue em determinada área cerebral, provocando uma hemorragia, que é proveniente da ruptura ou lesão de uma artéria.

    Os 6 sinais de um AVC Isquêmico:

    Veja abaixo os 6 sinais que uma pessoa pode apresentar em casos de AVC para que você consiga socorrê-la o mais breve possível e encaminha-la correndo ao hospital:

    • Dificuldade para falar e entender o que outros estão falando;
    • Paralisia ou dormência no rosto, braço ou perna, em apenas um lado do corpo;
    • Dor de cabeça súbita e intensa;
    • Tontura que pode ser acompanhada por vômitos;
    • Perda da coordenação motora;
    • Visão turva ou perda de visão em um ou ambos os olhos.

    Teste SAMU:

    Segundo o portal Clínica Lúcidio Portela, existe uma maneira ainda mais eficiente de identificar um AVC, além dos seis sinais acima, aplicando o que chamam de teste SAMU:

    • Rosto: peça para a pessoa sorrir. Ela apresenta um dos lados do rosto caído?
    • Braços: peça à pessoa para mover os braços. Ela não consegue levantar ou mover o braço?
    • Discurso: peça à pessoa para repetir uma frase simples ou cantar o trecho de uma música. Ela apresenta fala arrastada ou estranha?
    • Urgente: chame uma ambulância ou leve a pessoa ao pronto atendimento mais próximo.
    Teste SAMU (Foto Reprodução/Hospital Divina Providência)
    Teste SAMU (Foto Reprodução/Hospital Divina Providência)

    MAS ATENÇÃO! Essas são apenas maneiras preventivas para se conseguir um socorro IMEDIATO, o diagnóstico do AVC isquêmico é feito APENAS com base na avaliação clínica, com exames complementares de diagnóstico por imagem.

    Quais são procedimentos comuns feitos no Hospital quando um paciente apresenta sinais de AVC?

    O tempo de entrada no setor de emergência até a confirmação por exame de imagem precisa ser o mais curto possível, sendo assim, o exame de tomografia computadorizada (TC) do crânio é o mais solicitado.

    Em casos de emergência, o exame de TC pode ficar pronto em poucos minutos, e os resultados rápidos permitem que o médico visualize imagens internas da cabeça com alta resolução.

    O médico também pode solicitar uma ressonância magnética (RM), visto que o mesmo permite a visualização de imagens detalhadas dos vasos sanguíneos, possibilitando estudar o tamanho e a localização da região afetada muito rapidamente.

    Por fim, pode ser aplicado também uma ultrassonografia das artérias vertebrais e das carótidas (ecografia) para estudar o interior das artérias e uma angiotomografia das artérias do pescoço e do cérebro para avaliar obstruções do fluxo sanguíneo arterial para o cérebro.

    Além disso, os exames auxiliam a identificar possíveis chances de outro acidente vascular cerebral isquêmico ocorrer.

    Segundo o portal WareLine, o tempo médio de internação hospitalar em decorrência de um AVC é de oito dias, segundo levantamento.

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    Autor(a):

    Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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