Dorival Jr informa a diretoria do Corinthians sobre a chegada de reforço que vai assumir a vaga deixada por Carrillo
O Corinthians ainda comemorava a vitória sobre o Palmeiras na Copa do Brasil quando veio a notícia que mudou o clima no vestiário. Acontece que André Carrillo, peça-chave no esquema de Dorival Júnior, sofreu uma lesão séria no tornozelo. O diagnóstico não deixou espaço para otimismo imediato: problema ligamentar, cirurgia marcada e pelo menos dois meses sem jogar. De repente, a euforia cedeu lugar à necessidade de resolver um quebra-cabeça. E foi aí que Dorival apontou para dentro do próprio elenco e enxergou no garoto André Luiz uma solução que poucos imaginavam tão cedo.
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André Luiz tem apenas 18 anos, nasceu em 2006 e já vinha treinando com o grupo principal. Não é um novato assustado com o ambiente, mas também não é um veterano. Além disso, ele chegou ao radar do treinador pela mistura de força física, personalidade e capacidade de cumprir função semelhante à de Carrillo. Dorival não titubeou. Entre buscar fora ou apostar no que já conhece, preferiu a segunda opção. Não só por confiar no talento, mas também porque, no Corinthians, lançar jovens virou parte do discurso e, aos poucos, da prática.
O treinador vem tratando a base como um laboratório vivo. Gosta de ver como os garotos reagem ao peso da camisa, se engolem a pressão ou se crescem com ela. No caso de André Luiz, as respostas nos treinos foram animadoras. Não é um substituto idêntico ao peruano, mas oferece alternativas que podem até mudar a maneira como o time joga. Ele marca, se apresenta para o jogo e, acima de tudo, não se esconde.
Optar por alguém da base também ajuda a manter o espírito do time. O jovem já entende o que significa vestir o manto alvinegro, conhece o ambiente e se encaixa na dinâmica do vestiário. Além disso, evita a adaptação demorada que costuma acontecer com reforços vindos de fora. É uma solução prática e, ao mesmo tempo, simbólica: mostrar que a resposta para uma crise pode estar a poucos metros de distância, no campo ao lado.
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Quem é André Luiz?
Claro que não é uma aposta sem risco. André Luiz ainda não viveu uma sequência no profissional, e a exigência física da Série A e das fases decisivas da Copa do Brasil é alta. Mas Dorival sabe que não existe formação sem risco. Contuso, se ele conseguir se adaptar, pode transformar a chance em trampolim. Caso contrário, ainda assim terá ganhado experiência para voltar mais forte.
Além disso, a ausência de Carrillo até o fim do ano, algo que já se cogita internamente, dá tempo para o garoto mostrar serviço. Concorrentes no elenco existem, como Breno Bidon, mas André Luiz carrega um perfil físico e mental que agrada ao treinador. Porém, não será uma disputa simples. Cada treino vai contar como se fosse final, e cada minuto em campo pode decidir seu lugar no time.
Por fim, a torcida já começa a se dividir entre a preocupação com a perda de Carrillo e a curiosidade para ver o novo nome em ação. No Corinthians, a base sempre desperta algo especial no torcedor, talvez por representar esperança em meio há tempos duros.
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